Aplicativo de arquitetura: 10 opções para facilitar o trabalho

Em tempos nos quais o trabalho remoto é necessário, é mais que útil ter aplicativos de arquitetura que servem para otimizar o trabalho dos profissionais aonde quer que eles estejam. Com os apps, seja pelo smartphone ou tablets, é possível integrar fluxos de trabalhos eficientes e não perder seus insights de design. Qual o melhor aplicativo de arquitetura? Os aplicativos de arquitetura são mais do que uma comprovação de que a tecnologia chegou para transformar o setor. Com esses apps, os smartphones passaram a ser muito mais do que uma ferramenta para comunicação pessoal. Um aplicativo de arquitetura serve para projetar e gerenciar projetos, mesmo quando o profissional está em movimento, o que é sempre uma ação bastante comum para os arquitetos. Com essas tecnologias, essas ferramentas na palma da mão garantem mais produtividade e agilidade para o trabalho dos profissionais. Cada uma dessas ferramentas traz um programa de arquitetura diferente que vai servir aos objetivos de cada projeto, por isso, dizer qual é o melhor é uma tarefa um tanto complexa. Por exemplo, há aplicativos para calcular inclinação de telhado (como o AutoCAD), aplicativos para design 3D, apps que checam a posição do sol e outros para projetar e gerenciar projetos em BIM. Conheça alguns dos melhores aplicativos de arquitetura para iphone ou androids: 1 – BIMx (Graphisoft) Esse aplicativo para arquitetura 3D é um premiado visualizador de modelos BIM. Traz um conjunto de ferramentas para apresentação interativa dos modelos 3D e documentação 2D criados para projetos desenvolvidos com o Archicad. Tem interface bastante simples e intuitiva que garante o acesso a um projeto BIM de qualquer lugar onde o arquiteto esteja. Com o app, tanto os arquitetos e construtores como os clientes podem percorrer e fazer ajustes no modelo 3D sem ter que acessar um PC. Para acessar e navegar o arquivo por meios dos celulares ou tablets, é necessário carregá-lo manualmente no celular, ou utilizar o BIMx Model Transfer. 2 – FormIt 360 (Autodesk) O Formlt é um aplicativo de desenho 3D para projetos BIM. É bastante intuitivo e tem interoperabilidade com o Revit por meio do FormIt Add-In e com o Dynamo. Com o app, é possível desenhar, analisar, colaborar e compartilhar o conceito do projeto no estágio inicial. Além disso, tem vários recursos que permitem, entre outras ações, fazer estudo de sombra com reconhecimento de localização. 3 – RoomScan 9 (Logometric) Disponível para IOS, com esse aplicativo é possível criar uma planta inteira. Por meio dos sensores do celular, o app reconhece superfícies, mede distâncias e desenha plantas baixas com alto grau de precisão. Os arquivos podem ser exportados em pdf ou dxf e utilizado em diversos softwares de desenho. 4 – Magicplan (Sensopia) Esse aplicativo de arquitetura e decoração serve também para criar a planta completa dos ambientes com poucos passos. É ótimo para quem trabalha com reformas também. Com essa ferramenta é possível capturar o ambiente tirando uma foto, para facilitar o projeto de decoração do ambiente; desenhar a própria planta, importar e desenhar e até mesmo criar um novo levantamento de terreno. Além disso, também possibilita a criação de imagens em realidade aumentada, conferir medidas, espessuras de parede e criar a disposição de cada ambiente. Além disso, logo ao abrir o app, existe um tutorial ensinando como utilizá-lo. 5 – AutoCAD 360 (Autodesk) Esse é o aplicativo para projeto de arquitetura da AutoCAD, que é um software desenvolvido para elaboração de desenhos 2D e, posteriormente, também em 3D. Esse app substituiu o AutoCAD WS em 2013, aplicativo oficial da AutoCAD, desenvolvido para Android e iOS. O app permite visualizar e editar arquivos DWG de forma bastante completa, compartilhar os desenhos em diversos formatos e também trabalhar off-line. Para os profissionais que gostam de ter uma ferramenta disponível quando surge alguma inspiração de design, esse é um recurso excelente, permitindo tanto a criação por meio de ferramentas de desenho livre como também o gerenciamento dos arquivos. Com esse app, é possível selecionar, desenhar, tirar medidas, aparar e fazer anotações. 6 - Morpholio Trace (ARKit) Esse aplicativo para desenho de arquitetura já foi premiado como melhor app para desenhar, esboçar e criar. Dedicado a IOS, o Morpholio Trace tem ferramenta de desenho exclusiva para que os arquitetos e designers trabalhem com bastante fluidez nos projetos. Permite fazer esboços simples e desenhos com muita precisão, além de permitir revisões em arquivos PDF e imagens. Traz réguas inteligentes, stencils personalizados, para criar figuras, paisagens e gráficos, além de ferramenta para cálculo de áreas. 7 – Sketchbook (Autodesk) Entre os aplicativos grátis de arquitetura, essa é uma ferramenta para desenho profissional que é bastante simples de usar. Permite criar novos desenhos, guardar e compartilhar esboços e desenhos de plantas. Na área de edição, garante a possibilidade de selecionar, transformar e mudar de cor. Na área de lápis para desenhar oferece mais de 190 pincéis personalizáveis, previsão de traçado em 16 configurações para corrigir formas e suavizar linhas, além de ferramentas de simetria. 8 - Sun Seeker Outro app para IOS funciona através da câmera do dispositivo móvel e é muito importante para arquitetos porque indica a localização do sol durante as horas do dia. Com essa câmera em realidade aumentada com uma bússola, traz a informação dos solstícios de inverno e verão, rastreia o percurso do sol, pôr e nascer do sol, e seus intervalos de horas. Essa variação e incidência solar é um fundamental para desenvolver melhores projetos de construção, porque interfere na definição de posição de cômodos e janelas na maioria dos projetos. Além disso, entre seus recursos, o app também utiliza GPS e magnetômetro para encontrar a posição e o caminho corretos da sua localização atual, permitindo ainda escolher qualquer ponto na Terra e acessar todos os seus detalhes, incluindo a elevação máxima do sol. 9 – Construt app Além do design, poder gerenciar o projeto de forma remota também é muito produtivo. Essa ferramenta é uma plataforma de gestão de projetos que ajuda a resolver diversas pendências em tempo real, acompanhar a execução de atividades e gerenciar as equipes. Muito útil para acompanhamento de serviços do canteiro de obra ou até mesmo em uma pequena reforma, o app serve também à tomada de decisões mais rápidas e assertivas. O app permite realizar vistorias, gerar e enviar relatórios, inserir mídias com fotos e plantas digitais com marcações, relatórios fotográficos e adicionar stakeholders nos projetos para uma melhor colaboração. 10 - ArchiSnapper Esse aplicativo é excelente para os relatórios de campos durante as visitas a uma obra. Oferece ferramentas para desenhar, esboçar, fotografar, anotar e inserir comentários diretamente no tablet ou smartphone. O próprio app vai providenciar a classificação dos dados, digitalização e organização para armazenagem em nuvem. Além disso, também gera um relatório pré-formatado e permite criação de listas de tarefas pendentes.

Em tempos nos quais o trabalho remoto é necessário, é mais que útil  ter aplicativos de arquitetura que  servem para otimizar o trabalho dos profissionais aonde quer que eles  estejam. Com os apps, seja pelo smartphone ou tablets, é possível integrar fluxos de trabalhos eficientes e não perder seus insights de design. Qual o melhor […]

Arquitetura brutalista: 12 obras que trazem as características do estilo

A arquitetura brutalista traz edifícios imponentes, porém, nem sempre despertam de imediato a paixão de todas as pessoas devido a suas formas mais pesadas e sem adornos. Suas características têm a ver com o momento social e econômico vivido por diversos países onde esse estilo arquitetônico floresceu. Conheça mais aqui. Brutalismo: arquitetura marcada pela hora da reconstrução O termo brutalismo surgiu do francês berton brut, que significa concreto bruto. Derivado da arquitetura moderna, a arquitetura brutalista esteve em alta entre os anos de 1950 e 1980, muito popular em projetos arquitetônicos institucionais, como escolas, órgãos públicos e também em projetos habitacionais. O estilo mais “bruto” sem acabamentos ou elementos decorativos nasceu justamente em um período de reconstrução das cidades dos países europeus após a Segunda Guerra Mundial. Portanto, na Europa Central e Oriental há muitos exemplos de edificações do estilo. Em total contraposição ao estilo ornamental criado na arquitetura antes da guerra, a ênfase era focar nos elementos funcionais das edificações ao invés de valorizar suas características estéticas. A aposta era em mais simplicidade e praticidade, com aplicação de materiais mais baratos e resistentes. Além disso, a necessidade também apontava para projetos que pudessem ser construídos rapidamente, com materiais fáceis de obter, por isso, o concreto entrou em cena. É interessante pensar que estava muito longe de existir a plataforma BIM, que permite construções mais rápidas e econômicas. Entre as características das obras da arquitetura brutalista, estão edificações com estilo geométrico, sem adornos, em blocos maciços na forma monolítica e com elementos modulares repetidos. Além disso, a paleta é predominantemente monocromática. É bastante comum que o brutalismo na arquitetura apresente estruturas suspensas, janelas que mais parecem buracos na parede e recortes bastante diferenciados e um tanto singulares. Nesse estilo de edificação, não há um compromisso em esconder os elementos da estrutura da obra, como vigas ou pilares. Mais tarde, a exposição desses elementos no estilo industrial ganhou certo charme. Porém, na arquitetura brutalista esses elementos não têm qualquer verniz estético. Com o tempo, esse estilo de arquitetura começou a ser considerado um estilo meio desajeitado, que muitos profissionais do setor fizeram questão de abandonar. Embora, seus defensores ainda costumem amar o estilo arquitetônico cru e áspero. Arquitetura brutalista brasileira internacional: obras marcantes Bem ao estilo ame ou odeie, há diversas edificações imponentes ao redor do mundo caracterizadas como brutalistas além da Europa, há exemplos também nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Japão e Israel. Apesar de o Brasil não ter sido um território de guerra, o estilo também influenciou a arquitetura do país, com diversos projetos concebidos com as características típicas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Apesar da relevância da arquitetura brutalista para o contexto histórico, nos últimos anos, algumas obras brutalistas começaram a ser destruídas, como o edifício Robin Hood Gardens, em Londres, que tinha uma estrutura maciça de concreto, com 213 apartamentos. Vamos conhecer algumas delas no Brasil e no mundo: 1 - Unité d’Habitation (França) Renomado internacionalmente, o arquiteto e urbanista Le Corbusier foi quem consolidou o estilo a partir do projeto Unité d’Habitation, na França, iniciado em 1947 e concluído em 1952. Corbusier era um verdadeiro apaixonado pelas possibilidades do concreto e motivado pelas necessidades de moradia do pós-Guerra, Corbusier concebeu esse edifício como uma cidade-jardim vertical com capacidade para unidades independentes para 1.600 residentes . 2 - Trellick Tower (Inglaterra) Situada em Londres, a torre foi concluída em 1972, com um grande bloco com 31 andares. A estrutura de concreto foi concebida com 100 metros de altura, com elevadores e escadas separadas dos apartamentos. Passou por várias reformas, mas foi classificado como Grade II pelo patrimônio inglês. Sofreu um grande incêndio em 2017, mas ainda é um dos grandes exemplos de arquitetura brutalista no cenário londrino. 3 - The Barbican (Inglaterra) Também situado em Londres, o complexo habitacional moderno The Barbican foi projetado após um ataque aéreo no coração do distrito financeiro da capital. Onde só havia escombros, surgiram 2.000 apartamentos para abrigar trabalhadores, escolas, cinema e restaurante. Além do concreto como protagonista, muitos apartamentos ainda têm cozinhas originais com superfícies em aço inoxidável e banheiros com pias de mão. 4 - Western City Gate (Sérvia) Essa edificação em Belgrado é composta por duas torres de concreto ligadas no topo por uma ponte de dois andares. A aspereza do concreto monumental neste arranha-céu dá uma aparência de edificações vistas em produções de ficção científica. Na verdade, essa é uma característica que faz parte de Belgrado como um todo. 5 - Habitat 67 (Canadá) Situado em Montreal, o Habitat 67 também foi uma solução habitacional conceitual para resolver a questão das moradias. O edifício foi concebido com mais de 350 módulos iguais em concreto, que foram dispostos de uma forma diferente, que resultou em uma formação de 12 andares, edificados de uma forma suspensa que dá a impressão de uma brincadeira de montar do jogo de Lego. Wikimedia Commons 6 - Edificio J. Edgar Hoover (FBI - Chicago) Entre alguns exemplos de obras poderosas marcadas pelo estilo brutalista estão o edifício J. Edgar Hoover, conhecido por ser o quartel-general do FBI, em Chicago (EUA), projetado na década de 1960. No entanto, com o tempo, esse prédio maciço e monumental passou a ser pouco apreciado pelos milhares de funcionários e a mudança do FBI de casa começou a tomar conta dos noticiários. 7 - Prefeitura de Boston (EUA) Diante do declínio econômico do pós-Guerra, o edifício monumental da Prefeitura de Boston também foi concebido na década de 1960. O prédio, projetado por Gerhard Kallmann e Michael McKinnell, recebeu grande influência do estilo de Le Corbusier, apresenta módulos angulares e salientes, e tem fachada em estilo de grade. 8 - Tribunal de Contas do Município de São Paulo (SP) A arquitetura brutalista paulista tem exemplos de edificações expressivas como o Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Reserva todas as características próprio da arquitetura, inclusive os recortes singulares. O edifício quadrado, edificado com concreto armado aparente, tem 3 pavimentos e é sustentado por colunas ocas. 9 - Sesc Pompeia (São Paulo) O Sesc Pompeia (São Paulo -SP) é um exemplo de arquitetura brutalista no Brasil. Foi a arquiteta Lina Bo Bardi a encarregada de transformar uma fábrica de tambores em um complexo cultural. O prédio apresenta grandes estruturas em concreto, com paredes sem acabamento, com materiais simples, apenas jateadas com areia. Além disso, suas torres de concreto rígido são ligadas por passarelas aéreas e entrecruzadas. Na concha externa, a antiga estrutura de madeira da ex-fábrica ainda pode ser visualizada. 10 - Prédio da FAU/USP O prédio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP) também foi concebido no estilo brutalista. O prédio traz concreto bruto, vidro e linhas simples, com ênfase em integração de espaços e funcionalidade. O prédio é sustentado por pilares, que são levemente apoiados no chão, e têm forma de trapézios. Não há portas de entrada para marcar a grande liberdade de movimentação da instituição universitária. 11 - MASP (SP) O Museu de Arte de São Paulo (MASP) traz a edificação monumental em concreto, o minimalismo nos detalhes, os recortes singulares, o vão livre e a estrutura suspensa como um dos prédios mais marcantes da arquitetura brutalista paulista. 12 - MAM (RJ) Apesar do estabelecimento da arquitetura brutalista em São Paulo, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro foi onde esse estilo teve seu início no Brasil. O MAM foi a primeira obra de concreto aparente do país. Lá estão presentes, o concreto, as grandes janelas com vidro e as colunas monumentais. O projeto é de Affonso Eduardo Reidy.

A arquitetura brutalista traz edifícios imponentes, porém, nem sempre despertam de imediato a paixão de todas as pessoas devido a suas formas mais pesadas e sem adornos. Suas características têm a ver com o momento social e econômico vivido por diversos países onde esse estilo arquitetônico floresceu. Conheça mais aqui. Brutalismo: arquitetura marcada pela hora […]

Curso Master em Revit: o mais completo do país

Com a chegada da metodologia BIM ao país, os profissionais da arquitetura e setor construtivo estão cada vez mais impelidos a realizar um curso de Revit. O curso Master em Revit todas as funcionalidades do software.

BIM: a arquitetura do futuro já chegou

O BIM na arquitetura é um impacto sem precedentes para o setor, é um grande sopro de modernidade que estimula a mudança total de mindset em relação ao design e à construção. Entenda neste texto porque o BIM na arquitetura é uma metodologia do futuro que já faz parte de muitos escritórios de arquitetura e engenharia no país e no mundo. Arquitetura e BIM: parceria traz mudanças de resultados Pode-se dizer que a pandemia acelerou muitos processos digitais que já estavam batendo às portas dos vários segmentos. No setor AECO, esse futuro já vinha se delineando bem antes da crise sanitária, por meio de uma metodologia, o BIM (Building Information Modeling), já adotada como padrão construtivo em diversos países. O BIM na arquitetura está baseado em 3 pilares (pessoas, processos e tecnologia), e revoluciona todo o ecossistema da construção, que sempre esteve às voltas com a falta de digitalização e sofreu grandes consequências com isso. Resultados que fizeram parte da história AECO antes do BIM na arquitetura: grandes desperdícios, perdas financeiras, erros e retrabalho, falta de transparência em obras do setor público e produtividade estagnada. Além disso, também sempre houve uma falta de consciência ambiental do setor que é o que mais utiliza os recursos naturais e também contribui expressivamente com a emissão de CO2. No entanto, falar em unir o BIM à arquitetura e design é o mesmo que falar em eficiência em todos os braços do setor construtivo. Pesquisas e publicações confirmam essa afirmação. Segundo a publicação “Gerenciamento e Coordenação de Projetos BIM”, de autoria de Sérgio Roberto Leusin, com seus novos processos e software BIM arquitetura, a metodologia promove uma produtividade maior das equipes na ordem de 25% a 50%; redução de prazos de serviços até 25% e redução de custos de 5%. Além disso, uma pesquisa do National Building Specification (NBS), do Reino Unido, onde o uso da plataforma BIM na arquitetura está mais avançado, revelou que automatizar vários processos permitiu aumentar a velocidade de entrega dos projetos para 55% dos profissionais que usavam a metodologia. Incremento tecnológico e um novo mindset O trabalho da arquitetura e engenharia sempre contou com um processo criativo manual até o surgimento do CAD, que permitiu que os desenhos fossem realizados de forma computadorizada. Ainda assim, os erros continuaram porque muitas atividades eram realizadas de forma manual, com a possibilidade de muitos equívocos em fases finais. Esses erros poderiam representar atrasos de meses em uma obra. Agora, com o BIM na arquitetura, todas as informações sobre o projeto são transmitidas por um modelo único, tridimensional e inteligente, que está associado a um banco de dados, que corresponde justamente à letra “I” do acrônimo. São esses dados que dão a esse projeto resultado muito mais assertivo. Além das inúmeras possibilidades de design para os projetos mais complexos, entram na equação: os algoritmos de software BIM para arquitetura e os usos de tecnologias associadas, IoT (Internet of Things), impressão 3D, lasers scanners, realidade aumentada e até construção robótica. Com hardwares aperfeiçoados e softwares, que trazem dados precisos a cada fase do ciclo de vida da obra, o BIM é uma revolução para o setor. O que é o BIM? Arquitetura à frente do tempo? O que pode ser dito de forma geral é que a ferramenta BIM na arquitetura proporciona uma otimização de todos os processos, trazendo mais produtividade, qualidade e rendimentos financeiros. Essas constatações são reforçadas também pela pesquisa da NBS, que revelou que 60% dos profissionais que utilizam o BIM se beneficiam com eficiências de custos. Essa metodologia integra todo o ciclo de vida da uma obra, traz melhor melhor design, que proporciona entendimento de clientes e profissionais envolvidos devido às renderizações realistas, melhor planejamento, compatibilização de projetos, quantificações exatas de materiais e insumos, simulações de desempenho, análises energéticas, melhor previsibilidade de tempo de obra, melhor coordenação e gerenciamento, etc. O sistema BIM para arquitetura também traz uma maior integração entre todas as disciplinas que vão envolver o projeto, que, certamente, começa pelas mãos do arquiteto, porém, também ganha novos elementos a partir das disciplinas MEP, até a criação do projeto executivo, que irá dar todas as orientações necessárias ao início da obra. O modelo tridimensional, criado por meio do BIM na arquitetura, possibilita um quadro incrivelmente realista por meio das representações digitais e as suas simulações, que vão trazer o resultado final da obra física com um grau imenso de fidelidade. É como enxergar o amanhã de forma clara e precisa. A cada nova interferências das disciplinas, o projeto será atualizado em tempo real, e compartilhado com todos os envolvidos, permitindo um grau sem precedentes de colaboração no setor. A comunicação é constante e as informações são confiáveis. Além disso, o BIM na arquitetura também é um incremento para o pós-obra, na fase de manutenção predial, porque todas as informações contidas no projeto possibilitam uma edificação com o melhor desempenho possível. Isso é possível devido às análises de desempenho, onde é permitido prever até como os materiais se comportaram ao longo do tempo. Assim, há uma efetiva redução de custos de operação. Leia mais: ⇒ O que é BIM? Faça um curso de tecnologia BIM na arquitetura Conhecer agora as inúmeras possibilidades que o BIM na arquitetura traz para a indústria construtiva do país é uma questão muito importante para os profissionais que estão de olho na reciclagem e na empregabilidade. Não é para o futuro, é para agora. Ter conhecimento sobre a metodologia e tecnologia propostas pelo BIM permite que o profissional saiba obter melhores resultados ao projetar, planejar, gerenciar, executar e operar uma obra. Além de permitir grandes ganhos financeiros para as empresas construtivas. No tocante ao setor público também oferece uma possibilidade de fazer uma prestação de contas mais eficiente e transparente, evitando superfaturamento de projetos, evitando falhas na construção e compatibilização de informações. Um profissional assim traz grandes benefícios aos projetos que assina, por isso, entre os cursos para arquitetos e engenheiros mais relevantes do momento está o BIM. Uma pós-graduação em BIM para arquitetura e engenharia civil pode alçar o currículo de um profissional a outro patamar. Aqui no Grupo AJ BIM, temos uma pós-graduação em BIM que o prepara para atuar de forma profunda com a metodologia. Trabalhar com o BIM permite um investimento em qualidade e também em satisfação para o seus clientes, portanto, não deixe para depois. Essa é a hora de ganhar mais expertise. Você verá que o BIM na arquitetura poderá ajudá-lo a enxergar muito mais além!

O BIM na arquitetura é um impacto sem precedentes para o setor, é um grande sopro de modernidade que estimula a mudança total de mindset em relação ao design e à construção. Entenda neste texto porque o BIM na arquitetura é uma metodologia do futuro que já faz parte de muitos escritórios de arquitetura e […]

Projeto executivo na arquitetura: como o BIM otimiza o processo?

O projeto executivo na arquitetura visa simplificar a execução da obra, ajudar no entendimento dos problemas que possam surgir e também quantificar os custos, bem como especificar materiais que devem ser utilizados, para evitar retrabalhos, entre outros detalhamentos. É uma etapa do projeto arquitetônico, que deve ter início junto com a concepção da obra para produzir um fluxo contínuo. Entenda mais sobre o projeto executivo arquitetura passo a passo neste texto. O que é projeto executivo arquitetura? O projeto executivo faz parte do projeto arquitetônico, que é composto por estudo preliminar, anteprojeto, projeto legal e o projeto executivo. Essa última etapa vai reunir todos os elementos que são imprescindíveis para a execução completa da obra sob o ponto de vista arquitetônico. O projeto executivo será essencial para o início da obra, porque é nele que constam todas as informações e detalhamentos necessários para os cálculos estruturais, instalações hidráulicas ou elétricas, etc. No projeto executivo de arquitetura vão constar levantamento de informações apresentadas pelo cliente para atender aos objetivos do projeto; dados de pesquisa, como as informações topográficas e outros dados técnicos; propostas de soluções estéticas e funcionais; etc. Esse projeto é entregue em pranchas, com todos os desenhos técnicos que são necessários para o canteiro de obras e também aos demais profissionais envolvidos para que seja realizada a compatibilização de projetos. O projeto executivo bem elaborado e claro permite que os dados apresentados produzam um fluxo de trabalho sem conflitos do design à construção, garantindo um melhor entendimento em todas as fases, vai servir tanto em etapas de infraestrutura como em acabamentos como a paginação de piso. Além das exigências que devem ser cumpridas no local onde a obra será edificada, que muitos conhecem como projeto de prefeitura (projeto legal), a própria Associação Brasileira de Normas Técnicas também aponta a importância e necessidade do projeto executivo. O projeto executivo de arquitetura da ABNT, determinado pela norma 13.531/95, revela que é necessário gerar um conjunto de informações que sejam suficientes para a perfeita caracterização da obra e dos serviços a serem executados. Pela norma, é necessário um grande detalhamento para a representação de cada etapa da obra, seja para edificações novas ou reformas. Além disso, no projeto executivo na arquitetura não pode haver erros, porque uma falha poderia gerar muitas dores de cabeça em outras fases da obra e um risco imenso de perdas financeiras. Projeto executivo arquitetura: definição da ABNT “Executar o detalhamento de todos os elementos do empreendimento, de modo a gerar um conjunto de informações suficientes para a perfeita caracterização da obra/serviços a serem executadas, bem como a avaliação dos custos, métodos construtivos, e prazos e execução. Executar o detalhamento de todos os elementos do empreendimento e incorporar os detalhes necessários de produção dependendo do sistema construtivo. O resultado deve ser um conjunto de informações técnicas claras e objetivas sobre todos os elementos, sistemas e componentes do empreendimento. Essa fase se denomina: PE – projeto executivo.” Checklist projeto executivo arquitetura O projeto executivo é o produto final do processo criativo, é a fase mais avançada, no qual todos os estudos preliminares são reavaliados, determinando itens que devem ou não permanecer. Neste momento, já existem também todos os projetos complementares. Com o projeto executivo, o arquiteto já valida o quanto captou do desejo do seu cliente e também do que é necessário para cumprir os objetivos da obra. No escopo do projeto executivo de arquitetura devem constar: Dados de briefing; Levantamento físico e legal do terreno; Plantas baixas; Representações de cada ambiente; Detalhamentos de materiais e componentes que serão utilizados na obra; Elevações; Cortes; Tabelas de áreas; Cálculo de taxa de ocupação; Especificações de execução, Normas técnicas, etc. Além dessas informações contidas nas várias etapas de um projeto executivo de arquitetura, também é preciso ter um check list do projeto que deve constar no canteiro, com dados como: Maquete (ou representações digitais do BIM); Quadro geral de áreas que serão construídas; Quadro de materiais de acabamento; Orçamento preciso, etc. Arquitetura: projeto executivo com o BIM Já está no DNA da metodologia BIM a possibilidade da elaboração de um projeto executivo na arquitetura bem realizado, porque falar de BIM é também falar de detalhamento. A metodologia, que é amparada pelos pilares tecnologia, processos e pessoas, dá em sua própria sigla (BIM) a devida importância para o item “Informações” (Building Information Modeling), que constam em seus objetos paramétricos. A plataforma BIM permite não só um grande detalhamento em seu modelo único, tridimensional e carregado com banco de dados, mas também uma perfeita interação entre as equipes envolvidas no projeto em todas as fases. Por isso, o BIM é conhecido como um processo inteligente, que permite conceber, projetar, planejar, construir e operar de forma muito mais eficiente. O BIM também permite análises e simulações dinâmicas que vão dar muito mais embasamento ao projeto executivo, porque já geram modelos digitais que são compartilhados com todos os envolvidos na cadeia construtiva. Só com isso, já elimina as chances de qualquer erro devido ao tamanho fluxo de informações precisas. O BIM também facilita o entendimento do projeto, sejam os clientes ou demais profissionais que estarão envolvidos na obra, devido a um design muito mais aprimorado obtido pelos desenhos digitais tridimensionais. Para dar suporte em cada fase, como a metodologia também tem a tecnologia como um de seus pilares, diversos softwares foram desenvolvidos para o desenvolvimento de projetos mais eficientes. Os softwares mais utilizados nessa fase de concepção, design e compatibilização de projetos e desenvolvimento do projeto executivo são o Revit e o Archicad. Ambos apresentam recursos aprimorados para o design arquitetônico, mas também para a modelagem MEP e estrutural, além da apresentação de um fluxo de trabalho inteligente, orçamentação precisa e planejamento aprimorado. Com esses softwares, além da precisão de dados obtidos em cada objeto paramétrico, também é possível fazer a manipulação deles de acordo com a necessidade apresentada nas interações. Quando há qualquer alteração, todo o conjunto será atualizado e compartilhado com todos os envolvidos. Assim, o projeto executivo na arquitetura estará sempre atualizado a cada novo dado inserido, até que seja finalizado para seguir para a fase de execução. Conclusão O BIM é um protagonista da Construção 4.0, que surgiu como uma forma de facilitar o trabalho de arquitetos e engenheiros, bem como de todos os profissionais envolvidos na cadeia construtiva. Por isso, elaborar o projeto executivo, que exige uma quantidade imensa de informações, será muito mais produtivo com o uso do BIM. Além de mais produtividade e eficiência geral para os projetos, também oferece melhores resultados financeiros para o setor e menor impacto ambiental. Vale a pena investir nessa metodologia, que tem sido adotada fortemente na indústria construtiva do mundo inteiro.

O projeto executivo na arquitetura visa simplificar a execução da obra, ajudar no entendimento dos problemas que possam surgir e também quantificar os custos, bem como especificar materiais que devem ser utilizados, para evitar retrabalhos, entre outros detalhamentos. É uma etapa do projeto arquitetônico, que deve ter início junto com a concepção da obra para […]

Croqui arquitetura: registre suas inspirações!

O croqui na arquitetura costuma ser um desenho mais livre, que é um recurso bastante importante para iniciar um projeto. Veja nesse texto o que é um croqui na arquitetura e quais recursos que o arquiteto precisa para fazê-lo. O que é croqui na arquitetura? O croqui é uma palavra francesa (croquis), que é traduzida para a língua portuguesa como esboço ou rascunho. É muito presente na moda e na arquitetura. Na arquitetura, croqui é uma palavra fundamental, porque não há como negar que a principal linguagem do trabalho dos arquitetos é o desenho, portanto, essa imagem vai expressar uma ideia inicial sobre o projeto, um registro de inspirações, que não tem o comprometimento de ser criado em escala e nem ter qualquer refinamento gráfico. Em geral, um croqui é um desenho feito à mão livre ou com regras e esquadros, com a finalidade de expressar um primeiro estudo do projeto. Por exemplo, pode ser feito um croqui arquitetura de planta baixa inicial com traços livres apenas para registrar um pensamento que o arquiteto teve para o projeto. Esse desenho é rápido, alguns arquitetos levam cerca de 10 ou 15 minutos, em geral, está acompanhado de algumas informações, que serão importantes para dar prosseguimento ao trabalho. Alguns arquitetos consideram o desenho à mão importante para o seu processo criativo, muitos até têm cadernos de croquis arquitetura, mas vai depender do estilo de cada profissional, porque atualmente já existe aplicativo de arquitetura ou programas de computador para fazer croquis. Embora o significado da palavra seja esboço, o croqui na arquitetura é muito mais do que isso. Muitos arquitetos famosos lançam mão desse recurso e o resultado de seus desenhos para o croqui de arquitetura são verdadeiras obras de arte. Para quem é do meio, é possível até reconhecer traços característicos de nomes importantes como Oscar Niemeyer, Lina Bo Bardi, Zaha Hadid ou até mesmo Santiago Calatrava. Alguns desenhos, como os de Zaha, são bastante abstratos, enquanto os de Lina Bo Bardi são desenhos figurativos com uma riqueza de detalhes e cores impressionantes, com efeitos de luz e sombras e rica vegetação. Qual é a importância do croqui na arquitetura? Na arquitetura, a expressão dessa linguagem visual é imprescindível. Enquanto, os escritores manifestam suas ideias em palavras, os arquitetos vão usar o croqui para expressar seus pensamentos. Pode-se dizer que combina muito com o conceito de que “uma imagem vale mais que mil palavras”, porque muitas vezes, é muito mais fácil explicar uma ideia sobre um projeto desenhando do que falando. O croqui de arquitetura é muito importante para que o profissional organize suas ideias e comunique melhor os seus conceitos iniciais sobre o projeto com seus clientes, empreiteiros e colegas. Além disso, é uma maneira de capturar rapidamente e dar forma a determinadas inspirações que surgem a respeito de um projeto. Em muitos casos, é o croqui que vai antecipar determinadas necessidades do projeto e prever certos problemas que podem surgir no meio do caminho, quando o projeto já estiver mais avançado. É claro que o desenho exposto nos croquis não vai apresentar o design final do projeto, que tem um longo caminho a percorrer depois dos traços iniciais e inclusão de novas informações. Essas formas poderão ser alteradas com o tempo, mas a essência da ideia pode ficar mantida. Como fazer croqui de arquitetura? Como conceito do croqui de arquitetura é ilustrar os insights iniciais sobre o projeto, o ideal é buscar equilibrar o lado criativo e o prático de forma mais livre e intuitiva. Para fazer o croqui, o arquiteto não precisa ser um exímio desenhista, porém, essa é uma habilidade que pode ser muito melhorada a partir da prática. Importante mesmo é ter clareza de traços e noções básicas. Muitas disciplinas na universidade vão garantir essa base, que, de certa forma, podem servir como aula de croqui arquitetura, como desenho técnico, desenho de observação, desenho livre ou plástica aplicada. Quem gosta do conceito do desenho à mão precisa de materiais como caneta para croqui arquitetura, que é a nanquim, lápis, lapiseira, borracha, marcadores e até aquarela. Os lápis específicos para desenhos são bastante úteis para os croquis porque podem garantir mais leveza no traço, já que esses esboços não exigem tanta firmeza. Para fazer o desenho croqui arquitetura, alguns arquitetos também apreciam os papéis específicos como o canson, linho e papéis de sketchbook. Dos croquis de arquitetura ao BIM Mas enquanto muitos gostam de exercitar como desenhar croquis de arquitetura à mão, para expressar ideias iniciais do projeto, por outro lado, existem diversas formas mais tecnológicas como algum app para fazer croqui arquitetura, entre esses, podem ser citados: Home Design 3D; Paper by Fiftythree; Morpholio; Sketchbook, etc. Outras ferramentas tecnológicas da Construção 4.0 também entram em cena também para que os arquitetos desenvolvam e preservem seus croquis, uma delas é o Mental Canvas, que permite um esboço livre em um espaço tridimensional, no qual o designer faz seus desenhos em tela transparente . Há um recurso que é o que há de mais moderno na arquitetura atualmente, que é a metodologia colaborativa BIM. Baseada nos pilares, pessoas, processos e tecnologia, tem diversos softwares para atender a um melhor design para as demais fases do projeto. Entre esses softwares estão o Sketchup, que tem a capacidade de parametrizar as informações da geometria, com a criação desde os croquis de design que vão ser transformados em projetos com design aprimorado e diversos outros benefícios, inclusive com associação a outros softwares, como o Revit ou o Archicad. Mas, é importante lembrar o que é a plataforma BIM: a metodologia trabalha com um modelo tridimensional único desde a conceituação da arquitetura até o envolvimento das demais disciplinas envolvidas em um projeto construtivo. Com os recursos do BIM, os arquitetos podem levar as ideias iniciadas em seus croquis a outros patamares mais elevados, com forma tridimensionais tangíveis, porque a metodologia garante atendimento das expectativas dos clientes no que se refere aos objetivos do projeto, criatividade no design, estética, funcionalidade e uso do espaço. Além das ferramentas que permitem um design otimizado e preciso, são vários os recursos avançados para a modelagem 3D. Tudo o que começou a partir dos traços dos croquis vai ser transformado em fluxos de trabalho integrados, coordenação e documentação dos projetos eficientes para os projetos construtivos.

O croqui na arquitetura costuma ser um desenho mais livre, que é um recurso bastante importante para iniciar um projeto. Veja nesse texto o que é um croqui na arquitetura e quais recursos que o arquiteto precisa para fazê-lo. O que é croqui na arquitetura? O croqui é uma palavra francesa (croquis), que é traduzida […]

Paginação de piso: saiba como fazer de forma correta

A paginação de piso pode conferir um aspecto organizado e harmônico para um ambiente, podendo até ser um plus na qualidade do design do projeto. Veja nesse texto o que é paginação de piso e como fazer a ordenação de forma adequada para realçar as características do ambiente. Paginação de piso: qual a importância? A paginação de piso é um planejamento que vai determinar onde a instalação começa, onde vai haver corte e até a direção das placas colocadas no ambiente. Esse é um passo muito importante dentro de uma obra, quando realizada corretamente, vai permitir melhorar a estética do espaço, porque estabelece um padrão de desenhos e pode ajudar até dar uma impressão de amplitude maior ou menor no ambiente, de acordo com a necessidade. Quando um ambiente tem paredes desalinhadas, a paginação do piso também vai permitir que esse detalhe seja o mais disfarçado possível com o padrão de assentamento definido para o piso. Com um projeto de paginação de piso, é possível calcular a quantidade de placas que serão utilizadas antes de iniciar a colocação, que podem ser de cerâmica, pastilhas, porcelanatos, madeira, laminados, vinílicos, ladrilhos hidráulicos, etc. Além disso, também ajuda a evitar os desperdícios de material porque vai reunir as exatas medidas do ambiente e informações sobre o revestimento escolhido (tamanho, modelo, marca e cor). Tipos de paginação de piso Cada material vai conferir possibilidades de modelo de paginação de piso, portanto, a maneira como as peças devem ser assentadas devem atender aos objetivos do projeto. Os pisos podem ser assentados com diferentes angulações, conhecidas como: Alinhadas: as peças têm os mesmos formatos e dimensões e ficam distribuídas uma ao lado da outra, de forma constante. É bastante econômico, porque exige menos recortes; Vertical: essa paginação será indicada para peças retangulares, são menos comuns em pisos, mas podem ficar bem interessantes em salas compridas, quando utilizado como referência o lado que tem maior medida ; Horizontal: as peças assentadas também são retangulares, mas ficam na horizontal, também são mais comuns em paredes do que em pisos, mas podem ficar interessantes no chão de banheiros; Diagonais: as peças ficam enviesadas no chão, e apesar de proporcionar uma impressão de mais movimento, vão ocasionar um maior corte das placas do piso e causar muito mais desperdícios de material, com perdas de 20% a 25%; Espinha de peixe: é realizada em zig zag em paralelo com a parede, também é indicado para placas retangulares, que serão assentadas em ângulos de 45 graus. A perda de material pode superar a dos assentamos diagonais, chegando a 30%; Escama de peixe: também compõem um efeito diagonal e é bem parecida com a espinha de peixe, a diferença será para a direção da instalação, que sempre fica com peças com um ângulo de 90 graus. A paginação de piso escama de peixe é muito utilizadas para pisos retangulares e podem ser colocadas na vertical e horizontal o que também é conhecida como paginação de piso chevron. Esse assentamento é um pouco mais complexo e também resulta em mais desperdício; Transpasse: ficam uma ao lado da outra mas sempre um pouco desalinhadas, como os tradicionais tijolinhos de parede, só que realizadas com peças maiores e que podem ter transpasses padrão (passa no máximo 15%) ou aleatórios (é para peças menores com as quais o transpasse pode chegar a 25%) que são determinadas pelo fabricante. Seja para realizar a paginação de piso laminado ou paginação de piso de madeira, o arquiteto começa com a planta baixa do projeto, determinando as orientações para os profissionais que vão assentar as placas. Especialmente para padronagens estampadas para paginação de piso e parede , que exigem um senso estético ainda mais apurado, muitas vezes, os arquitetos podem usar o recurso de montar o piso no chão, antes de colar, para que os profissionais que vão colocar o piso definitivamente tenham uma boa referência e não errem a ordem de colocação das peças. No entanto, com o surgimento do BIM, que oferece as visualizações realistas, esse recurso pode ser substituído pelas imagens do projeto em 3D, que vai, inclusive, quantificar exatamente a quantidade de peças a serem compradas, identificar as peças que serão recortadas e como fazer os recortes para menor perda possível. Por exemplo, num piso xadrez em preto e branco, é possível identificar a quantidade exata de peças pretas e de peças brancas, e onde colocá-las. O que é BIM? Building Information Modeling é uma metodologia de trabalho colaborativa, baseada nos pilares pessoas, tecnologia e processos. O BIM permite que os arquitetos e todas as disciplinas de engenharia e construção atuem em um modelo único em geometria, carregado com um banco de dados. O BIM otimiza o design de um projeto arquitetônico, ampliando a capacidade de compreensão para os envolvidos; geração automática de plantas, cortes e fachadas), permite simulações que revelam como a obra irá se comportar a cada alteração, cálculo de quantitativos e planejamento, análises energéticas, entre diversos outros benefícios que resultam em obras mais econômicas e com melhor desempenho. Para que todas as potencialidades do BIM sejam disponíveis para um projeto construtivo foram desenvolvidos softwares que dão suporte à metodologia, os mais populares são o Revit ou Archicad. Leia mais O que é BIM? Projeto de paginação de piso: como fazer e por onde começar? Para começar a fazer a planta de paginação de piso é preciso reunir as dimensões reais das peças, do tamanho do espaço onde o revestimento será assentado e inseri-las no desenho. Por isso, é bastante importante pensar em escolher o piso de acordo com as dimensões do espaço. Para fazer cálculos precisos, uma atenção importante que o arquiteto precisa ter é inserir também a espessura do rejunte para materiais que exigem essa adição no piso. Não calcular essas dimensões pode resultar em assentamentos de piso muito desarmônicos e até provocar a necessidade de retrabalho. O início da paginação vai começar sempre pelo canto de alguma parede, onde normalmente devem ficar as peças recortadas. As peças inteiras devem ser aproveitadas ao máximo no projeto e ser colocadas em locais onde há mais circulação para conferir um aspecto estético harmônico geral. Além disso, aproveitar o maior número possível de peças inteiras e deixar recortes disfarçados pelos cantos de parede, grandes mobiliários ou espaços atrás de portas também vai ajudar a evitar o desperdício. Usar um programa para paginação de piso (Tile Gem, Precision Tile Pro ou Tile Designer) pode ajudar os arquitetos a terem mais eficiência nesta etapa do projeto. Porém, mais do que um simples app para paginação de piso, os softwares BIM vão ajudar ainda mais porque permitem a inclusão de dados exatos de cada elemento contido no projeto, como por exemplo, as informações sobre o tamanho, formato original das placas dos pisos e orientação de fornecedores. Além disso, os software Revit ou Archicad também possibilitam uma melhor visualização dos resultados com simulações, que vão permitir fazer misturas harmônicas de tipos e desenhos de pisos, que podem ser um grande diferencial de um projeto. Como fazer paginação de piso com o Revit? Com o Revit, o planejamento desse assentamento de revestimentos pode ser muito mais eficiente porque com o software é possível criar uma espécie de simulador de paginação de piso, que vai oferecer inúmeras possibilidades, porque tem muitas ferramentas, como as famílias Revit, que trabalham justamente para auxiliar um melhor design. Além disso, o Revit também permite a criação de planta de paginação de piso com legenda, o que facilita ainda mais o entendimento do projeto. Ao entrar no software, a primeira medida para começar fazer essa paginação é seguir para a ferramenta piso e selecionar na barra de opções o elemento por face, onde pode trabalhar nos cômodos específicos que quiser. É possível também usar um tipo de padrão de superfície já determinado ou criar um material, aplicar uma textura e uma separação por hachura. Existem inúmeros recursos no Revit que vão possibilitar uma paginação de piso bem feita e que vai conferir um aspecto visual muito interessante para o projeto.

A paginação de piso pode conferir um aspecto organizado e harmônico para um ambiente, podendo até ser um plus na qualidade do design do projeto. Veja nesse texto o que é paginação de piso e como fazer a ordenação de forma adequada para realçar as características do ambiente. Paginação de piso: qual a importância? A […]

Setorização na arquitetura: como fazer o planejamento adequado

A setorização na arquitetura é um dos recursos de planejamento de ambientes para a elaboração de projetos mais funcionais e de qualidade. Veja nesse texto qual é a importância dessa organização de espaços na arquitetura de interiores e como o BIM pode ajudar. O que é setorização? Arquitetura também é organização? A arquitetura de interiores vai oferecer soluções para questões estruturais e design criativo, está relacionada com tudo que tem a ver com a edificação em seu espaço interno, como confortos térmico, sonoro e luminosidade. Porém, também está intimamente ligada à segurança e funcionalidade dos espaços, portanto, na conceituação de um projeto é mais que necessário pensar nas características do espaço projetado no que se refere ao tipo, usos do ambiente e fluxo de pessoas. Neste ponto é onde entra a setorização na arquitetura, que nada mais é que reunir e organizar espaços de forma coerente entre si. Esse planejamento de ambiente, com a setorização de espaços, é uma primeira fase dos projetos da arquitetura de interiores, a partir da qual são definidos os perfis dos usuários, montado o fluxograma e é realizada a distribuição de mobiliário em cada setor. Com essa explicação pode parecer uma tarefa simples. Em pequenos projetos residenciais essa missão tem seus desafios, mas realmente pode não ser das tarefas mais complicadas, o arquiteto terá que agrupar espaços sociais e de convívio, como salas de jantar e estar, piscinas, decks ou churrasqueiras; ou áreas íntimas e de descanso, como quartos e suítes; e até a área direcionada aos serviços, como lavanderia e cozinha. Além disso, é preciso analisar muitos outros detalhes que os projetos podem conter, por exemplo, dentro de uma sala de estar de donos de pets, pode ser pensado um setor que também privilegie essa presença dos animais. Já em ambientes residenciais menores, ou com estruturas diferenciadas, como lofts, barcos e motorhomes, a setorização pode ser realizada por meio do mobiliário. Mas, em espaços muito grandes, que têm dezenas de ambientes, como shoppings, hospitais ou empreendimentos hoteleiros, a setorização e fluxograma na arquitetura é muito mais complexa e exige uma visão muito global, mas pode solucionar muitas questões. A setorização da arquitetura hospitalar, por exemplo, vai permitir uma organização muito maior dos ambientes dentro do projeto, porque reduz a avaliação individual de inúmeros espaços quando esses ambientes são agrupados de acordo com as características comuns entre si, como recepção, leitos de enfermaria, leitos de UTI, área de descanso dos médicos, área de cozinha e alimentação ou área de serviços, etc. Setorização de ambientes: arquitetura deve ser coerente Esse novelo da setorização na arquitetura começa a se desenrolar a partir do momento que se faz o briefing do projeto, quando o arquiteto se reúne com as pessoas que têm todas as informações sobre características do espaço, sejam dimensões, objetivos ou tipo de público para a construção do programa de necessidades. Seja para o projeto que for, o objetivo da setorização na arquitetura será sempre atender às necessidades do cliente ou usuários. Além de pensar nesse planejamento que vai favorecer as tarefas, circulação das pessoas e vocação de cada ambiente, também é necessário pensar nos usos desses espaços para cada momento da sociedade. Por exemplo, hoje, na fase pandêmica, muitas salas de estar ou de jantar também se transformaram em escritórios para home office. É outro aspecto que precisa ser incluído na setorização na arquitetura residencial a partir deste novo momento social. Atualmente, até mesmo para setores comerciais, como a setorização da arquitetura em lojas, além de projetar um ambiente estimulante que incentive as compras, também é preciso pensar no fluxo de pessoas e distribuição dos elementos para favorecer o distanciamento exigido por normas sanitárias. Como fazer setorização na arquitetura? O BIM vai ajudar? É claro que muitos clientes abrem espaço para a criatividade dos profissionais para o planejamento dos ambientes, e o BIM proporciona muitos recursos e ferramentas para aprimorar o design e dar muitas opções de setorização na arquitetura. Mas o que é BIM? Building Information Modeling é uma metodologia de trabalho colaborativa que envolve todo o setor AECO. Serve para arquitetos, mas também envolve todas as outras disciplinas pertinentes a uma obra. O BIM é o principal protagonista da Construção 4.0, que exige uso assíduo da digitalização no setor. O Building Information Modeling integra tecnologia, pessoas e processos em um modelo único, tridimensional e carregado com banco de dados. São esses dados que compõem o “I” do BIM, que vão conceder todas as informações necessárias para projetos de melhor qualidade, inclusive, no que se refere à setorização na arquitetura. Dentro das tecnologias, o BIM oferece soluções, como softwares que vão atender todas as etapas necessárias a um projeto, inclusive com automação do que for possível, desde o design, compatibilização de projetos arquitetînicos, MEP e de infraestrutura, planejamento, orçamento e cronograma de obras assertivos, análises energéticas, coordenação, gerenciamento e execução de obras encadeados, etc Entre os softwares que oferecem elaboração de projetos e modelos arquitetônicos em BIM, os mais renomados são o Revit (Autodesk) e o Archicad (Graphisoft). Ambos vão proporcionar recursos para um melhor controle do design, com setorização na arquitetura, velocidade e qualidade dos projetos. Arquitetura: setorização com o Revit Vamos abordar como o Revit, que é uma das soluções que dão suporte ao BIM para arquitetura, urbanismo, engenharia e design, permite o desenvolvimento de um projeto arquitetônico de excelente qualidade em todos os quesitos, que garante ao profissional muitos recursos para a setorização na arquitetura. No momento de trabalhar o fluxograma e distribuir todos os elementos do projeto, o Revit oferece o recurso das famílias Revit, que é definido pela empresa Autodesk como “um grupo de elementos com um conjunto comum de propriedades, chamado de parâmetros, e uma representação gráfica relacionada”. São componentes como portas, janelas, pisos, forros, pias, luminárias e inúmeros mobiliários que poderão ser distribuídos de forma mais organizada e coerente para a setorização dos ambientes. Além disso, para a setorização na arquitetura, no Revit, é possível duplicar (sem detalhamento) a planta baixa já criada, seguir para a aba 3D isométrico, ir na aba anotar e lá pode ser encontrada uma legenda para preenchimento de cor, que será bastante útil para o arquiteto para fazer a setorização de ambientes, especialmente em projetos de grande porte, porque vai ajudar na visualização e identificação de cada ambiente. Mas são inúmeros os outros recursos proporcionados pelo software para proporcionar um melhor desempenho do projeto. Conclusão A setorização na arquitetura permite uma funcionalidade muito maior para os ambientes. No entanto, é preciso conhecer muito bem quais são os objetivos -- e até gostos-- do contratante para atender bem os propósitos do projeto, compreendendo quem vai habitar ou usar aquele espaço. Além disso, usar o BIM é uma ferramenta importante para aumentar a satisfação dos clientes também neste quesito. Quem ainda não tem esse conhecimento, precisa se atualizar, porque esse será, muito em breve, o padrão do setor construtivo.

A setorização na arquitetura é um dos recursos de planejamento de ambientes para a elaboração de projetos mais funcionais e de qualidade.  Veja nesse texto qual é a importância dessa organização de espaços na arquitetura de interiores e como o BIM pode ajudar. O que é setorização? Arquitetura também é organização? A arquitetura de interiores […]

Empresas de arquitetura: Grupo AJ BIM atua em várias vertentes

Clientes que estão em busca de empresas de arquitetura modernas, com expertise em tecnologia e inovação, vão encontrar no Grupo AJ BIM todos os pré-requisitos necessários. Com expertise em Modelagem da Informação na Construção e Smart Cities, o Grupo AJ BIM está apto para qualquer que seja a natureza ou dimensão do projeto, seja para empreendimentos residenciais, corporativos ou até complexas obras de infraestrutura das cidades, desde redes de água e esgotos aos sistemas viários e de transporte (como pontes e estradas) . Neste post, conheça todos os braços de atuação do Grupo AJ BIM. Empresas de arquitetura e engenharia: conheça o Grupo AJ BIM Com mais de 14 anos de experiência, o Grupo AJ BIM figura entre as principais empresas de arquitetura em Brasília e no território nacional, composto por profissionais de arquitetura, engenharia e construção especializados no uso, implantação e ensino da metodologia BIM (Building Information Modeling), além de ser parceira das principais empresas de software BIM do mercado. O objetivo do Grupo AJ é levar inovação e excelência em qualquer projeto assumido pela organização e estar sempre entre as melhores empresas de arquitetura no Brasil com especialização em BIM. Com profundo conhecimento da metodologia BIM, o processo de trabalho de todos os profissionais envolvidos na cadeia construtiva no Grupo AJ passou por uma grande mudança de mindset para atuar de forma profundamente colaborativa, o que permite uma melhor comunicação, detecção de conflitos e resolução de problemas já nas fases iniciais de um projeto. O BIM proporciona uma verdadeira transformação para uma empresa de projetos de engenharia e arquitetura, oferecendo projetos com concepção e design aprimorados, maior agilidade no projeto (geração automática de plantas, cortes e fachadas), planejamento assertivo, orçamentos e prazos confiáveis, redução de custos, menos desperdício de recursos humanos e materiais, melhor coordenação, execução e gestão de obras, além de um desempenho eficiente das edificações ou instalações após a sua conclusão. Além disso, o BIM é uma plataforma inovadora que amplia a capacidade de compreensão sobre os objetivos dos projetos, otimiza o design e demais disciplinas complementares para proporcionar a cada obra uma característica ímpar. Esses resultados são possíveis porque o BIM está amparado pelos pilares tecnologia, pessoas e processos, atuando em um modelo único, com banco de dados associado, envolvendo tanto a arquitetura como todas as disciplinas que atuam de forma integrada. A missão do Grupo AJ é sempre estar entre as melhores empresas de arquitetura no Brasil com especialização em BIM. Consultoria em implantação do BIM nas empresas As maiores empresas de arquitetura, empreiteiras e incorporadoras precisam se modernizar no sentido de fazer a implantação do BIM, pois esse já tem sido o padrão construtivo ao redor do mundo e também tende a ser o do Brasil em pouco tempo, devido a estímulos governamentais com decretos e leis. Para se ter ideia, no Reino Unido, que é um dos pioneiros no uso da metodologia, segundo uma pesquisa da empresa de estatísticas Statista, só em 2020, 73% dos profissionais de empresas de arquitetura e construção de lá já adotaram o BIM. No entanto, é preciso contratar uma consultoria especializada para percorrer esse caminho da implantação, que é um tanto complexo e pode ter muitos acidentes de percurso quando a implantação é mal conduzida, vai exigir treinamentos apropriados, aquisição de hardwares potentes e softwares especializados, além de uma verdadeira mudança de mindset no time. A modelagem BIM vai exigir mudanças nas práticas, procedimentos e fluxos dos projetos. Com milhares de horas de consultoria, os especialistas do grupo AJ têm expertise para fazer um diagnóstico completo da empresa contratante e investigar questões como a necessidade e objetivos do cliente, recursos financeiros, necessidade de contratação de novos colaboradores, treinamentos, hardwares e softwares que vão atender às novas metas. Além disso, também vai auxiliar na criação de banco de dados, normas de trabalho e apresentar prazos adequados para a implantação. Smart Cities + CIM: o futuro (e presente) do urbanismo O Grupo AJ também tem profissionais especialistas em Smart Cities, que é o termo que define as Cidades Inteligentes, e o CIM (City Information Modeling). Uma smart city utiliza tecnologias de informação e comunicação para compartilhar dados com o público e gerar mais eficiência nas políticas públicas, com recursos de IoT (Internet das Coisas) e avanços em Big Data, que vão permitir a otimização das funções do município. O objetivo é sempre trazer mais qualidade de vida da população, atendendo e antecipando alguns problemas e mudanças sofridas pela cidade, como a densidade demográfica; e melhorar a governança dos serviços públicos, como transporte e iluminação, redes de água e esgoto, limpeza pública, serviços de saúde, etc. O conceito de Smart City pode atuar intimamente com o CIM (City Information Modeling), que permite a modelagem da informação da cidade. É um BIM em larga escala, que está associado com o GIS (Geographic Information System), que é um banco de dados georreferenciados e espaciais, que vai permitir um planejamento urbano muito mais moderno e eficiente. Entre as grandes empresas de arquitetura, engenharia e construção, o Grupo AJ BIM também tem expertise em CIM, que é um das maiores inovações para o urbanismo, e que já vem sendo utilizado nas mais modernas cidades, como Montreal (Canadá), Copenhague (Dinamarca) e Song Do (Coreia do Sul). Vertente educacional do Grupo AJ BIM O Grupo AJ BIM tem total consciência da necessidade constante de reciclagem dos profissionais, além de ter uma grande experiência nos escritórios de projeto e atuar em todo o processo criativo e técnico para seus clientes, também oferece um braço educacional para quem quer mergulhar no conhecimento profundo da metodologia BIM e tornar a própria empresa de engenharia e arquitetura também como uma referência no setor AECO. A empresa oferece educação técnica e pós-graduação com a maior carga horária do Brasil com a especialidade BIM. Os professores têm currículo de peso, com muitos anos de experiência prática em escritórios e obras. Na Educação Técnica, o Grupo AJ BIM oferece cursos EAD, como Master em Revit, Planejamento e Gestão de Obras em BIM, Planejamento e Compatibilização com Navisworks, Orçamento de Obras com BIM. Já o curso Estruturas BIM TQS é presencial. A pós-graduação do Grupo AJ vai qualificar o profissional para implementar e gerenciar uma mudança em direção à modernização de uma empresa do setor ou ganhar mais empregabilidade. O curso introduz os profissionais aos conceitos da metodologia, mostra os passos da implantação, o novo mindset exigido, gerenciar projetos multidisciplinares, etc. A pós-graduação em BIM tem 1.072 horas de curso, com primeira titulação e mais oito certificações. Atualmente, a empresa já tem mais de 8 mil alunos formados. Conclusão Se o cliente quer uma empresa de arquitetura, engenharia e construção capacitada na tecnologia de ponta do BIM, o Grupo AJ vai oferecer todos os recursos para projetos aprimorados e que oferecem grandes benefícios aos clientes e usuários dos projetos. Venha conhecer esse trabalho de perto!

Clientes que estão em busca de empresas de arquitetura modernas, com expertise em tecnologia e inovação, vão encontrar no Grupo AJ BIM todos os pré-requisitos necessários. Com expertise em Modelagem da Informação na Construção e Smart Cities, o Grupo AJ BIM está apto para qualquer que seja a natureza ou dimensão do projeto, seja para […]

BIM na construção civil é sinônimo de eficiência

Um estudo do Instituto de Engenheiros Civis do Reino Unido e o Grupo de Tarefa BIM do governo do Reino Unido revelou dados importantes do uso do BIM na construção civil: mais de 80% dos profissionais que passaram a adotar a metodologia tiveram uma percepção de mais eficiência e economia em seus projetos. Uma importante ressalva é que o Reino Unido é um dos países mais avançados no uso do BIM na construção civil pelo mundo, trazendo inúmeras experiências bem-sucedidas e estatísticas importantes para o setor. O BIM surge como uma verdadeira inovação dentro da cadeia construtiva, que traz diversos benefícios. Conheça mais sobre a tecnologia BIM na construção civil. O que é o BIM na construção civil? O Brasil nunca foi o país mais inovador do mundo, fato que já foi muito reforçado pela falta de conscientização de certos setores para a necessidade da transformação digital. Embora seja de suma importância para o desenvolvimento do país, a área da construção civil sempre figurou entre as menos digitalizadas não só no nosso país, mas também em potências como os EUA, por exemplo, onde o setor perdia apenas para a caça e a pesca no quesito digitalização, conforme estudo publicado no Harvard Business Review em 2016, realizado pela McKinsey Global Institute. No Brasil, essa falta de estímulo para o uso da tecnologia também chegou a limitar muito o setor no quesito produtividade das obras e até competitividade entre as empresas, contribuindo até para a queda de quase 30% no PIB entre 2014 e 2018. Até 2019, esse era o retrato da construção civil no país, que também sempre foi alvo de denúncias de corrupção e superfaturamento em obras públicas. Entre os vários estudos em vários países ficou comprovado que a tecnologia seria uma clara solução para mudança desses números. Por exemplo, um estudo denominado “Transformação Digital: o futuro da Construção Conectada”, encomendado pela Autodesk e divulgado em março de 2020, demonstrou que 72% das empresas da construção de 12 países acreditam a transformação digital é uma prioridade para o setor, porém, 58% dessas empresas ainda estariam no início do processo de digitalização, e apenas 13% delas poderiam se considerar maduras na adoção de novas tecnologias. Construção BIM no Brasil Essa necessidade de mais digitalização no setor começou a movimentar o Brasil em 2018, quando aconteceu a assinatura do decreto para a criação da Estratégia Nacional de Disseminação do BIM, que já vinha sendo visto como uma verdadeira revolução no setor construtivo de diversos países, entre eles, o Reino Unido, que é um dos pioneiros no uso da metodologia. Nos países que adotaram o BIM, os números referentes à transformação digital e produtividade atingiram outros patamares. Só no estudo do Instituto de Engenheiros Civis do Reino Unido, 35% dos profissionais que adotaram a plataforma BIM na construção civil declararam aumento na lucratividade e 41% apontaram mais velocidade na entrega dos projetos. Outro ponto destacado é que 62% dos profissionais que participaram do estudo identificaram a capacidade de identificar colisões como um dos principais benefícios do BIM. A importância do BIM na construção civil cresce cada vez mais ao redor do mundo e, no Brasil, tende também a se tornar o padrão da indústria construtiva. O que é BIM? O Building Information Modeling é uma metodologia baseada nos pilares tecnologia, pessoas e processos. Baseada em um modelo único e tridimensional, inteligente e carregado de um banco de dados, um projeto em BIM vai proporcionar ferramentas apropriadas para uma melhor conceituação, design aprimorado, mais criatividade para obras complexas, além de promover planejamento, orçamento de obras, coordenação e execução, gerenciamento e operação aprimorados. Os projetos em BIM compreendem desde o momento da conceituação até a manutenção ou demolição de uma obra, envolvendo todas as disciplinas que a compõem da arquitetura aos projetos complementares (MEP) e estrutural à construção, abrangendo todas as fases. Além disso, a utilização de um desenho 3D na construção civil, com banco de dados associado e grande detalhamento, permite visualizar os riscos previamente, a partir de simulações que vão conferir uma imagem mais clara, não apenas da edificação, mas também dos ambientes de trabalho. As etapas de um projeto são contempladas a partir das dimensões do BIM: 3D: Design, compatibilização de projetos, etc; 4D: Planejamento 5D: Orçamentação 6D: Operação e manutenção 7D: Impacto ambiental 8D: Segurança Com os recursos oferecidos pelo BIM, é possível construir a obra virtualmente, exatamente como será fisicamente, fazer simulações de eficiência, análises energéticas, extração de quantitativos precisos e estimativa de cronograma assertivo, etc. Todas essas potencialidades são reforçadas também com o uso de tecnologias complementares nos canteiros de obras como laser scanners, drones, robótica e realidade estendida que aumentam a precisão dos dados oferecidos para o projeto. Evidentemente, tudo vai começar no escritório de arquitetura, porém, para a engenharia civil também vai oferecer a investigação de vários cenários, a partir dos dados carregados no projeto. Com esse arsenal de recursos, o BIM promove melhores resultados e obras de melhor qualidade. BIM: construção civil mais eficiente Em 2020, os métodos tradicionais da construção civil ainda geravam consumo de toda a energia produzida, além do consumo de 25% da água e 30% da extração de recursos naturais do planeta, com o agravante de causar cerca de 30% da emissão de gases. Por isso, o impacto do BIM na construção civil é inegável porque permite a redução de todos esses indicadores, já que entre os benefícios da metodologia está proporcionar um olhar mais dedicado para a consciência ambiental, oferecendo: Novas possibilidades de uso de energia limpa; Seleção de materiais menos poluidores; Redução dos resíduos das obras nos canteiros. Além desse olhar mais voltado à sustentabilidade ambiental, entre principais vantagens do BIM na construção civil estão: Experimentação de soluções diferentes; Ciclos de vida menores nos projetos; Economia de recursos e custos; Melhor comunicação entre as partes envolvidas e mais colaboração; Uso otimizado da pré-fabricação e construção modular; O uso da plataforma BIM na construção civil também promove locais de construção mais seguros. Com o BIM, ao transferir o canteiro de obras -- ou parte dele-- para um outro local de pré-fabricação, é possível reduzir custos de material e mão de obra, além de diminuir o desperdício, ou seja, há um aumento de eficiência. O BIM também permite a escolha de materiais mais econômicos, a opção entre pré-fabricar ou não, estabelecer o momento ideal para compra de materiais para as próximas fases da obra, simplificar o fluxo de trabalho e reduzir os erros humanos. Outro dado fundamental, é que o uso do sistema BIM na construção civil também promove obras de melhor qualidade porque possibilita a otimização das tomadas de decisão devido à precisão da metodologia. Conclusão As empresas de arquitetura, engenharia e construção que já entenderam todas as possibilidades do BIM podem, sem dúvida, oferecer obras com melhor desempenho e qualidade. Todos os recursos do BIM vão levar os projetos a um melhor design, manutenção da obra dentro do prazo e orçamento, além de otimização dos recursos humanos e de materiais. Porém, não é iniciativa para ser tomada no futuro, é para o presente. Agora o BIM já tem sido buscado por diversas empresas devido aos seus ganhos de eficiência no setor privado, mas, nas obras públicas também já tem sido considerada uma metodologia preferencial para os processos de licitatórios a partir do estímulo governamental com decretos e leis. Não é possível perder esse trem da modernidade.

Um estudo do Instituto de Engenheiros Civis do Reino Unido e o Grupo de Tarefa BIM do governo do Reino Unido revelou dados importantes do uso do BIM na construção civil: mais de 80% dos profissionais que passaram a adotar a metodologia tiveram uma percepção de mais eficiência e economia em seus projetos. Uma importante […]