Fachadas Modernas de Casas

As fachadas modernas de casas são elementos essenciais para garantir um bom aspecto estético para o que apresenta sua casa ao mundo. Sabe aquele ditado que afirma que a primeira impressão é a que fica? Ao projetar e executar uma boa fachada, você garante um excelente cartão de visita para o seu lar. Com o […]

BIM 7D: projetos com mais consciência ambiental

A sustentabilidade é um calcanhar de Aquiles na construção civil, porque é um dos setores econômicos que mais consomem recursos naturais e geram resíduos. No entanto, o BIM 7D surge para começar a corrigir essas falhas na indústria construtiva. Vale dizer que as dimensões da metodologia (BIM 3D, 4D, 5D, 6D, 7D, 8D) não são padronizadas no mundo inteiro, especialmente as dimensões 6D e 7D BIM, que podem ser listadas em ordens diferentes em muitos locais. Aqui a padronização tem como base o que é definido pela Autodesk, que aponta o 7D voltado à área da sustentabilidade. Entenda melhor neste post, tudo o que o BIM pode fazer para ter construções mais sustentáveis e que geram menos impacto ambiental. Como o BIM pode contribuir com a sustentabilidade? Segundo levantamento divulgado pela Autodesk, nos EUA, a indústria da engenharia, arquitetura e construção é responsável por 75% do consumo elétrico e 45% de todo o consumo de energia. Além disso, de acordo com o relatório da Agência Internacional da Energia é o setor que é responsável também por 39% das emissões de carbono no mundo. Esse vem sendo um grande ponto a ser resolvido na indústria construtiva. Há tempos, existe uma preocupação com o cuidado ambiental e a redução de resíduos de forma que a população tenha uma melhor qualidade de vida, sem afetar os recursos do planeta. Na verdade, o conceito de desenvolvimento sustentável surgiu em 1972 durante uma conferência da ONU. De lá para cá, esse cuidado vem crescendo em diversos setores. A metodologia BIM vem oferecer soluções e práticas que podem ajudar a oferecer propostas mais conectadas com a preservação ambiental na indústria construtiva. O que é BIM? Mas vamos reforçar o que é BIM: é uma metodologia de trabalho colaborativa baseada em um modelo único, tridimensional e inteligente, porque está carregado com um banco de dados que servirá a todas as etapas do ciclo de vida da obra e das disciplinas envolvidas no projeto como um todo. Com o BIM, é possível conceber, projetar, planejar, gerenciar, executar e operar toda a edificação, instalação ou obra de infraestrutura de forma mais exata. A tecnologia BIM, que é amparada por meio de hardwares e softwares, assim, todo o modelo será melhor projetado, visualizado e simulado de forma a fornecer resultados que serão reais na edificação física. Além disso, a metodologia também pode ser associada a tecnologias que vão fornecer mais dados ao modelo, como drones, lasers scanners, óculos de realidade aumentada, entre outros. Em cada uma dessas fases, o BIM poderá ser suportado por softwares que vão proporcionar melhores recursos para o design (Revit), planejamento (Navisworks), gestão de projetos BIM (BIM 360), orçamentação (Orçafascio) ou manutenção predial (YouBIM), etc. O que o 7D BIM traz para a preservação ambiental no setor AECO? Além do 3D, que contempla o design, o BIM 4D, 5D, 6D e 7D vão proporcionar dados para conduzir as demais etapas do projeto, respectivamente, planejamento, orçamentação de obras, manutenção predial e análises energéticas. Essa dimensão vai oferecer importantes detalhamentos para melhorar design ambiental e gestão de energia, que têm um efeito importante dentro no ciclo de vida de um projeto no quesito sustentabilidade. O BIM 7D prevê que diversas questões envolvendo a sustentabilidade sejam melhor aproveitadas em uma obra, como uso da energia elétrica, reuso da água, captação de águas pluviais, emissão de carbono, tratamento de resíduos, etc. Além disso, inclui outras questões que não são tão facilmente visíveis, como extração da matéria-prima, processos de fabricação, durabilidade de materiais, reaproveitamento e reciclagem. Novas soluções tecnológicas apresentadas pela tecnologia do BIM estão muito mais harmonizadas com a sustentabilidade, apresentando novas propostas arquitetônicas, associadas a métodos que vão proporcionar uma melhor preservação do ecossistema. Análise energética O modelo tridimensional único permite, além de formas que sejam compatíveis com propostas ecossustentáveis na disciplina de arquitetura, a possibilidade de oferecer todos os dados necessários para que seja transformado em um modelo de análise energética, para oferecer melhor gerenciamento ambiental. Aspectos arquitetônicos e de construção, com dados como tamanho, orientação de espaços, uso de energia solar, racionalização da iluminação, sistemas de ventilação cruzada, dados térmicos de camadas de material, sistemas de biodiesel e outras energias limpas, podem ter informações cruzadas dentro do modelo e analisadas para resultar em edificações, instalações e obras de infraestrutura que garantem um baixo impacto ambiental. De fato, o BIM 7D surge como um grande trunfo para a indústria construtiva que, segundo o relatório The Global Construction 2030, da PWC, irá crescer 85% e alcançar investimentos na ordem de US$ 15,5 milhões mundialmente. Simulações garantem mais consciência ambiental A partir das simulações que são permitidas ao BIM, é possível projetar diversas soluções que vão atender à questão ambiental durante a edificação de uma obra. Além da combinação de materiais mais ecológicos, também é possível observar opções para que o projeto contemple uma menor emissão de carbono. Com o BIM 7D, softwares amparam e analisam a questão ambiental nos projetos, com ações como simulação de energia, aquecimento, resfriamento, estudos de luz e sombra, iluminação natural e até análises climáticas da região onde a edificação está sendo erigida. Entre algumas opções de softwares estão o Design Builder, Energy Plus, Autodesk Insight, entre outros que podem ser integrados ao Revit. Com essas soluções, os profissionais de arquitetura e engenharia podem garantir os indicadores de desempenho, faixas e especificações e diversos outros aspectos que devem ser analisados quando a questão ambiental entra como destaque. Uma ressalva, no entanto, é que alguns softwares como o Green Building Studio e o Ecotect, ambos da Autodesk, não são aceitos pelas certificadoras sustentáveis. Certificações de sustentabilidade para as obras O Relatório Brundtland é um documento denominado ‘Nosso Futuro Comum”, e foi elaborado na Noruega, em 1987, oferecendo um alerta e um olhar mais apurado para o desenvolvimento sustentável. Esse documento já alertou para a incompatibilidade do desenvolvimento econômico e os padrões de produção, inclusive, da indústria construtiva. Atualmente um dos desafios da Agenda 2030 é desenvolver cidades sustentáveis e eficientes do ponto de vista ambiental. Essa iniciativa estimulou a criação de diversos selos para construção sustentável, que visam mitigar os impactos da construção civil e dar melhores opções aos usuários. Assim, os selos ecológicos podem representar um grande ganho para as edificações, porque atestam a responsabilidade ambiental do projeto. Ao portar um ecolabel, aquela obra garante que houve eficiência no uso de recursos como energia elétrica e água, sem perdas de tecnologia ou conforto. Conheça alguns dos principais selos e o que é exigido para que uma edificação seja certificada: Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações O selo Procel Edificações foi instituído pela Eletrobras/Procel em conjunto com os Ministérios de Minas e Energia, o Ministério das Cidades, as universidades, os centros de pesquisa e entidades. O incentivo do selo é que as edificações tenham melhores classificações de eficiência energética, com conservação e uso eficiente de recursos naturais, com foco na redução de desperdícios e impactos ao meio desde a etapa de concepção e projeto. Os edifícios comerciais são avaliados nos sistemas de iluminação, envoltória e condicionamento de ar. Já nas unidades habitacionais são avaliados os sistemas de aquecimento de água e envoltória. As etiquetas do Procel vão estabelecer classificações que vão de A a E, sendo a A a mais eficiente, e a E, a menos eficiente em termos energéticos. Esse pode ser um quesito muito importante para avaliar a compra de um imóvel, porque permite fazer comparações entre os níveis de eficiência energética das edificações. Leadership in Energy and Enviromental Design A certificação Leed é considerada umas das certificações mais conhecidas do mundo e foi desenvolvida pelo U.S. Green Building Council. Atua como um sistema de orientação ambiental utilizado em 143 países para incentivar o olhar sustentável nas edificações. É focado especialmente para eficiência energética dentro das casas, edifícios e condomínios. Avalia 8 quesitos como uso da água, qualidade do ar, iluminação, materiais, inovação, emissão de gases, terreno sustentável e crédito de prioridade regional. O nível de certificação é definido conforme a quantidade de pontos atingidos: Certified, Silver, Gold e Platinum. Aqua Essa certificação internacional foi desenvolvida a partir da certificação francesa Démarche HQE (Haute Qualité Environnementale). No Brasil, ela é aplicada no Brasil pela Fundação Vanzolini, desde 2008. O processo de certificação do Aqua vai exigir um sistema de gestão do empreendimento, que faz a avaliação em 3 fases (base, boas práticas e melhores práticas) e analisa 14 categorias de cuidados ambientais: terreno, canteiro de obras, componentes, água, resíduos, energia, conservação e manutenção, confortos visual, acústico, olfativo e hidrotérmico; qualidade dos espaços, do ar e da água. Selo Casa Azul Essa é uma classificação socioambiental dos projetos habitacionais que recebem financiamento da Caixa Econômica. É uma forma de incentivar a melhoria da qualidade da habitação e também fazer um uso mais racional dos recursos naturais durante a obra. São 53 critérios de avaliação, desses, 19 são obrigatórios, que estão divididos em 6 categorias: Qualidade urbana; Eficiência energética; Conservação de recursos naturais; Projeto e Conforto; Gestão da água; Práticas sociais. De acordo com os itens avaliados, o projeto pode ser indicado a 3 tipos de selos: Ouro, Prata e Bronze. Building Research Establishment Environmental Assessment Method A certificação BREEM faz parte de edificações de mais de 70 países. O objetivo é gerar melhores práticas e padrões referenciais, como design de baixo impacto e redução das emissões de carbono. São avaliadas as categorias como energia, saúde e bem-estar, gestão, transporte, inovação, uso da terra, materiais, poluição, resíduos e água. Conclusão Com o BIM 3D ao 7D, os projetos ganham em eficácia, com planejamento mais assertivo, menores custos, exatidão de estimativas e análises, redução de erros e retrabalhos. Com essas soluções tecnológicas, os profissionais do setor também podem projetar edifícios que atinjam metas de sustentabilidade e contribuam para que o setor construtivo comece a ser bem visto quando o assunto é consciência ambiental.

A sustentabilidade é um calcanhar de Aquiles na construção civil, porque é um dos setores econômicos que mais consomem recursos naturais e geram resíduos. No entanto, o BIM 7D surge para começar a corrigir essas falhas na indústria construtiva. Vale dizer que as dimensões da metodologia (BIM 3D, 4D, 5D,  6D, 7D, 8D) não são […]

Taxa de ocupação na arquitetura: o que é e como calcular

Quem trabalha com urbanismo, planejamento urbano e construção precisa entender direitinho o que é taxa de ocupação. Vamos entender o que é, como calcular taxa de ocupação e quais as normas em vigência para estar em conformidade com seu projeto. O que é taxa de ocupação? A taxa de ocupação é a relação percentual entre o espaço construído e a quantidade total de espaço disponível. Esse parâmetro é utilizado pelo poder público para acelerar, frear ou manter o crescimento urbano. A taxa de ocupação, o coeficiente de aproveitamento e taxa de permeabilidade são elementos definidos por equipes técnicas para determinar o zoneamento de uma cidade. Com esses parâmetros , além de outros elementos urbanos de cada local, os arquitetos podem testar as diversas possibilidades de edificações. No entanto, deve ser sempre lembrado qual é o objetivo de cada zona urbana, seja adensar, restringir a ocupação ou até mesmo preservar a paisagem. Nesta legislação, em geral, estão incluídos o plano diretor, lei de uso e ocupação de solo e código de obras. Quando alguém quer construir uma única casa ou um grande empreendimento residencial ou hoteleiro precisa conhecer a taxa de ocupação e os outros parâmetros definidos para aquela localidade para saber quanto poderá construir em um determinado terreno. Ao calcular taxa de ocupação de terreno, é necessário seguir algumas regras básicas para um projeto adequado: Consulta do código de obras do município, porque cada cidade tem o seu código próprio com características exigidas pelo plano diretor; Toda área coberta consta como área construída, incluindo edículas; Beiral só deve ser considerado como área construída quando tiver largura acima de 1 metro. Normas que definem a taxa de ocupação O setor de construção civil tem sua atuação definida pela NBR (Norma Brasileira) que é um conjunto de normas e técnicas criadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Uma dessas normas é NBR 6505, que estipula os índices urbanísticos, entre os quais está a taxa de ocupação. No entanto, não há uma lei federal ou regra geral que se aplique a todas as cidades. Cada município é que vai definir os detalhes da aplicação do parâmetro. Cálculo: taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento Para fazer o cálculo da taxa de ocupação basta somar o total construído do primeiro pavimento com a área excedente dos outros pavimentos e dividir esse valor pela área total do terreno. Por isso, saber a metragem exata do lote é a primeira informação necessária nesta conta. Mas é importante ressaltar que a taxa de ocupação será definida pela projeção no chão, e não na altura da edificação ou quantidade de pavimentos. Coeficiente de aproveitamento Já o coeficiente de aproveitamento é a relação entre a área total construída e a área total do terreno. Neste caso, o número de pavimentos irá contar porque vai indicar a quantidade máxima de metros quadrados que pode ser construída. Será importante para definir o total de cômodos, áreas ou integrações de uma edificação. É importante lembrar alguns detalhes: Subsolo não deve constar na soma da área construída; Garagens cobertas e varandas constam como áreas construídas; Marquises e beirais com mais de 1 metro constam como áreas construídas; Casas de máquinas e áreas abertas, como piscinas, não entram no cálculo da taxa de ocupação ou no coeficiente de aproveitamento. Taxa de permeabilidade do solo Junto com o cálculo da taxa de ocupação e do coeficiente de aproveitamento é preciso também conhecer a taxa de permeabilidade do solo para a realização de um projeto construtivo bem sucedido. Consiste na relação entre a área penetrável pela água da chuva e a área total do terreno, que revela a capacidade do terreno de absorver, por exemplo, a água da chuva. Em boa parte das cidades brasileiras esse percentual gira em torno de 15% a 30%, porém, em algumas cidades esses percentuais podem ser bastante alterados devido a características próprias. Por exemplo, em áreas rurais esse percentual pode ser até de 80%. Cada município tem a informação sobre a taxa de permeabilidade do solo local. Por exemplo, para um terreno de 500 metros quadrados, com uma taxa de permeabilidade do município de 15% , a área de permeabilidade será de 75m2. Esse tipo de informação pode estimular o arquiteto a trabalhar com materiais diferentes para ficar dentro da área permeável, como usar aqueles que permitam um maior escoamento da água. Equações para taxa de ocupação, índice de aproveitamento e área permeável TO = área total construída do primeiro pavimento + área excedente dos outros pavimentos) / área total do lote CA = Área total edificada / Área total do terreno Área permeável = taxa de permeabilidade x área do terreno É possível fazer esse cálculo no Revit? Para facilitar toda a compreensão desses parâmetros e de como vão interferir nos projetos, a plataforma BIM é uma ferramenta importante porque permite uso de softwares específicos para cada etapa do ciclo de vida da obra. Entre esses softwares está o Revit, que é um dos mais utilizados por arquitetos e engenheiros de todo o mundo para promover um design aprimorado, com total compreensão do projeto, tanto pelos profissionais envolvidos, como pelos clientes que contratarem os projetos. O Revit vai permitir cálculos exatos, além de simulações importantes para que os profissionais realizem as experimentações necessárias a partir dos resultados desses parâmetros. Com os recursos do software, podem ser realizados testes de design, materiais e outros elementos que vão permitir o máximo desempenho do projeto arquitetônico no que se refere ao coeficiente de aproveitamento e taxa de ocupação, além da taxa de permeabilidade e outros elementos necessários a uma construção. Leia mais: Construção 4.0

Quem trabalha com urbanismo, planejamento urbano e construção precisa entender direitinho o que é taxa de ocupação. Vamos entender o que é, como calcular taxa de ocupação e quais as normas em vigência para estar em conformidade com seu projeto. O que é taxa de ocupação? A taxa de ocupação é a relação percentual entre […]

Medição de obra com realidade aumentada ganha em produtividade

A indústria da construção vem adotando a tecnologia de forma permanente para aumentar produtividade e qualidade. Dentro dessa linha, a Realidade Aumentada surge como parte de uma solução para medição de obras. Veja neste post como a medição de obras pode ajudar a manter o projeto dentro do orçamento a partir do monitoramento do andamento da obra com o recurso da RA, que também vai permitir a correção de falhas e a prevenção dos atrasos. BIM faz uso de realidade virtual e aumentada Para entender o que é BIM, é preciso compreender uma nova mentalidade dentro do setor AEC, que permite muito mais previsibilidade de prazos de entrega, orçamentação e desempenho de uma edificação. A partir do BIM, o setor vem sendo amplamente modernizado, com uso de uma metodologia que trabalha com a união de 3 pilares: tecnologia, processos e pessoas. Com base em um modelo tridimensional único, carregado de informações, que permite o conhecimento de qualquer detalhe de um projeto arquitetônico e seus derivados complementares, o BIM traz a tecnologia para caminhar junto com as pessoas e processos, garantindo um fluxo de trabalho muito mais inteligente, eficiente e colaborativo. Dentro desses novos processos, a tecnologia é essencial porque o BIM faz uso de hardwares poderosos e softwares que trazem soluções a todos as etapas do projeto. Nestas fases, o uso da realidade virtual entra em cena para apresentar projetos que se tornam mais fáceis de compreender, visualizar, projetar, planejar e gerenciar, e que permitem maior interação entre as disciplinas. Mas em certa etapa do projeto, a realidade aumentada vai trazer elementos do mundo virtual, interagindo com os reais, a serviço de melhores resultados, como na fase da execução. Entenda melhor a diferença entre realidade virtual, aumentada e mista: Realidade virtual A realidade virtual é um processo de imersão virtual total, porque permite que os usuários mergulhem em um ambiente digital totalmente artificial, simulado por computador. Por meio da realidade virtual é possível fazer tours virtuais em qualquer ponto do mundo onde o usuário quiser, mas sem sair do lugar, ou mesmo ter a sensação de estar dentro de um jogo de computador. Para entrar em um universo virtual, é possível usar headsets, que são óculos que proporcionam uma experiência imersiva tridimensional. Realidade aumentada A realidade aumentada vai sobrepor elementos do virtual aos objetos do mundo real. Para entender melhor, quem não se lembra do jogo Pokemon Go, onde as pessoas saiam buscando elementos virtuais no mundo real? Na realidade aumentada é possível inserir elementos virtuais como vídeos, objetos 3D, imagens ou links externos em ambientes reais. Para que isso seja possível, basta usar smartphones ou tablets com aplicações de Realidade Aumentada, mas também é possível fazer uso de óculos especiais. É um avanço tecnológico que vai muito além de entretenimento, tem sido fundamental na área da arquitetura, engenharia e construção. Realidade mista A realidade mista é um passo além da realidade aumentada, porque não apenas sobrepõe, mas pode ancorar objetos virtuais no mundo real. As pessoas podem interagir com os hologramas 3D, dispensando os smartphones e tablets. Um exemplo é o do filme “Minority Report”, que o personagem principal tinha uma tela de computador virtual e interagia com ela. Outro exemplo, são as interações do personagem Tony Stark com seus objetos virtuais. O que é medição de obras? A medição de obras é uma tarefa comum dentro da indústria da construção civil para oferecer o panorama geral do andamento da obra em um canteiro. É uma forma de garantir um planejamento correto que vai levar aos resultados esperados. A partir de uma inspeção é feito um relatório de medição de obras que mostra o controle do acompanhamento do início e fim de cada atividade. Essa aferição vai avaliar também se o que foi previsto no projeto, o cronograma e orçamento estão em dia ou se há atrasos e estouros de verba. Para esse processo eficiente de medição é preciso: Vistorias de acordo com o indicado pelo responsável, podem ser diariamente, semanalmente ou mensalmente; Gerar evidências (fotos); Medição física de cada serviço realizado; Documentação para o desdobramento de atividades; Criação de planilha de medição de obra listando as exigências dos clientes, medições e previsões do projeto. BIM e a Realidade aumentada Com o BIM, as formas de monitoramento da obra estão cada vez mais sofisticadas e assertivas, permitindo realizar a medição de obra pública ou privada com os recursos da Realidade Aumentada. Já que os canteiros de obras são ambientes bastante complexos de se ter uma visualização precisa, o uso da RA surge também como uma forma de deixar mais compreensível o que está previsto no projeto para os supervisores, por meio de hologramas. Com essa inovação, é possível ter uma visão mais exata na medição da obra do que será construído, a partir do indicado no modelo 3D, e do quanto ainda falta para construir, com suas camadas ainda não visíveis no universo real. Além disso, os dispositivos de RA permitem também que sejam verificados os itens que geraram não conformidades durante a inspeção. Com esses instrumentos eletrônicos de medição e verificação para obras, é possível preencher as Fichas de Verificação de Serviço colocando as respostas para as diversas perguntas que devem ser realizadas em uma medição. A partir disso, já é possível verificar quais itens podem ter gerado problemas. Como fazer a medição de uma obra? Os critérios de medição em obra serão determinados pelas próprias construtoras ou por normas oficiais. Quanto mais frequentemente a medição é realizada, mais dados serão coletados para a boa evolução do projeto: Alvenaria: a medição será por área total em metros; Estruturas de concreto: a inspeção ocorre por eixos, ou seja, a medição entre um meio de viga e outro; ou a medição é face a face. Azulejos: medição é por área total de aplicação dos azulejos, descontando áreas de portas e janelas. Para isso, os profissionais podem contar com dispositivos de Realidade Aumentada, que vão mostrar o andamento da execução da obra de forma muito mais precisa, é como trazer o futuro diante dos próprios olhos: Óculos: costuma ser o dispositivo mais eficiente devido à estabilidade que proporciona, porque deixa as mãos do profissional livre e assim é possível interagir melhor; Smartphones e tablets. Aplicativo para medição de obra associado à gestão Os benefícios da Realidade Aumentada são imensos para a medição de obra de engenharia e arquitetura, porém, quando estão associados a uma solução de gestão, a eficiência fica ainda melhor, porque ajuda a garantir mais colaboração, mais controle de qualidade e também a melhorar a percepção dos clientes, sobre cronograma e programação de atividades. Em soluções como o aplicativo SGPar, é possível checar todo o avanço da obra nas medições e fazer o tratamento das não conformidades, além de proporcionar um aumento da compreensão do universo do canteiro de obras por meio de hologramas, que trazem menus, escalas, cores e maquetes com as quais podem ser realizadas interações. A partir das inspeções que podem ser tanto por percentuais, check list ou quantitativos, o app oferece um boletim de medição de obra que vai dar elementos para realizar a qualificação de impactos em prazos e custos; propor ações de mitigação, realizar análises críticas e também proporcionar estatísticas que vão garantir aprendizados para as próximas obras. Além disso, o próprio sistema, que será carregado com informações prévias, mostra qual é a periodicidade da solicitação de medição de obra de cada cliente, e vai gerar o que deve ser realizado no acompanhamento de obras e medição de serviços. Assim, já é possível enviar essa demanda para a equipe responsável e ter um maior controle de medição de obra. Há outros aplicativos para realizar medição de obra com uso da RA voltados mais à visualização do que a gestão, como o Aurasma, Daqri 4D, Augment, Dalux Viewer. Já o Gamma Ar, possibilita monitorar os canteiros de obra e sobrepor o modelo 3D, comparando com as informações de planejamento. Conclusão A Realidade Aumentada tem sido um instrumento poderoso para garantir mais qualidade na execução de uma obra e também melhorar a produtividade das equipes, devido ao melhor entendimento que proporciona para qualquer um dos stakeholders. Além disso, o uso de dispositivos como óculos, tablets ou smartphones permite também que seja realizada uma melhor gestão remota da obra. Ter esses dados acessíveis nas mãos dos profissionais e com as possibilidade de compartilhamento a qualquer momento pode proporcionar uma grande otimização do trabalho e dos resultados. Inclusive para medição de obras públicas, a RA é mais um aliado da transparência que surgiu com a modelagem BIM, porque gera muito mais exatidão nos números. Portanto, fica cada vez mais perto o momento que os vários instrumentos manuais convencionais para medição de obras se aposentem de vez nos canteiros de obras.

A indústria da construção vem adotando a tecnologia de forma permanente para aumentar produtividade e qualidade. Dentro dessa linha, a Realidade Aumentada surge como parte de uma solução para medição de obras. Veja neste post como a medição de obras pode ajudar a manter o projeto dentro do orçamento a partir do monitoramento do andamento […]

Transição BIM sem Erros: Garantindo a Integridade dos Dados entre Softwares

Transição BIM sem erros é uma necessidade crítica para profissionais da construção e engenharia que dependem da interoperabilidade entre diferentes softwares para seus projetos. À medida que a modelagem da informação da construção (BIM) se torna cada vez mais essencial, a transferência eficiente de dados entre plataformas distintas é vital para garantir a integridade dos modelos e a qualidade das informações. 

Padronização e Nomenclatura em Projetos BIM: Diretrizes para Eficiência e Qualidade

A padronização e nomenclatura em projetos BIM desempenham um papel fundamental na busca por eficiência e qualidade na indústria da construção e engenharia. Em um cenário onde a colaboração entre equipes multidisciplinares é a norma, estabelecer diretrizes claras e uniformes para a nomenclatura de elementos BIM se torna essencial. Essa padronização não apenas simplifica a […]

Colaboração Efetiva na Modelagem BIM: Superando Conflitos de Coordenação

A colaboração efetiva na modelagem BIM (Building Information Modeling) é um dos grandes trunfos dessa metodologia e processo de elaboração de projetos. Isso porque ela alia de forma congruente diferentes setores da construção, como arquitetura e engenharia estrutural, além de projetos complementares. 

Problemas com famílias personalizadas: aprenda a evitá-los 

Neste artigo, exploraremos os principais desafios relacionados ao uso de famílias personalizadas no Revit, bem como estratégias para evitar e solucionar problemas, garantindo assim um uso mais eficiente e eficaz dessa importante funcionalidade.