Lean construction: quais as vantagens?

Você sabe o que é Lean Constrution na construção civil? Esse conceito, que surgiu dentro da indústria automobilística, traz grandes benefícios à cadeia construtiva no mundo inteiro e vem crescendo também no Brasil. Leia esse post para entender o conceitos, seus benefícios e aplicabilidades. O que é Lean Constrution? Lean Constrution ou Construção Enxuta é uma metodologia que identifica e elimina o desperdício, além de melhorar a produtividade e reduzir tempo de execução. O resultado são projetos mais eficientes e seguros. Esse conceito Lean surgiu dentro da linha de produção da Toyota, que resultou não só em maior produtividade mas também em melhor qualidade e eficiência. Como o desperdício sempre foi um calcanhar de Aquiles dentro da indústria construtiva, a metodologia Lean Constrution surgiu como uma resposta aos anseios de muitos profissionais do setor. Só para se ter ideia, nos processos vigentes na cadeia construtiva, 6% a 30% de desperdícios já são previstos. No Lean Constrution, existem pelo menos oito tipos de desperdícios que são evitados: superprodução, espera, talento não utilizado, estoque, defeitos, movimento e processamento extra. Além disso, o Lean é uma mentalidade que traz uma visão de melhoria contínua, aproveitando de forma eficiente todos os recursos disponíveis. Assim, os princípios de Lean Constrution são: Valor: especificar o que é valor para o cliente; Fluxo de Valor: alinhar as atividades na melhor sequência; Fluxo Contínuo: realizar as atividades sem interrupção; Produção Puxada: produzir somente o necessário, quando necessário e se for solicitado; Perfeição: buscar a eficiência e sempre o que há para ser melhorado. Esses princípios vão resultar em: Melhoria da qualidade; Aumento da produtividade; Custos de operação reduzidos, por exemplo, identificação de excesso de estoque; Operações desnecessárias reduzidas, por exemplo, transportes desnecessários; Execução avançada. Nem é preciso dizer o quanto a indústria da construção pode ganhar com a mentalidade Lean, especialmente porque ao usar o método vai evitar atrasos e melhorar também os prazos de entrega, o que traz grandes benefícios financeiros, como melhor ROI (Retorno Sobre Investimento). Lean Constrution e o BIM O Lean Constrution tem sido utilizado como um método avançado de gerenciamento de projetos na construção civil. Ainda que cada obra seja diferente, ao contrário de uma linha de produção automotiva, o Lean Constrution sempre traz lições a serem levadas para a próxima empreitada. No Lean Construction Management, há: Padronização de fluxo de trabalho; Antecipação da identificação de falhas e riscos; Adaptabilidade para melhorias; Grande foco no trabalho em equipe, valorizando respeito, confiança e desenvolvimento de parcerias. Inclusive, a definição desse processo de gerenciamento na construção pela organização norte-americana Lean Constrution Institute é: sistema baseado em colaboração que se baseia em compromissos e responsabilidades. Nos projetos com gerenciamento Lean, as equipes não só buscam maneiras de eliminar o desperdício como se integram por meio de ferramentas colaborativas. Só por essa última característica já é possível perceber a compatibilidade do Lean Constrution com o BIM que tem grande foco no processo de trabalho colaborativo e na redução de custos e desperdícios. Mas o que é BIM?   O BIM (Building Information Modeling, ou Modelagem da Informação na Construção, na tradução) é uma metodologia de trabalho colaborativa que apresenta um processo inteligente baseado em um modelo único de uma obra em 3D. Essa plataforma, amparada nos pilares pessoas, processos e tecnologia, fornece aos profissionais da arquitetura, engenharia e construção, informações muito precisas e ferramentas para planejar, projetar, construir e gerenciar com mais eficiência a edificação de prédios comerciais, residenciais ou obras de infraestrutura. Para profissionais do setor, essa caminhada do Lean Constrution no Brasil e do BIM deve ser cada vez mais próxima no país, porque a partir da publicação do decreto 9.377, em 17 de maio de 2018, o Governo Federal, por meio da Estratégia BIM BR, determinou prazos para que alguns projetos-pilotos do setor público fossem elaborados obrigatoriamente por essa metodologia. Em 2019, esse decreto sofreu algumas alterações. O primeiro prazo determinado é 2021 para que as empresas envolvidas com obras do setor público utilizem exclusivamente a tecnologia BIM nos processos construtivos. Em 2024, será o segundo prazo, quando haverá obrigatoriedade da compatibilização, planejamento e orçamento em BIM. Em 2028, o ciclo estará completo com a área de manutenção e As-Built. Por isso, a implantação do BIM nas empresas é um processo sem volta, vai exigir treinamento e qualificação para o mercado. O que clientes vão valorizar no Lean Constrution e no BIM? São diversas razões para associar o BIM com o Lean Constrution, como: Ambos ajudam a entender o que o cliente valoriza; Reduzem, erros e falhas, e, consequentemente, estresses; Melhoram fluxo de informação e comunicação entre todas as partes envolvidas da obra; Reduzem custos e agiliza fluxo de fornecimento de materiais: dados apontam que 20% da eficiência é perdida na espera de materiais e equipamentos; Conclusão A produtividade e a rentabilidade podem ser os motivos mais chamativos para adotar a metodologia, porém, lembre-se que Lean Constrution, na construção civil, tem benefícios que vão além, como as melhorias na segurança, no cronograma do projeto reduzido, na sustentabilidade ambiental e até mesmo em mais foco da equipe da supervisão na gestão dos trabalhadores. A mudança é inevitável. Se você entendeu o Lean Constrution, o que é, e seus benefícios na compatibilização com o BIM, também vai entender que não é possível mais conduzir obras com métodos obsoletos da indústria construtiva tradicional. Um ambiente que trabalha com os conceitos da Lean Constrution vai revelar mais abertura, transparência e colaboração na equipe, que, além de tudo, está voltada para beneficiar diretamente os clientes. 

Lean Constrution ou Construção Enxuta é uma metodologia que identifica e elimina o desperdício, além de melhorar a produtividade e reduzir tempo de execução. Leia mais aqui.

Projeto arquitetônico em BIM: o futuro já chegou!

Papéis vegetais e pranchetas sempre fizeram parte da vida dos profissionais da arquitetura. Depois da era dos softwares, esse cenário mudou um pouco, mas hoje o projeto arquitetônico em BIM é muito superior a toda evolução que já houve no setor. O BIM (Building Information Modeling, ou Modelagem da Informação da Construção) é muito mais que um software, é uma metodologia de trabalho colaborativo, que integra os pilares pessoas, tecnologia e processos; e que tem facilitado muito a criação e gestão dos arquitetos.  Entenda porque a arquitetura está no meio da maior transformação já ocorrida desde a chegada dos computadores. O que é projeto arquitetônico em BIM? Um projeto arquitetônico nada mais é que a representação gráfica de uma obra de arquitetura, com notas e especificações; pode ser um projeto arquitetônico residencial, um edifício, um hospital ou até obras de infraestrutura, como pontes.  Já um projeto arquitetônico em BIM tem a mesma definição somando a modelagem 3D da informação. Dentro da sigla BIM, a palavra informação tem importância fundamental. A metodologia BIM permite aplicabilidade em todo o ciclo de vida das edificações, porque garante suporte aos arquitetos durante todo o processo de design, ou seja, durante toda as as etapas de um projeto arquitetônico, do desenvolvimento, concepção e execução. A ideia aparentemente é bem simples: o BIM traz um único modelo digital em 3D de uma construção, que vai servir para o trabalho de todos os profissionais envolvidos na cadeia construtiva, dos arquitetos aos construtores, passando por engenheiros de infraestrutura, ambientais, consultores, etc. Mas é importante saber que o processo em BIM começa sempre dentro do escritório de arquitetura. Isso significa que esse projeto arquitetônico em 3D passa por uma integração multidisciplinar de dados do projeto, que agrega todas as informações pertinentes a cada fase. O que vai resultar dessa integração é um banco de dados composto pelo modelo tridimensional completo, composto por todas as propriedades definidoras de seus componentes, materiais e características específicas, além de: Ciclo de Manutenção; Parâmetros para levantamento de quantidades e custos; Análises acústicas, energéticas, estruturais e conformidade com legislação e normas, etc Com isso, o projeto arquitetônico em BIM vai permitir a criação de simulações virtuais que são realmente semelhantes ao que vai virar um modelo real, com um  processo organizado e estruturado, permitindo aos inúmeros participantes de uma obra fazer suas interações no mesmo modelo, proporcionando que as interferências sejam automaticamente atualizadas. Qual é a expectativa para uso do BIM? Segundo o Instituto Americano de Arquitetos mais da metade de todas as práticas de arquitetura nos Estados Unidos já usam o BIM. De acordo com informações da Autodesk, de 2013 a 2014, houve um crescimento de 400% na adoção da metodologia. A expectativa é que em pouco tempo, o uso seja de 100% de todos os profissionais e empresas da cadeia construtiva em todo país. Mas aqui no Brasil não será diferente, porque um decreto governamental já estipulou prazos para uso obrigatório do BIM, especialmente para as obras públicas. Isso significa que o crescimento do uso do BIM é irrefreável. O decreto 9.377, publicado em 17 de maio de 2018, com alterações sofridas em 2019, determinou que, por meio da Estratégia BIM BR, alguns projetos-pilotos já trabalhem obrigatoriamente com a metodologia BIM. O primeiro prazo é 2021, que obriga que esses  projetos do setor público sejam realizados em BIM. Já em 2024, que é o segundo prazo, haverá uma obrigatoriedade de compatibilização, planejamento e orçamento em BIM, e por fim, em 2028, será necessário fechar o ciclo com a área de manutenção e As-built. É preciso mais qualificação dos profissionais Essa modernidade, que já está caminhando a passos largos no país, promete fazer grandes transformações e proporcionar imensas melhorias no setor construtivo, desde os resultados das obras, em questões de estética e segurança, como na fase anterior de redução dos custos. Em um país como o Brasil, com suas dimensões continentais, o BIM servirá para modernizar intensamente uma indústria que é considerada uma das mais importantes do mundo, criando negócios na ordem de mais de trilhões de dólares anuais em todo o planeta. É por isso que os arquitetos e profissionais da cadeia construtiva precisam investir em qualificação em BIM o quanto antes, como uma pós-graduação em BIM, porque muito em breve, seja para obras públicas ou privadas, essa exigência será um fato. Quem não souber trabalhar com essa nova plataforma, vai ficar de fora do mercado. Além disso, como a implantação do BIM exige uma certa complexidade, as empresas também precisam investir o quanto antes nesse processo. Para começar, a primeira dica é apostar em treinamentos com todos os profissionais ligados à cadeia construtiva da organização. Como fazer um projeto arquitetônico em BIM? O BIM promoveu uma evolução incrível para a Arquitetura e Urbanismo, porque com essa metodologia, a maneira como se elabora um projeto arquitetônico é gritantemente diferente do tempo das pranchetas. O projeto arquitetônico em BIM ganha melhor decisão de design, sustentabilidade e desempenho da construção ao longo do ciclo de vida do projeto. Utilizando a metodologia, ao invés de desenhar linhas, os arquitetos trabalham com montagem de objetos tridimensionais inteligentes, ou seja, geometrias. Os projetos arquitetônicos com modelagem BIM podem incluir produtos e até materiais reais, que serão incorporados à geometria, características e custos do modelo, ou seja, em todas as etapas da obra. Essas possibilidades geram um grande aumento de eficiência e produtividade. Só para se ter ideia, quando um objeto é retirado de um pavimento no projeto arquitetônico completo de um edifício, vai sumir automaticamente da planta, do corte e do quantitativo. Isso significa que sejam projetos arquitetônicos de casas, edificações comerciais ou industriais e obras de infraestrutura, quando elaborados em BIM, permitem um desenvolvimento muito mais realista, que pode sofrer ajustes de forma muito fácil, conforme a necessidade dos clientes de cada arquiteto. As edificações também ganham muito mais eficiência e são projetadas para durar muito mais. Portanto, se houver alguma alteração de uso e necessidade de reforma, com o BIM, será possível saber qual é a viabilidade da obra para o novo uso. Mais valorização profissional Os arquitetos também terão uma grande valorização de seu trabalho, porque não ficarão sujeitos à concorrência desleal de leigos que conseguem usar programas de desenho arquitetônico e se arriscam na elaboração dos projetos. Os profissionais que usam essa plataforma tecnológica precisam entender muito de arquitetura, ter noção exata dos parâmetros, critérios e propriedades para a criação de cada projeto. Isso quer dizer que a apresentação de projeto arquitetônico com essa tecnologia é para os profissionais do setor. Ferramentas BIM para os projetos arquitetônicos Diversas ferramentas permitem interação em BIM para melhorar ainda mais a vida dos arquitetos durante a criação de um projeto arquitetônico, um dos mais populares é o Revit, mas há também outros, como Graphisoft Archicad, Nemetschek Allplan, Tekla BIMSight e Bentley AECOSim. Muitas desses softwares vão permitir integração entre disciplinas, compatibilizações com o BIM, análises de qualidade de modelo e atendimento às normas. Conclusão Pode ser até um grande desafio, mas a partir de já, vai ficar muito fácil para um arquiteto decidir se vai querer apresentar só projeto arquitetônico em BIM. Basta perguntar se ele quer projetos com mais qualidade e flexibilidade, com mais rapidez de elaboração e informações ou custos mais baixos e mais controle. Com essas possibilidades, quem não iria querer?

Um projeto arquitetônico em BIM é a representação gráfica de uma obra de arquitetura, com modelagem 3D, com notas e especificações. Pode ser um projeto arquitetônico residencial, comercial, um hospital ou até obras de infraestrutura, como pontes.

Revit: tudo o que você precisa saber

Se você é um profissional da cadeia produtiva da construção, fique atento a essa palavra: Revit. Esse software já proporcionou uma verdadeira revolução nos universos da arquitetura e da engenharia. Atualmente, quem é da área tem praticamente obrigação de adquirir o conhecimento sobre o Revit, se não quiser ficar ultrapassado no mercado.  Quer saber mais sobre esse tema? Então, leia até o final deste post. O que é Revit? O Autodesk Revit é um software baseado em BIM (Modelagem de Informações da Construção, ou no inglês, Building Information Modeling) e suas ferramentas foram criadas para dar suporte ao BIM, que é uma metodologia colaborativa de trabalho, com  processos integrados em toda a cadeia, permitindo a criação de um modelo inteligente a partir de todos os dados armazenados. O Revit vai funcionar como um banco de dados único que pode ser compartilhado entre os vários usuários de uma cadeia construtiva, como arquitetos, engenheiros, paisagistas, projetistas, construtores, etc A maior parte dos projetistas usa o AutoCAD. Esse software, de propriedade da Autodesk, se baseia na plataforma CAD (Computer Aided Design), que é uma ferramenta de desenho para criar geometria básica. Muito mais avançado, o Revit cria a geometria baseada em informações do mundo real de forma tridimensional. Essa modelagem de informações vai permitir produzir digitalmente uma construção antes de edificá-la na forma física, ou seja, com as ferramentas do Revit será possível criar modelos para projetar, construir e gerenciar os edifícios ou qualquer outra infraestrutura com visualização 3D. Todo o projeto é traçado utilizando modelos tridimensionais para criar, por exemplo, no caso de um edifício, o design, as paredes, estrutura, tetos, pavimentos, portas, sistema elétrico e hidráulico, e várias outras etapas de uma construção.  Os componentes paramétricos do software foram criados usando um editor de famílias Revit (sistemas, componentes carregáveis e locais). Além disso, todas as relações entre as visualizações, componentes e anotações em qualquer um dos elementos do modelo são propagadas automaticamente. Além da completa versão Revit, que é para as áreas de arquitetura, estrutura e instalações prediais, há outra versão, que é o Revit LT (light), que é mais simples e não possui as ferramentas de instalações, algumas ferramentas de estrutura (ferragem, análise, etc) e ferramentas de colaboração: O que são famílias do Revit? De acordo com as definições do próprio software, esses blocos do Revit representam “um grupo de elementos com um conjunto comum de propriedades de parâmetros e uma representação gráfica relacionada”. Famílias do sistema: são grupos pré-definidos, como telhado, parede, piso, rampa, forro, escada, etc. Famílias de componentes: pode ser carregada a partir de arquivos externos ou elaborada do zero, produzindo uma família personalizada do Revit. Podem ser usadas em itens como portas, janelas, colunas, vigas, etc. Famílias no local (in-place): elementos únicos, construídos a partir de uma necessidade do projeto e em situações bem específicas, porque muitas vezes uma família convencional não vai atender às necessidades do projeto. Podem ser utilizadas em momentos como a instalação de molduras em gesso, rodapés, etc. O que o Revit faz? Essa visão ampliada sobre um empreendimento, proporcionada pelo Revit, vai possibilitar mais precisão e agilidade no processo da realização de um obra. Os modelos ganham melhor coordenação em equipes multidisciplinares porque permitem analisar, simular e estruturar sistemas de uma forma que antes eram realizados por representações em papel.  Aquela metodologia mais antiga, das pranchetas e papéis vegetais, eram a forma de integrar os projetos, mas sempre havia algumas incongruências quando as várias visões dos inúmeros profissionais envolvidos eram sobrepostas. O próprio surgimento do CAD já possibilitou que os desenhos fossem automatizados e melhorasse esse sistema. Porém, o Revit permite a criação de um modelo único que vai abranger todas as áreas, sem a necessidade de realizar tabelas, desenhos ou imagens separadas. O software permite que os usuários trabalhem em edifícios ou obras estruturais inteiras ou formas 3D individuais no ambiente de editor de família Revit. Essa plataforma de design, além de permitir um modelo único para um empreendimento ou obra de infraestrutura, o Revit também vai fornecer documentação integrada com as informações da construção, que vão possibilitar não só conceituar mas também projetar, fazer simulações com um modelo virtual e documentar, antes que qualquer ação física seja iniciada. Nesse modelo central único, os profissionais conseguem trabalhar com mais eficiência e agilidade porque já contam com todas as informações necessárias, como  quantitativos, planilhas de orçamento, perspectivas de qualidade e outros aspectos de uma obra. Quais as vantagens do Revit? Esse software, criado para criar desenhos e modelos virtuais para um projeto, vai combinar o projeto arquitetônico, o projeto de engenharia estrutural e modelos MEP para coordenação, com isso, vai possibilitar a redução de custos, eliminação de retrabalhos, evitar atrasos e até extinguir muitos conflitos que ocorrem nas construções. Mas há diversos outros benefícios do software: Ideal para qualquer tipo de obra porque traz um modelo virtual preciso; Garante mais otimização do tempo com desenvolvimento mais rápido dos projetos; Projetos estruturais (elétrica, mecânica predial, hidráulica, etc) são compatibilizados com o projeto arquitetônico; Todas as alterações são realizadas em conjunto, ou seja, quando uma modificação é incluída, aquele dado será automaticamente atualizado na documentação e em todo o projeto; Com a centralização das informações, a comunicação é ampliada. As equipes colaborativas vão se conectar a partir do compartilhamento dos trabalhos que poderão ser acessados de qualquer lugar; Com essa modelagem integrada, também é possível evitar erros que são comuns na cadeia construtiva, consequentemente, as economias serão muito maiores. Por que fazer um curso de Revit? O BIM representa um futuro que já chegou dentro dos processos construtivos. Quem ainda não tem esse conhecimento precisa urgentemente se reciclar por meio de um curso de Revit. Devido à publicação do decreto no. 9.377, de 17 de maio de 2018 -- que sofreu atualização em 2019 --, o Governo Federal determinou, através da Estratégia BIM BR, prazos para alguns projetos piloto trabalharem, obrigatoriamente, com essa metodologia.  O primeiro prazo é 2021, obrigando que os projetos sejam feitos com o BIM. Em 2024, sendo o segundo prazo, já haverá a obrigatoriedade de compatibilização, planejamento e orçamento em BIM, e por fim, 2028, quando será necessário fechar o ciclo completo com a área de manutenção e As-built. A exigência do setor será tão grande que as pessoas vão precisar se aprofundar de forma mais intensa, caso não tenha recebido esse conhecimento na universidade ou até mesmo se for um profissional que sempre teve sua base de trabalho em outras metodologias. O Revit exige também uma mudança de mindset nos profissionais e um processo complexo para implantação nas empresas. Para tanto, estudar mais profundamente é essencial para ter destaque no setor de hoje em diante.

O Autodesk Revit é um software baseado em BIM (Modelagem de Informações da Construção, ou no inglês, Building Information Modeling) e suas ferramentas foram criadas para dar suporte ao BIM.

Metodologia BIM ou Tecnologia BIM?

Metodologia BIM ou Tecnologia BIM? Termo razoavelmente novo dentro da cadeia produtiva da construção no país, o BIM (Building Information Modeling ou Modelagem da Informação na Construção) ainda gera dúvidas em muitos profissionais da área. É metodologia BIM ou tecnologia BIM? Se você é arquiteto, projetista, engenheiro ou construtor e quer saber muito mais sobre o assunto, leia esse post até o fim. BIM: revolução na cadeia produtiva da construção civil O conceito BIM já existe há mais de 30 anos, um dos pioneiros nesses estudos para a melhoria dos processos construtivos foi o professor Chuck Eastman, do Instituto de Tecnologia da Georgia. Mas, a partir do aprimoramento da tecnologia ano após ano, essa terminologia veio ganhando força, especialmente depois que diversos países vêm utilizando a abordagem de forma bem-sucedida na cadeia produtiva da construção.  Por ser  caracterizado por uma filosofia integrativa de trabalho, podemos dizer que o BIM é uma metodologia na área da construção civil, baseada em uma tecnologia de projetos em 3D. Não se trata de um software, mas quem olha apenas as palavras Tecnologia BIM  pode não entender que por trás delas está um conceito muito mais amplo e que é revolucionário dentro do setor. A metodologia BIM está focada em uma mudança de mindset total na área, que já chegou em outras partes do mundo, vem crescendo no Brasil e não vai parar. Isso porque no  país, devido à publicação do decreto no. 9.377, de 17 de maio de 2018 -- que sofreu atualização em 2019 --, o Governo Federal determinou, por meio da Estratégia BIM BR, prazos para alguns projetos piloto trabalharem, obrigatoriamente, com essa metodologia. O primeiro prazo é 2021, obrigando que os projetos sejam feitos com o BIM. Em 2024, é o segundo prazo, quando  já haverá a obrigatoriedade de compatibilização, planejamento e orçamento em BIM, e por fim, 2028, quando o ciclo completo com a área de manutenção e As-built será fechado. Quando o Governo torna algo obrigatório para os assuntos envolvendo o setor público, a reação vem em cadeia para o setor privado. Quem não quer ficar de fora dessa tendência, vai precisar ganhar conhecimento e reciclagem. Grupamento de informações O BIM é um processo que utiliza a tecnologia para gerar um agrupamento de informações, que serão armazenadas durante o ciclo de vida de uma obra, empreendimento, bairro ou até cidade. Essa metodologia vai facilitar a tomada de decisões, diminuição de erros e redução de custos. Quem é profissional do setor da construção sabe que, dentro da cadeia produtiva, existem diversas deficiências que acabam por dificultar as interações e processos ligados aos diversos subsetores envolvidos dentro de uma obra. O uso das diversas tecnologias que existem dentro da Metodologia BIM vai reduzir essas deficiências e proporcionar mais integração entre os envolvidos em um projeto de construção, com processos mais colaborativos e interconectados.  Ganha-se em diversos aspectos, como, por exemplo, no monitoramento do canteiro de obras às estimativas de tempo e custos,  na manutenção e disposição da construção, no gerenciamento da obra e até mesmo no quesito sustentabilidade.   Três pilares da Metodologia BIM Para trabalhar com o conceito integrativo da Metodologia BIM, é preciso investir em 3 pilares que devem caminhar sempre juntos: tecnologia, pessoas e processos.  É como se fizéssemos uma analogia como uma orquestra, que precisa de todos os instrumentos sendo executados juntos para uma melhor harmonia musical. Tecnologia Profissionais da área sabem: a construção civil é uma área de alta complexidade e envolve uma rede tão grande de informações que pode provocar certos “curtos circuitos” quando todos os envolvidos não estão bem integrados. Para a tecnologia BIM, diversos softwares foram elaborados no sentido de promover trabalho integrativo entre os diversos segmentos dos setores de arquitetura e engenharia. Alguns dos exemplos dentro da área de engenharia e arquitetura são o Revit, o ArchiCAD, o TQS, o QiBuilder, entre outros. Essa tecnologia vai dar o suporte para operação, equipamentos e programas, segurança e armazenamento de arquivos necessários. Além disso, esses softwares promovem automação e otimização do projeto, manipulando dados para proporcionar a opção de milhares de simulações para todo o ecossistema do empreendimento. Pessoas Uma filosofia integrativa de trabalho precisa envolver as pessoas na evolução do processo tecnológico. Todos os profissionais precisam conhecer a metodologia BIM/tecnologia BIM e abrir a mente para fazer uma despedida efetiva de métodos antigos de trabalho. Todos os interessados nos projetos, como projetistas, fornecedores, construtores, arquitetos, consultores, engenheiros e todos os outros profissionais deverão se adaptar à nova forma de trabalhar, porque a colaboração é um verdadeiro processo no qual precisam aprender a trabalhar juntos em direção a um mesmo objetivo. Se todos enxergam de uma maneira diferente e observam o seu próprio ponto de vista e necessidade para o projeto, é preciso mostrar que os pontos de vista sobrepostos pela metodologia/tecnologia BIM poderão gerar mais valor ao projeto. Todos precisam entender que o novo sistema vai proporcionar mais economia, rapidez em cronogramas, cálculo de suprimentos, simulações de possíveis mudanças e mais qualidade técnica. Esse pilar é importantíssimo porque as diretrizes da nova metodologia vão exigir profissionais preparados para atender o mercado do país, que caminha para um grande desenvolvimento. Processos Quando um método inovador surge, novos processos internos e externos para trabalhar com a nova ferramenta também se fazem necessários, não só no que se refere aos processos internos, mas também as empresas envolvidas na cadeia. A nova premissa exige novos planos, fluxos de trabalho, arquivos, definição de funções, comunicação e informações sejam transmitidas de forma remodelada. A implementação da metodologia BIM também é complexa e exige um tempo razoável para absorção de seus conceitos. Porém, os processos BIM vão gerar mais eficiência.  Então, não é possível pensar em introduzir o BIM em uma organização se não for implementada essa reestruturação estratégica. A introdução dos novos processos, junto com os pilares tecnologia e pessoas, vão afunilar em Procedimentos, Normais e Boas Práticas para documentar e padronizar toda essa nova nova colaboração multidisciplinar. Conclusão Ao analisar que todas as obras são diferentes, mas que agora existe uma solução revolucionária para problemas que são comuns dentro do universo da construção, o BIM é praticamente um conhecimento obrigatório para os profissionais da área. De agora em diante, não é possível estar no mercado sem conhecer essa ferramenta que vai promover uma nova dimensão de ganhos e consciência dentro do setor no nosso país. Quem souber enxergar longe (e nem precisa ser tão longe assim, porque as provas já estão bem à vista) vai entender que o futuro já chegou com essa nova plataforma.

É metodologia BIM ou tecnologia BIM? Por ser caracterizado por uma filosofia integrativa de trabalho, podemos dizer que BIM é uma metodologia.

O que é BEP?

O BIM EXECUTION PLAN ou Plano de Execução BIM é o documento de ponto de partida de qualquer projeto em BIM. Nele, além das regras claras de trabalho entre os participantes, constará todo o fluxo de trabalho, hierarquia de pessoas, de arquivos, metodologia de trabalho de será em links no modelo federado ou não, quais […]

O que é LOD?

O termo LOD (Level of detail ou Level of development) veio dos EUA para classificar tipos de modelagem BIM. A classificação conhecida é usada amplamente no mundo inteiro não tem uma normatização definitiva, mas baliza grande parte dos trabalhos, inclusive no Brasil, dentro de contratos de licitações que já usem BIM, mesmo que usando uma […]