Currículo de engenheiro: por que vale investir no BIM?

Pelas necessidades atuais do setor AECO, um currículo de engenheiro em que conste o conhecimento no BIM desperta muito a atenção. Saiba mais.

Pelas necessidades atuais do setor AECO, um currículo de engenheiro em que conste o conhecimento no BIM desperta muito a atenção. A metodologia promove uma verdadeira mudança de mentalidade dos profissionais, o que tem sido um grande fator de modernização para a indústria construtiva. Currículo de engenheiro: BIM valoriza formação O  currículo é sempre uma […]

Construção modular: quais são as vantagens?

A construção modular tem se tornado popular ao redor do mundo porque traz mais agilidade à indústria da construção. Junto com o BIM promete grandes resultados para o setor no quesito eficiência. Vamos ver neste post o que é um sistema de construção modular e quais benefícios pode trazer ao setor. O que é construção modular? Segundo o Modular Building Institute, a construção modular é um tipo de construção na qual a edificação ocorre fora do canteiro de obras e sob condições de planta controladas. Enquanto as fundações e infraestrutura vão sendo construídas nos canteiros de obras, outras partes da edificação ocorrem paralelamente, em ambiente de fábrica. Podem ser dois tipos: Construção modular volumétrica: divisões inteiras são criadas (paredes, pisos e tetos), como salas, banheiros, quartos, etc, até a pré-fabricação de um edifício inteiro. Tudo é construído em uma fábrica e depois transportado ao local onde a obra será localizada; Construção modular em painéis: essas unidades pré-fabricadas podem ser realizadas por elementos como portas, janelas, escadas, telhados, também construídas em configuração de fábrica e transportadas para o local da instalação. É uma das iniciativas que visam produzir melhores resultados da indústria da construção civil que acumula décadas e décadas de problemas recorrentes como: erros de cálculos de materiais e desperdício, atrasos em obras, estouro de orçamentos e outros sérios problemas de sustentabilidade ambiental nos canteiros de obra. Junto com o BIM, a construção modular pode trazer muito mais benefícios ao setor, promovendo economias, mais rapidez no término das obras e muito mais eficiência em seus resultados. Mas o que é BIM? O BIM opera com um fluxo de trabalho inteligente. Começa com um modelo único em 3D carregado de um banco de dados que servirá para todos os estágios do projeto e possibilita o compartilhamento entre todos os envolvidos no setor AECO. Nesse estágio, a visualização do projeto atinge exatamente o que será o produto final físico. O modelo único vai transmitir o escopo do projeto, com suas etapas e resultados. Essa modelagem traz muitas vantagens para a análise de interferências, pois permite a detecção de conflitos antes da fase da construção e apresentação de soluções nas diversas disciplinas da obra, que vão envolver arquitetos, engenheiros, projetistas, construtores, etc. O BIM oferece também mais colaboração no projeto, o que se traduz em melhor comunicação entre todas as partes envolvidas, simulações do desempenho da obra por meio das representações digitais, cálculo exato de orçamentos e cronogramas, economia de materiais e recursos, etc. Com o BIM, será possível utilizar os padrões de coordenação modular tanto para dimensionar como para localizar objetos de construção em um quadro de referência modular. Essa integração das ferramentas do BIM com a construção civil modular permite aprimorar o design e realizar a automatização de atividades da modelagem e da documentação. Construção civil: modular em BIM Uma construção em módulos prevê as mesmas premissas de um projeto arquitetônico realizado com a construção tradicional, com vários elementos, como cálculos de inclinação de telhado, a elaboração de uma planta humanizada ou até trabalhar com arquitetura sensorial. Porém, a elaboração de conjuntos modulares pode ser bastante complexa, mas será otimizada com os recursos do BIM, a começar porque permite atuar com fluxos inteligentes, que vão envolver o design e a fabricação digital em todas as disciplinas. Devido às representações digitais da edificação, o BIM também permitirá uma visualização que auxilia na escolha de materiais, correção de possíveis erros ou redução de custos da execução da fabricação. Quais os benefícios da construção modular associada ao BIM? Tanto a metodologia BIM como a construção modular podem somar forças no que se refere aos benefícios para o setor. Embora a construção modular no Brasil ainda não seja tão popular como em outros países, as construtoras ao redor do mundo já revelam diversos impactos positivos onde o sistema foi adotado associado ao BIM. Porém, um exemplo recente de possibilidade para uso de blocos modulares para construção para obras que exigiam agilidade de término foram os hospitais de campanha construídos para tratamento da Covid-19. O Hospital Municipal M’Boi Mirim, na zona sul de São Paulo, por exemplo, foi construído em apenas 36 dias. Vamos conhecer mais benefícios desse sistema de construção associado ao BIM: Produtividade Um estudo da McKinsey já apontou que a construção modular tem um potencial para aumentar a produtividade de 5 a 10 vezes mais nos canteiros de obra. Além disso, estudos demonstram que, em geral, uma construção de casa modular ou outras instalações costumam ser de 30% a 50% mais velozes dos que nas métodos tradicionais. Menores custos de construção Com o BIM, todos os cenários já são previamente conhecidos, antes da construção. Esse fato, por si só, já aumenta a eficiência da entrega da obra porque elimina os erros ainda na fase de projeto e, assim, elimina custos de remodelação e retrabalhos provocados por erros, após a conclusão da obra. Além disso, o prazo mais rápido para conclusão do projeto também reduz as despesas dos clientes e pode gerar mais receitas em um tempo mais curto. Melhor qualidade do projeto Como a construção dos elementos ocorrem de forma industrializada há também uma maior garantia do controle de qualidade da construção. O ambiente interno das empresas de construção modular também contribui para a preservação dos componentes construídos. Cronograma aperfeiçoado Como o BIM permite o compartilhamento de informações entre todos os envolvidos nas etapas das obras, o fluxo de trabalho fica mais inteligente também no que se refere à construção modular, porque também é permitido o total gerenciamento e coordenação desta etapa associada às outras que envolvem o canteiro de obras. Porém, as condições climáticas que, muitas vezes, impactam a entrega da obra, também não afetam os prazos da construção porque módulos inteiros ou painéis são construídos em outros locais. Segurança Em configurações de fábrica, a segurança e saúde dos envolvidos na construção dos componentes também é mais assegurada. Isso é muito importante porque esse setor também acumula acidentes de trabalho. Sustentabilidade Embora sejam construídos com os mesmos materiais e especificações arquitetônicas do método de construção tradicional, com a pré-fabricação de elementos em outros locais, os canteiros de obra reduzem a perturbação sonora, fluxo de materiais recebidos e a quantidade de resíduos, melhorando o impacto ambiental. Conclusão De acordo com um estudo da Report and Data, o mercado global da construção modular deve chegar a U$ 191,62 bilhões até 2027. Em países frios como a Finlândia, Suécia e Canadá, as condições climáticas desfavorecem os métodos tradicionais de construção. Por isso, a construção modular tem sido uma alternativa. Só em 2018, aproximadamente 85% das casas na Suécia foram construídas com esse novo método. No Brasil, não há grandes problemas de excesso de frio, mas muitos dias chuvosos também impactam o cronograma das obras em muitas regiões do país. Além disso, é mais que conhecido o grande déficit habitacional do país, que também exige obras mais rápidas para atender a essa demanda. Com isso, a construção de casas ou com outras finalidades, com associação ao BIM, poderia ser a solução para redução de custos, menores prazos de entrega e aumento da produtividade do setor no país.

A construção modular tem se tornado popular ao redor do mundo porque traz mais agilidade à indústria da construção. Junto com o BIM promete grandes resultados para o setor no quesito eficiência. Vamos ver neste post o que é um sistema de construção modular e quais benefícios pode trazer ao setor. O que é construção […]

Plataforma BIM: uma evolução para a construção civil

Em vários países, a plataforma BIM já é uma realidade que tem transformado os resultados da construção civil. No Brasil, ainda é uma tendência em ascensão, que promete ganhar grande incremento a partir do próximo ano, estimulada por um Decreto BIM, que pretende aumentar em 10 vezes o uso da metodologia no país. Neste post entenda o que significa plataforma BIM e o que pode representar dentro do setor construtivo do país. O que é plataforma BIM? O que é BIM? Significa Building Information Modeling ou, na tradução para nossa língua, é Modelagem da Informação da Construção. A plataforma BIM pode ser definida como um ambiente virtual colaborativo ou um recurso de conhecimento compartilhado para integrar todas as disciplinas envolvidas em um projeto construtivo. Está fincada em um tripé: pessoas, processos e tecnologia. A metodologia baseia-se em um modelo único tridimensional, carregado de informações, com todos os elementos de uma obra. Pode ser utilizada desde a fase de projeto, durante o gerenciamento e construção, operações e até mesmo na ocasião da demolição de uma instalação residencial, comercial, industrial e nas obras de infraestrutura. Todas as informações estão integradas no modelo e são acessíveis aos profissionais que fazem parte do projeto construtivo, engloba não só o projeto arquitetônico, mas também todos os projetos complementares. A plataforma BIM vai garantir suporte às áreas de arquitetura, engenharia, construção, gerenciamento de canteiros de obra e operações em todo o ciclo de vida de um projeto, de qualquer porte. Porém, vale dizer que é extremamente vantajosa para os projetos de alta complexidade, que envolvem um grande número de recursos e profissionais, como hospitais, hidrelétricas, campus de universidades, indústrias, etc. Pilar Políticas É importante ressaltar que a plataforma BIM também está amparada no pilar políticas, porque em cada país onde foi implantada necessitou de estímulos governamentais, como decretos, mandatos, grupos de disseminação e muitos fóruns de discussão para que fosse entendido o que essa nova metodologia representa na indústria construtiva. Além do Decreto BIM, para auxiliar na coordenação das iniciativas que vão potencializar as ações de implementação no país, o governo brasileiro também promoveu uma política unificada de disseminação da metodologia por meio da “Estratégia Nacional de Disseminação do BIM” (“Estratégia BIM BR”), promulgada em 17 de maio de 2018 e relançada em 2019 com ajustes nos órgãos componentes do Comitê Gestor. São várias as iniciativas que estão sendo realizadas para um melhor entendimento da metodologia. Entre elas, as bibliotecas BIM. Segundo o site Plataforma BIM BR, da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), em todo o mundo ainda estão sendo desenvolvidas bibliotecas virtuais BIM que “representam um importante canal de viabilização de uma modelagem de informação rica em dados sobre os componentes de projetos, sustentadas pelos esforços conjuntos de iniciativas públicas e privadas para a consolidação e expansão de políticas de adoção do BIM pelo setor de Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC)”. A plataforma BIM no Brasil tende a crescer à medida que forem iniciadas as fases do Decreto BIM, a partir de janeiro de 2021. A partir do ano que vem, os Ministérios da Infraestrutura e Defesa já têm orientação de realizar seus projetos arquitetônicos para novas edificações ou reformas utilizando a metodologia. Com o uso orientado no setor público, espera-se que a iniciativa privada também seja mais efetiva na adoção dessa inovação. O que a plataforma BIM permite ao setor? A construção civil sempre lidou com problemas ligados à falta de comunicação e cooperação, conflitos entre as disciplinas em fases adiantadas de construção, descumprimento de prazos, retrabalhos, prejuízos devido a erros de orçamentação, baixa produtividade, ou seja, eficiência nunca foi a palavra-chave da indústria construtiva. Até mesmo a nomenclatura de “indústria” era um tanto paradoxal porque esse segmento nunca teve um processo produtivo ordenado e com resultados otimizados como, por exemplo, a indústria automobilística. Justamente a busca por mais transparência e eficiência levou muitos órgãos e profissionais em torno do mundo a enxergarem a plataforma BIM como uma solução para sanar todas as deficiências próprias do setor construtivo. Com o BIM, além das vantagens de um modelo único tridimensional, é possível entender quanto tempo vai levar para completar e quanto vai custar cada elemento do projeto, qual é o impacto ambiental gerado ao longo do tempo e os até os custos na fase de operações. A Modelagem da Informação da Construção possibilita o desenvolvimento virtual do projeto na fase anterior à construção, erradicando grande parte das ineficiências, problemas e desperdícios que eram comuns na etapa de construção. O surgimento dos novos processos do BIM, que também necessitam de profissionais que façam uma verdadeira mudança de mindset para atuar com um com fluxo de trabalho inteligente, foi o que lançou os holofotes em direção à plataforma. Porém, até mesmo em países onde já está sedimentada ainda é visto como uma tendência em crescimento para resultar em um grande desenvolvimento do setor. Entenda os principais benefícios de adotar a plataforma BIM no setor AECO: Design e visualização aperfeiçoadas Todas as ferramentas disponíveis na plataforma BIM permitem que o design tridimensional seja muito mais aprimorado do que os desenhos dos projetos em linhas. Esse recurso também facilita a visualização e melhor entendimento do projeto tanto pelos profissionais envolvidos como pelos clientes, especialmente porque as simulações vão permitir uma captura exata de como o projeto ficará na pós-construção. Essa melhor visualização facilita as sugestões de mudança antes do início da construção. Comunicação melhorada Com as ferramentas baseadas em armazenamento em nuvem e por ser baseado em um único modelo, os projetos em plataforma BIM permitem o compartilhamento, colaboração e controle das interferências de cada disciplina. Os envolvidos podem checar as informações do projeto e sugerir mudanças necessárias. Sempre que uma das disciplinas realiza uma mudança, todas as outras ficam cientes e podem realizar suas adaptações ou buscarem uma alternativa. Além disso, o fácil acesso da tecnologia também permite o acesso dos empreiteiros aos fluxos de trabalho atualizados, ainda antes da construção. Não é preciso encontrar novas soluções no canteiro de obras. Melhor coordenação e detecção de conflitos Com todas as informações disponíveis e campos de sugestões, fica mais fácil coordenar os fluxos de trabalho e detectar os conflitos entre as disciplinas. O gerenciamento e coordenação de projetos BIM também vai permitir melhorar a produtividade, a orçamentação e o planejamento dentro da construção civil. Dúvidas comuns como “haverá conflito entre uma viga e a instalação de um conduíte elétrico?”, podem ser facilmente sanadas a partir da automatização da detecção de confrontos permitidas ao BIM. Com isso, muitos retrabalhos são evitados, bem como os custos fora do orçamento. Fluxo inteligente e cronograma em dia Embora inspire um tempo mais dedicado na fase de projeto arquitetônico, usar as ferramentas da plataforma BIM na engenharia e construção possibilitam também uma economia de tempo nas próximas etapas do projeto porque eliminam previamente os contratempos na programação da obra. Além de permitir design e documentação simultâneos, combinados com dados das condições do local da obra, facilitam os fluxos de trabalho devido à colaboração aprimorada. Assim, aumenta as chances de término da obra dentro dos prazos. Economia de recursos e custos A plataforma BIM fornece estimativas de custos muito mais confiáveis, que permitem checar os gastos e encontrar maneiras de reduzir custos antes do início da construção. Além de fornecer extração de quantitativos exatos de materiais, também calcula custos com mão de obra associadas aos cronogramas do projeto para orçamentos de obras mais precisos. Permite também escolher materiais mais econômicos, apontar a hora exata para realizar novas compras, simplificar fluxos de trabalho e reduzir erros humanos que podem gerar atrasos e estouro de orçamentos. Canteiros de obras mais seguros Essa comunicação melhorada também torna a construção mais segura, porque todos os riscos apontados podem ser ajustados no projeto. Com os dados todos disponíveis, os construtores podem liderar as equipes com mais segurança, documentando o processo de forma que também atenda às normas de segurança, para futuras avaliações. Mais produtividade Além dos fluxos inteligentes, o BIM também permite elaboração de processos de produção e diagramas de fabricação adequados, que também facilitam a tecnologia de desenvolvimento de construção modular. Com isso, garante-se mais estruturação e detalhamento para ajudar na eficiência, minimizar o custo de mão de obra e outros recursos, além de limitar os desperdícios e continuar dentro do cronograma, permitindo maior produtividade no setor. Mais cuidado com a sustentabilidade ambiental A falta de sustentabilidade também sempre foi um problema a ser resolvido na construção civil, além dos muitos ruídos provocados por uma obra, excesso de uso de recursos como água e energia, sempre houve um grande desperdício de materiais e até mesmo o impacto gerado por derrubadas de áreas verdes no local. Os projetos completos BIM terão todos esses pontos acertados, por exemplo, pode calcular automaticamente os dados úteis para análises ambientais e calcular o uso exato de materiais e recursos, como eletricidade e água; perdas de calor, gestão de resíduos, orientação do edifício, etc. Assim, o BIM pode projetar que uma construção seja mais sustentável já na fase do projeto (e inclusive no pós-construção), ou seja, ao longo do seu ciclo de vida. Também é permitido gerar cortes de carbono, seleção de materiais mais sustentáveis, aproveitamento energético solar e luz natural, etc. Clientes mais satisfeitos Ao entenderem melhor os objetivos dos projetos, a visualização, as simulações e interferências realizadas nos projetos, aprimoramentos no design e terem orçamentos mais precisos, com cronogramas em dia, os clientes ficam muito mais satisfeitos. O BIM é, inclusive, uma possibilidade real de mais rentabilidade para o setor. Pós-graduação em plataforma BIM A metodologia já provou que traz grandes benefícios para o setor construtivo, mas entender o que é a plataforma BIM exige qualificação tanto para implantar nas empresas de arquitetura, engenharia e construtoras como para assumir a mentalidade necessária para trabalhar com ela. Então não basta apenas ler livros sobre plataforma BIM, embora isso também dê mais elementos após um processo de reciclagem de conhecimentos . O ideal é fazer um curso de plataforma BIM com experts, pois trará todos os recursos que o profissional do setor precisa para atuar com a metodologia. Além das muitas vantagens, uma especialização em plataforma BIM vai permitir que o profissional do setor fique mais atrativo para o mercado. O Grupo AJ tem a pós-graduação BIM, que é considerada a mais completa do país.

Em vários países, a plataforma BIM já é uma realidade que tem transformado os resultados da construção civil. No Brasil, ainda é uma tendência em ascensão, que promete ganhar grande incremento a partir do próximo ano, estimulada por um Decreto BIM, que pretende aumentar em 10 vezes o uso da metodologia no país. Neste post […]

Projeto elétrico: BIM é aliado na eficiência

O BIM é uma metodologia de trabalho colaborativa, baseada em processos, pessoas e tecnologia, que garante melhores resultados em todo o ciclo de vida de uma obra, desde a elaboração do projeto arquitetônico aos complementares, como o projeto elétrico. Como reúne um nível altíssimo de informações coletivas, forma uma base muito consistente para todos os níveis de decisões que precisam ser tomadas no ciclo de vida da obra. Veja mais como esse processo inteligente pode ser utilizado em projetos elétricos industriais, residenciais ou prediais. O que é BIM e quais os seus ganhos? O Building Information Modeling tem levado o setor da construção civil a uma dimensão de digitalização nunca antes vista na cadeia. Envolve a elaboração de um modelo único em geometria, com altíssimo nível de detalhamento, carregado com informações sobre todos os elementos que compõem os projetos arquitetônicos e projetos complementares. Além disso, em seus processos, também traz métodos mais eficientes para os fluxos de trabalho para planejar, projetar, analisar, orçar, executar e gerenciar a construção das edificações. Para arquitetos, é um nível de aperfeiçoamento muito grande no design, mas também garante eficiência para os resultados de todas as outras disciplinas que fazem parte de todas as etapas da obra e além dela, como a manutenção predial. Nesse processo há uma grande interação entre todos os componentes da edificação, que são visualizados por meio de representações gráficas digitais inteligentes, que também podem ser associados a outros gráficos computacionais, atributos, dados e regras paramétricas. Assim, é permitida a compatibilização de projetos de forma muito mais tranquila. Esse sempre foi um momento muito desafiador na indústria da construção. O resultado disso é que em vários países onde o BIM já tem seu uso sedimentado, como Alemanha, Reino Unidos, EUA e Japão, já foram apresentados estudos que garantem que o uso da metodologia ajuda a reduzir erros, desperdícios, retrabalhos, atrasos e até custos. Segundo o relatório Smart Market BIM Research, 75% das construtoras que adotaram a metodologia afirmaram ter um ROI positivo. Como fazer projeto elétrico? O projeto é uma das partes mais importantes da instalação elétrica porque prevê planejamento prévio que vai refletir em tomadas de decisão essenciais. Para um projeto de elétrica, é importante ter em mente uma sequência de necessidades e passos. Em primeiro lugar, envolve analisar o projeto arquitetônico e seus requerimentos. Em todos os projetos complementares e até mesmo no projeto estrutural, tudo começa a partir do projeto arquitetônico. Mas nos projetos elétricos também é preciso promover a separação dos circuitos elétricos, localizar o padrão de energia e o Quadro de Distribuição de Circuitos, inserir a representação da instalação elétrica na planta arquitetônica, a previsão da carga, diagrama dos circuitos, etc. No projeto elétrico é necessária a reunião de todos os elementos do memorial descritivo que vão compor a justificativa do engenheiro elétrico para as soluções encontradas, as especificações e normas e conjunto de plantas baixas elétricas. Não importa se é um projeto elétrico residencial simples ou para obras complexas, se bem elaborado, será essencial porque vai permitir segurança nas instalações e melhor planejamento na execução do sistema elétrico. Com o BIM, o item economia também poderá ser acrescentado. Como funciona o BIM para um projeto elétrico? As muitas características técnicas das operações da engenharia elétrica exigem definição precisa e uma série de complexidades, que podem ser bastante facilitadas a partir da modelagem tridimensional BIM. Com software que suporta a metodologia, é possível criar um projeto elétrico residencial, predial ou um projeto elétrico industrial, contemplando todo o diagrama dos circuitos, conduítes, eletrocalhas, painéis de energia, luminárias, todos os layouts da simbologia elétrica e até mesmo a listagem do material elétrico com quantitativos automáticos. E, evidentemente, toda a descrição dos elementos que vão compor o projeto elétrico. Os desenhos de cada um desses elementos são inteligentes, carregados de informações como fluxo luminoso, rendimento, taxa de ocupação, corrente, tensão e potência, que ficam registrados na biblioteca da ferramenta e vão possibilitar usos mais precisos de seus dados para os projetos elétricos industriais, residenciais e prediais. Embora a coleta de detalhes dos componentes para o banco de dados do BIM demande um certo tempo para o projetista elétrico, esse trabalho também vai reduzir muito o nível de conflitos nas interações necessárias. Anteriormente, o design composto para a coordenação MEP com os desenhos do projeto elétrico Autocad, em 2D, sempre foram geradores de grandes conflitos nas obras. Algumas outras vantagens de usar o BIM em projetos elétricos: Permite muito mais colaboração As ferramentas do BIM permitem grande colaboração entre todos os envolvidos na cadeia com informações que podem ser compartilhadas em um formato aberto, conhecido como OpenBIM. Essas informações podem ser conhecidas devido à exportação e importação dos projetos pelos arquivos no formato IFC (Industry Foundation Classes). Assim, conflitos são resolvidos já nas fases essenciais da decisão. Melhor visualização As ferramentas do BIM também permitem a geração de desenhos precisos de todos os elementos do projeto elétrico. Assim, há um melhor entendimento dos projetos elétricos residenciais, prediais ou industriais. Alterações sincronizadas Em qualquer projeto, seja o arquitetônico ou qualquer um dos complementares, as alterações representam um verdadeiro terror para construtores porque, antes do BIM, poderiam provocar erros imensos no meio da obra ou ao final da obra. Em projetos elétricos, a alteração em um único elemento do sistema pode modificar níveis de tensão e correntes que podem prejudicar o circuito inteiro. Já com a metodologia, a atualização automatizada dos detalhes dos projetos vai permitir novas simulações que vão atingir de forma segura todas as várias etapas do projeto elétrico, desde a orçamentação e quantitativos ao desempenho do sistema. Conclusão Fazer um projeto elétrico predial, residencial ou industrial em BIM vai permitir que o engenheiro elétrico tenha uma visão muito mais precisa sobre as possibilidades de execução das soluções encontradas. Então, seja para a elétrica residencial ou de projetos de grande complexidade trabalhar com essa metodologia trará muito mais segurança de bons resultados. A implantação do BIM na indústria construtiva pode trazer alguns desafios em um primeiro momento, mas o retorno é realmente positivo para todo o setor AECO. Inclusive, empresas e profissionais precisam ficar atentos ao uso da metodologia, que tende ser cada vez mais presente no país, a partir de um decreto governamental que já coloca todos as atenções para o BIM a partir de 2021.

O BIM é uma metodologia de trabalho colaborativa, baseada em processos, pessoas e tecnologia, que garante melhores resultados em todo o ciclo de vida de uma obra, desde a elaboração do projeto arquitetônico aos complementares, como o projeto elétrico. Como reúne um nível altíssimo de informações coletivas,  forma uma  base muito consistente para todos os […]

Construção 4.0: BIM é protagonista dessa revolução

Enquanto outras indústrias já adotaram os processos digitais, o setor AECO é considerado um dos mais atrasados em relação à digitalização, porém, a Construção 4.0 já bate à porta também aqui no país, tendo o BIM como um dos seus principais protagonistas. Entrar de vez na quarta revolução industrial é urgente para a indústria da construção, que ainda está mergulhada em processos tradicionais e manuais. O principal motivo para isso é que a digitalização avançada vai permitir melhores resultados financeiros. O que é Construção 4.0? O termo Construção 4.0 é uma nomenclatura para o momento vivenciado pelo setor construtivo dentro da Quarta Revolução Industrial, que é marcada pela Inteligência Artificial, Internet das Coisas e análise Big Data. Lá atrás, na Primeira Revolução Industrial, que começou com a mecanização e o uso do vapor, as máquinas também passaram a ganhar destaque. Na Quarta Revolução, as máquinas continuam na linha de frente, só que agora são inteligentes e a informação ganhou o principal destaque. É nesse ponto que o Building Information Modeling pode ser considerado protagonista da Construção 4.0, porque não se baseia apenas em um modelo único tridimensional, está também carregado de um banco de dados associado, ou seja, carregado de informações, reforçando do que se trata o “I” da sigla. Porém, além da tecnologia, o BIM também integra processos e pessoas. O BIM alia tecnologia, eficiência e lucro em um modelo totalmente novo. Além do design aprimorado, a metodologia possibilita análises energéticas aprofundadas, planejamento e orçamento de obras preciso. A conectividade permitida à tecnologia BIM também aumenta a colaboração, a comunicabilidade do projeto e favorece as tomadas de decisão em tempo real, o que faz reduzir erros, desperdícios e retrabalhos. Portanto, aumenta produtividade e resultados financeiros. Porém, de acordo com as conclusões do painel virtual Pós-BIM, realizado anteriormente ao 92º Encontro Nacional da Indústria da Construção no início de dezembro, é necessário que o BIM passe a ser conhecido pelos futuros profissionais já nas universidades como disciplina dos cursos de arquitetura e engenharia. Atualmente, poucas universidades oferecem a matéria. Essa baixa oferta nas grades curriculares universitárias faz com que o setor tenha uma carência de profissionais especializados. Para sanar essa lacuna na formação dos profissionais, o Grupo AJ oferece a pós-graduação BIM, que tem uma duração total de 3 anos, e é a mais completa do país, abrangendo todas as titulações. Leia mais: O que é BIM? BIM: automação em quase todo o ciclo de vida do projeto Um ponto forte da Construção 4.0 é a automação de quase todo o ciclo de vida do projeto. Aqui o BIM entra mais uma vez roubando a cena. Utilizar os gêmeos digitais (representação virtual da obra física) vai além das etapas de projeto e planejamento, também pode se estender à construção e operações. Um dos pontos avançados da tecnologia BIM é a possibilidade de fazer uso das simulações com os modelos tridimensionais antes da construção de uma obra física. É possível avaliar a construtibilidade do modelo, a sustentabilidade e até a lucratividade. Na fase de construção também é possível utilizar as informações das representações virtuais e complementar com outras tecnologias como, por exemplo, os drones e sistemas de monitoramento, para automatizar a ligação às realidades dos canteiros de obras. Usar as simulações da metodologia pode ir além da etapa da construção, é permitido também fazer um casamento bem-sucedido de urbanismo e BIM para trazer soluções inovadoras, como a criação de diversos cenários, até mesmo em casos e tragédias naturais, como as enchentes. É possível realizar pesquisas e geolocalização de alta definição, associando o BIM ao GIS, para conhecer condições de solo, e entender se o projeto está compatível com o seu escopo. Outra aplicação é o caso do Reino Unido, onde a Construção 4.0 já chegou e o uso do BIM está sedimentado, foi utilizada a digitalização para fazer uso do controle das enchentes do Rio Tâmisa. Já na fase de operações, o BIM, junto com o IoT e outros sensores, vão permitir um monitoramento do desempenho da edificação e montar também um sistema muito mais eficaz de manutenção preventiva. Outro ponto importante do BIM dentro da Construção 4.0 é a computação em nuvem de pontos, que também é outro elemento que já está integrado em softwares que dão suporte ao BIM, como o Revit. O que a Construção 4.0 traz ao setor? A Construção 4.0 já traz muitos produtos inteligentes, personalizados e conectados, com bastante uso da robótica. Um país que se tornou um centro de tecnologia e inovação foi Israel, que tem incentivado inovações contínuas dentro do setor para contemplar a Construção 4.0. Lá, além da disseminação constante da necessidade do uso do BIM, eventos trazem startups que revelam novas criações dedicadas à construção civil, como novos materiais mais econômicos e eficientes, criados a partir de recursos tecnológicos. Vários países onde o BIM já foi adotado com sucesso, já contam, por exemplo, com recursos como nanomateriais e até módulos fabricados em impressoras 3D, que permitem peças com designs únicos e com baixo orçamento . No caso de uma reforma e até mesmo na renovação de projetos patrimoniais, a impressão 3D também pode ajudar na fabricação de componentes que não estão mais no mercado. Porém, os avanços não param por aí, há também vestimentas robóticas que permitem que os trabalhadores carreguem materiais pesados, introdução de microssensores no concreto que podem medir a qualidade e temperatura do material e enviar dados por Bluetooth. Com isso, é possível perceber que com mais avanços, as tecnologias poderão substituir gradualmente a intervenção humana em determinadas tarefas. Mas outro aspecto a ser pensado para o setor é que a Construção 4.0 também pode eliminar certas funções e trazer novas profissões, muito mais ligadas à automação. Conclusão Embora seja mais um elemento da digitalização do setor, o BIM faz uma grande diferença nos resultados e é uma maneira de estar no patamar da Construção 4.0. Porém, ainda há a necessidade de qualificação de profissionais e incentivos para uso da metodologia no setor AECO no país. Do ponto de vista governamental, já existe um estímulo com o Decreto BIM, que determina que a metodologia será utilizada inicialmente em projetos dos Ministérios da Infraestrutura e Defesa a partir de 2021. Porém, outros órgãos estão liberados para investir também nessa inovação do setor construtivo. Esse será, sem dúvida, um salto de modernidade para a indústria construtiva no Brasil.

Enquanto outras indústrias já adotaram os processos digitais, o setor AECO é considerado um dos mais atrasados em relação à digitalização, porém, a Construção 4.0 já bate à porta também aqui no país, tendo o BIM como um dos seus principais protagonistas. Entrar de vez na quarta revolução industrial é urgente para a indústria da […]

Gestão de projetos BIM: o que pode melhorar no setor

A gestão de projetos BIM tem proporcionado uma grande viabilidade técnica e econômica para os processos da construção civil, porque permite a criação de uma linguagem única entre todas as disciplinas envolvidas no projeto, gerando mais integração. Isso é muito importante porque o gerenciamento é uma das partes mais complexas dos projetos do setor da arquitetura, engenharia e construção, que envolve uma série de variáveis, como recursos humanos, orçamentos, cronograma e cumprimento do escopo. Veja nesse post como o BIM pode facilitar tamanhos desafios. BIM: gerenciamento de obras mais eficaz O BIM tem um grande potencial de realmente transformar os projetos do setor, especialmente no que se refere à questão produtividade, que foi um item bastante prejudicado na indústria construtiva, que não acompanhou a transformação digital que outras indústrias já tinham experimentado nos últimos anos. Segundo um relatório da McKinsey, publicado em 2017, o crescimento da produtividade do setor até aquele momento tinha sido de apenas 1% ao ano durante as últimas duas décadas, enquanto outros setores alcançaram índices de 3,6% na indústria e 2,8% na economia mundial. Porém, o BIM chegou para mudar esse cenário. Especialmente no Brasil, o uso do BIM no setor construtivo tende a ser muito maior a partir de 2021, devido ao estímulo de um Decreto BIM do governo. A eficiência do BIM começa a partir do DNA dessa metodologia colaborativa, que é focada nos pilares tecnologia, pessoas e processos. É um processo inteligente baseado em um modelo em geometria único, carregado com um banco de dados de todas as disciplinas envolvidas. Traz um grande upgrade para o momento de projetar o design, porque em seus recursos há um grande número de informações e elementos que podem ser associados, contribuindo amplamente com o trabalho dos arquitetos e engenheiros, que também podem simular cenários, incluir análises energéticas e fazer cálculos de orçamentos, a partir de uma grande precisão nos quantitativos. Por isso, também é um grande aliado no momento do planejamento da obra, porque tem recursos avançados para somar o fator tempo e apresentar cronogramas precisos, amparados também pela orçamentação. Conforme o projeto avança e incorpora mais informações, serão permitidas novas análises e verificações com mais precisão para uma entrega eficaz. Devido à grande integração dos envolvidos e os fluxos de trabalho colaborativos, além da análise dos sistemas de projeto para construtibilidade e possibilidade de representação virtual antes da construção física, a gestão de projetos em BIM vai se somar aos muitos ganhos do uso da metodologia, como mais produtividade, redução de erros e desperdícios, além do aumento dos lucros. O que é gestão de projetos em BIM? O projeto pode ser definido como um esforço temporário em direção a um objetivo, no caso da indústria construtiva, a meta é a construção de um empreendimento. O gerenciamento e coordenação de projetos em BIM prevê a aplicação dos conhecimentos da metodologia, bem como o uso das habilidades dos profissionais envolvidos nas várias disciplinas. A aplicação do sistema BIM na gestão de projetos é fundamental porque permite o encontro dos profissionais, informações e iniciativas corretas para cada fase. Além disso, pode fazer uso da gestão de obras desde as fases iniciais. Com a transformação digital proporcionada pelo BIM é possível aprimorar o exercício das funções e responsabilidades dos envolvidos no que se refere aos projetos; impactar o ciclo de vida do projeto e a visão dos stakeholders sobre a obra; melhorar o sistema operacional, que vai impactar também a forma da entrega. BIM: gestão de projetos precisa papel bem definido A própria explicação sobre a metodologia também já vai ao encontro do que é o papel da gestão de projetos em BIM: coordenar, comunicar e compartilhar para atingir as metas. O papel desse profissional será gerenciar todas as informações dos profissionais das disciplinas, aliando o design para atender a todos os objetivos de custos, cronograma, qualidade, sustentabilidade e desempenho da obra. Além disso, também fará gerenciamento de equipes, contratos e problemas do projeto em si. Esse profissional vai atuar como um elemento integrador. Assim, uma boa gestão de projetos BIM precisa do desenvolvimento de uma equipe que tenha a mentalidade colaborativa, objetivos transparentes a todos, facilidade no processo de comunicação interna e grande interação com os interessados no projeto. A gestão de projetos tem um papel fundamental para o sucesso e conclusão do empreendimento, mas o profissional que vai lidar com o gerenciamento de projetos em BIM necessita ter um grande conhecimento da metodologia para permitir que esse fluxo seja organizado. Também poderá contar com a expertise de um BIM Manager, que é uma função relativamente nova dentro do ciclo construtivo e funciona praticamente como um guardião da metodologia, responsável também pela implantação da metodologia nas empresas. Softwares para gestão de obras BIM Como no BIM, tecnologia também é um dos pilares da metodologia, softwares também vão dar suporte ao gerenciamento de projetos, como o BIM 360 (AutoDesk), que é direcionado para o gerenciamento da construção, permitindo conexão e organização do processo de colaboração, revisões, documentações e outras operações. Outra opção é o software usBIM (Acca), que permite integrar plug-ins e plataformas para gerenciar o modelo BIM em um único ambiente, navegar e interagir com o modelo BIM, obter dados em todo o ciclo de vida do empreendimento e colaborar independentemente do software que esteja sendo utilizado. O PriMus (Acca) permite gerenciar o acompanhamento e a execução das obras por meio de múltiplos dispositivos. Outro software disponível é o QICloud (AltoQi) que permite o desenvolvimento do trabalho colaborativo dos projetos e gerenciamento das documentações na obra. Especialmente projetado para gerenciamento de projetos de construção digital para indústria da construção, um dos lançamentos mais recentes é o OpenProject BIM 10.4, que adiciona recursos como um novo visualizador IFC de código aberto para integrar modelos de construção e visualizá-los em 3D ou 2D. Com o uso desses softwares que dão suporte à metodologia, a gestão de projetos BIM vai permitir: Melhor qualidade para o projeto; Melhor colaboração; Melhor controle das atividades e funções na obra; Detectar conflitos entre disciplinas; Garantir o aproveitamento máximo das receitas; Reduzir os erros e retrabalhos; Fazer entrega mais rápida de projetos. Conclusão A gestão de projeto sempre foi uma tarefa de grande complexidade e está sujeita a muitas indefinições, mas a gestão de projetos BIM permite que os fluxos, processos e etapas sejam integradas para conhecimento de problemas antes da efetiva construção física de uma obra. Como percebe-se a metodologia em si já proporciona o impedimento de distorções que têm acompanhado a indústria da construção. É um verdadeiro passo transformador para o setor, que permite atingir resultados positivamente mais elevados.

A gestão de projetos BIM tem proporcionado uma grande viabilidade técnica e econômica para os processos da construção civil, porque permite a criação de uma linguagem única entre todas as disciplinas envolvidas no projeto, gerando mais integração. Isso é muito importante porque o gerenciamento é uma das partes mais complexas dos projetos do setor da […]

As built: como o BIM impacta os projetos?

O As Built é uma etapa necessária do setor construtivo, funciona como um laudo técnico que poderá ser utilizado até mesmo para ações futuras em uma edificação. Sempre foi um processo manual e demorado que ganhou um grande incremento com a inclusão da metodologia BIM na indústria da construção. Essa plataforma permite que o As Built seja realizado de forma mais rápida e precisa. Veja nesse post mais sobre As Built, o que é, e como o BIM pode melhorar essa fase da obra. O que é As Built? As Built pode ser traduzido “Como Construído”, funciona como um laudo ou atualização do projeto arquitetônico, que também conta com os projetos complementares, exigido dentro da norma NBR 14645 (ABNT, 2001). A norma determina que o projeto as built é um "levantamento topográfico específico [...] que realiza o acompanhamento da obra, passo a passo, até sua conclusão". A NBR 14645-1 As Built está dividida em 3 partes: Parte 1: o levantamento planialtimétrico e cadastral de imóvel urbanizado para fins de estudos, projetos e edificação feito durante o levantamento arquitetônico traz informações dos limites do terreno, aterros, elevações etc; Parte 2: levantamento planialtimétrico – Registro público; Parte 3: levantamento planialtimétrico – Locação topográfica e controle dimensional da obra. O projeto As Built fará o levantamento e registro das alterações que ocorreram durante a fase da construção ou mesmo de reforma. Essa atualização é tão importante que pode evitar riscos de acidentes. Mas o que é exatamente a planta as built? Para o As Built serão feitas as medidas das dimensões atualizadas de todos os elementos e ambientes previstos no projeto de construção, além de todos os sistemas que estão compondo o empreendimento, plantas baixas, eventuais alterações, cortes específicos, entre diversos outros itens para fazer a identificação e documentação, com relatórios e desenhos técnicos. No As Built arquitetônico entram levantamentos de dimensões e medidas de áreas internas e fachadas, detalhamento de materiais, coberturas, etc. Já no As Built elétrico e hidrossanitário, entram levantamentos de pontos de energia, tubulações, distribuição de circuitos, potência, posicionamento e medidas de tubulações e ramificações, etc. Mas há também As Built de sistemas de prevenção de incêndio, HVAC (ar condicionado, ventilação, calefação, piso aquecido, exaustão, etc), entre outros. A elaboração de uma planta atualizada, além de possibilitar a verificação se as obras estão dentro da norma vigente, vai permitir realizar as alterações necessárias com mais precisão caso uma edificação passe por um crescimento, como o que ocorre em certas empresas e indústria, e até mesmo em instalações comerciais que precisam ser reformadas ou ampliadas. As Built Revit: como o BIM pode ajudar? Para um processo que antes era realizado de forma manual, por um longo período e que podia resultar em informações muito imprecisas, As Built de projeto com o BIM poderá ter um impacto muito positivo porque permite integração entre as várias disciplinas. Esse fato é explicado porque o BIM é uma metodologia baseada nos pilares pessoas, processos e tecnologia que ajuda os profissionais da área construtiva a eliminar diversos problemas que afetam o setor. O BIM promove: Aprimoramento do design, com representações realistas de todos os elementos da edificação; Redução de custos; Precisão nos cronogramas e orçamentos de obras muito mais assertivos, devido a extração exata de quantitativos exatos; Análise de capacidade construção; Detecção de conflitos antes da construção física; Facilita a comunicação; Facilidade na colaboração porque as informações são compartilhadas em todas as fases do projeto. Além do grande detalhamento já na fase do projeto, a metodologia também permite que as informações sejam recuperadas de forma digital com um alto grau de precisão por meio do uso de escaneamento a laser 3D para o as built de obra. Essa ferramenta vai possibilitar a criação de uma nuvem de pontos com os dados da superfície do objeto. Desde 2012, o Revit possui interface para importação da nuvem de pontos. Por isso, a metodologia possibilita uma redução significativa do tempo de produção do As Built devido ao design aperfeiçoado, com dados precisos e a documentação completa, que será essencial se houver necessidade de intervenções futuras no edifício. Além disso, essa atualização também evita riscos de acidentes Mesmo que o projeto inicial não tenha sido realizado em BIM, com os recursos da metodologia será possível detectar eventuais falhas porque tem ampla funcionalidade para realizar verificações e análises. Conclusão Além das vantagens como prevenção a acidentes e ter um mapeamento completo do empreendimento, é importante lembrar que ter o As Built é muito importante porque facilita também pedidos de autorizações ambientais e licenças.

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Urbanismo e BIM

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Curso online de Navisworks: entenda por que você precisa fazer

Fazer um curso online de Navisworks vai permitir aos profissionais da área a realização de um planejamento e compatibilização de projetos.

Muitos softwares dão suporte à metodologia BIM e são amplamente reconhecidos na indústria da construção, como o Navisworks. Pelos grandes benefícios que proporciona, fazer um curso online de Navisworks vai permitir aos profissionais da área a realização de um planejamento e compatibilização de projetos de forma muito mais eficiente a partir de seus recursos. Veja […]

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O Orçamento de obras com o BIM permite que os profissionais da indústria AECO melhorem suas estimativas de custos e análises de orçamento.

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