Currículo arquitetura: conhecer BIM é fundamental

Tem um ponto fundamental para constar no curriculo arquitetura na atualidade: conhecimento do BIM. Entenda mais nesse post.

Quando um profissional vai elaborar o seu currículo de arquitetura precisa tomar uma série de cuidados para dar o seu recado de forma eficiente. Mas tem um ponto fundamental para constar no documento na atualidade: conhecimento do BIM. Essa metodologia já tem sido utilizada no mundo inteiro pelos profissionais do setor. No Brasil, ganha força, […]

Projetos completos BIM: inovação para o setor AECO

O cenário do setor AECO tem evoluído cada vez mais, boa parte desse processo tem ocorrido devido aos projetos completos em BIM.

O cenário do setor AECO tem evoluído cada vez mais, tornando-se mais digitalizado e eficiente. Boa parte desse processo tem ocorrido devido aos projetos completos em BIM. A metodologia representa uma grande inovação no setor, garantindo impacto positivo cada vez maior em toda a cadeia construtiva. O que o BIM tem feito para a indústria […]

Infraworks: entenda quando usar esse software

O BIM tem sido um grande sopro de otimização para a indústria construtiva, inclusive para o setor de infraestrutura, que vem contando com tecnologias cada vez mais avançadas, como o software Infraworks. Leia neste post, o que o Autodesk Infraworks pode fazer pelos projetos de infraestrutura. O BIM nos projetos de infraestrutura A infraestrutura pode ser definida como as estruturas e sistemas que representam a base do funcionamento de diversos serviços. Linhas de energia, rede de esgotos, conexões de rede, ferrovias e diversas outras obras compõem a infraestrutura de uma localidade. Essas obras são extremamente complexas, portanto, há uma necessidade cada vez maior de otimizar seus resultados, já que esse setor é um dos que movimentam a economia, com projetos que somam investimentos milionários, e demonstram o desenvolvimento e crescimento de uma localidade. Para o aperfeiçoamento desses projetos de infraestrutura, o BIM chegou como um dos poderosos protagonistas da Construção 4.0, que trouxe mais digitalização e recursos tecnológicos para o setor. Entre as ferramentas essenciais dessa indústria, os softwares BIM surgem como uma forma de otimizar os resultados, proporcionando melhor desempenho e rentabilidade. Como exemplo, o Infraworks é um desses softwares. O que é o Infraworks? O Infraworks é uma solução da Autodesk que dá suporte à metodologia BIM para planejamento e design dos projetos de infraestrutura. Com esse software é permitido modelar, analisar e visualizar os seus conceitos de projeto em suas fases iniciais. Como está amparado pela plataforma BIM, o software também apresenta um fluxo inteligente. Lançado em 2012, foi o primeiro a oferecer a possibilidade de integrar dados arquitetônicos e geoespaciais enquanto simula os diferentes componentes do projeto tridimensional e em tempo real. É direcionado para todo o setor de estrutura urbana das cidades. Traz bastante assertividade para as fases de concepção de projeto e planejamento. Com o Infraworks, é muito rápido e fácil transmitir a intenção do projeto. Para otimizar o design, oferece a ferramenta Model Builder, que traz grande funcionalidade para o desenvolvimento de imagens conceituais. A partir dessa ferramenta, é possível ter uma compreensão muito mais exata sobre os projetos e definir seus limites, assim como seus componentes críticos, com dados de linha de base de rodovias, superfícies, condições de drenagem, hidrografia, condições geológicas, dados demográficos, estruturas atuais, etc. Com o Infraworks, é possível usar o modelo para criar, editar e detalhar diversas alternativas para os projetos estruturais, além de possibilitar a criação de apresentações sofisticadas a partir de suas opções de visualização. Com essas funcionalidades permite que o projeto seja melhor compreendido pelos clientes e stakeholders, além de garantir melhor comunicação. Por que usar o Infraworks em seus projetos? Segundo dados da McKinsey, em governos do mundo inteiro há investimentos de mais de US$ 2,5 trilhões por ano em infraestrutura, somando as áreas de transportes e os sistemas de energia, água e telecomunicações. Pelos dados da empresa, a infraestrutura tem uma taxa de retorno de 20% e pode representar um significativo aumento do PIB de um país. Não importa o país, é um setor extremamente dinâmico no qual estão sempre ocorrendo obras de novas rodovias, instalação de energias subterrâneas, desenvolvimento de sistemas operacionais, como os de telecomunicações e segurança, substituições estruturais para modernização de vários sistemas, etc. Dada a importância do setor, a tecnologia surge como um aliado importante para obter melhores resultados. Com o BIM, esse melhor desempenho significa menos retrabalho e menos erros, dados que oferecem suporte às operações e permitem melhor comunicação, além de colaboração aprimorada. Para as agências governamentais é, de fato, uma forma eficiente de mostrar mais eficiência e transparência, além de melhorar a coordenação desses altos investimentos. Com a tecnologia BIM, é possível projetar toda a estrutura que suporta as obras, como viadutos, estradas, rede de abastecimento de água ou eletricidade dentro do próprio modelo. Cada componente estará em conformidade com as especificações definidas no projeto. Além disso, a cada vez que uma mudança for realizada pelos profissionais envolvidos, essa alteração será refletida automaticamente em todo o design. Esse é um dos principais ganhos do uso do Infraworks nos projetos de infraestrutura: a integração dos responsáveis pelo design, gestores e clientes, o que facilita as tomadas de decisão. Esse fator é essencial, porque em obras de infraestrutura, qualquer decisão tomada de forma errada nas fases de concepção e planejamento pode representar prejuízos na ordem de milhões na moeda de cada país. No Infraworks, as mensagens são repassadas com bastante praticidade e clareza. Tanto que governos do mundo inteiro estão adotando no setor de infraestrutura, como exemplo, podem ser citadas as obras realizadas em Dubai. Com uma interface simples e bastante limpa, os profissionais conseguem desenvolver o conceito do projeto de forma rápida. Além disso, o Infraworks tem introduzido e somando melhorias aos seus recursos, um dos pontos aperfeiçoados foram para os projetos de estrada, drenagem, pontes e simulação de tráfego, com otimização de perfil e opções de análise de distância de visão. Além disso, em termos de comparação entre os softwares utilizados na infraestrutura, Civil 3D vs Infraworks, por exemplo, muitos revisores apontam que acreditam que o Infraworks é mais fácil de usar, configurar e administrar, e também é considerado melhor na atualização de recursos. O que o Infraworks faz? É viável para projetos de infraestrutura de todos os tipos: movimentação de terra, estradas, pontes, loteamentos, redes de água e energia, sistemas de telecomunicação e segurança, etc; Permite esquematizar visualmente todas as opções de design; Permite determinar a viabilidade do projeto; No design conceitual, traz: paletas de tema, vistas de seção transversal (avaliar a superelevação, montagem da estrada e os detalhes de engenharia de corte, etc); projetar estradas componentes; fazer classificação de estrada, melhoria de componentes de estrada, projetos de rotatória e projetos de pontes baseadas em componentes, etc; Na modelagem de contexto, traz: conectar conteúdo ArcGIS, gerar recursos de nuvens de pontos, gerar terreno a partir de nuvens de pontos, modelar ambiente existente, e importar dados de forma automatizada; Para Análise e Simulação, oferece: simulações de inundação, tráfego e mobilidade; distâncias 2D e inclinação, quantidade de materiais, análises refinadas ponte; Imagens fotorrealistas; Permite melhorar qualidade de fotos aéreas; Criação de storyboards e animações; Exportação de dados de estruturas para o Revit. Conclusão O Infraworks não vai apresentar o resultado final do projeto mas será um grande aditivo nas fases iniciais. A possibilidade de ter uma visão muito detalhada do projeto nas etapas importantes como concepção e planejamento, tornam o Infraworks extremamente útil ao trabalho dos designers nos projetos de infraestrutura. Sem dúvida, traz um fluxo bastante eficiente para evitar possíveis erros e economizar tempo total do ciclo de vida do projeto.

O BIM tem sido um grande sopro de otimização para a indústria construtiva, inclusive para o setor de infraestrutura, que vem contando com tecnologias cada vez mais avançadas, como o software Infraworks. Leia neste post, o que o Autodesk Infraworks pode fazer pelos projetos de infraestrutura. O BIM nos projetos de infraestrutura A infraestrutura pode […]

BIM 360: melhor gerenciamento e controle de documentos

Uma construção traz grandes complexidades que podem ser esmiuçadas e detalhadas com um projeto realizado em BIM. Porém, um outro quesito que também é um grande calcanhar de Aquiles na indústria construtiva é o gerenciamento e documentação. Porém, o software compatível com a metodologia, o BIM 360, permite navegar por essas etapas com muita mais eficiência. O software vai oferecer suporte para fluxos de trabalho de trabalho e controle de documentos com recursos de compartilhamento controlado. Veja mais neste post. Recursos oferecidos pela metodologia BIM Para explicar o que é e quais são todos os benefícios do BIM 360, antes é preciso apresentar o que é BIM? Apesar de muitos profissionais já estarem familiarizados com a sigla, muitos ainda pensam que o BIM trata-se apenas de um software. O Building Information Modeling pode ser definido como uma metodologia, amparada nos pilares pessoas, processos e tecnologia. Essa plataforma permite um trabalho colaborativo entre todos os envolvidos do setor construtivo, realizado a partir de um modelo inteligente, único, tridimensional e carregado de informações. A implantação do BIM nas empresas do setor construtivo traz inúmeras vantagens porque a metodologia tem, entre os seus principais recursos, design aprimorado, planejamento assertivo, com precisão de cronogramas e orçamentação (com extração de quantitativos baseados nas informações do modelo), análises de desempenho da edificação ou instalação, redução de custos e eficiência nas entregas, ou seja, garante uma grande viabilidade técnica e econômica para o setor. Porém, do design até a conclusão de uma obra, o número de informações que são associadas ao projeto são inúmeras e a organização de todo esse arsenal é mais do que importante para permitir que a plataforma continue garantindo essa eficiência para o setor. Para suprir essa necessidade surgiu o BIM 360, da AutoDesk, que é direcionado para o gerenciamento da construção, permitindo conexão e organização do processo de colaboração, revisões, documentações e outras operações. Como usar BIM 360? A digitalização alcançada no setor da construção civil, por meio do BIM, vem possibilitando melhores resultados em todo o ciclo de vida dos projetos, inclusive, para o gerenciamento de documentos. A plataforma Autodesk BIM 360 surge como uma solução muito abrangente no que se refere ao gerenciamento de todos os aspectos do projeto. Com isso permite um grau elevado de eficiência, garantindo muito mais colaboração, porque o projeto está totalmente hospedado em nuvem, o que possibilita o acesso de todos os envolvidos, conectando toda a equipe do escritório até os canteiros de obra. Além de ajudar que o projeto esteja dentro do cronograma e orçamentação, o BIM 360 também permite respeitar regulamentações de segurança e padrões da indústria, cumprindo todas as especificações do projeto arquitetônico e complementares. A ferramenta também garante gerenciamento e revisão de documentos que podem ser arquivados em módulos, que podem ser ativados de várias formas. Com o BIM 360, é possível hospedar toda a documentação relacionada ao empreendimento desde o projeto, com a construção do gêmeo digital, até a construção física. Produtos do BIM 360 Com os recursos da ferramenta será possível incluir documentações relativas ao escopo inicial, administração e experiência do usuário final. Isso significa que o BIM 360 permite que pessoas, informações e fluxos de trabalho sejam conectados. Assim, o compartilhamento de dados, revisões, anotações, modificações e comentários sobre o andamento do projeto podem ser conhecidos por todos durante um fluxo de trabalho contínuo e eficiente. A plataforma inclui uma série de ofertas de produtos, como: BIM 360 Team: fornece espaço de trabalho central na nuvem; BIM 360 Design: permite acesso à funcionalidade do BIM 360, do Revit, do Civil 3D e do Plant 3D e também que as equipes de projeto colaborem em projetos de atalho de dados do Civil 3D no BIM 360; BIM 360 Docs (BIM Documents Management): permite que a documentação (blueprints, plantas 2D, modelos 3D BIM e qualquer outro documento) seja organizada, gerenciada e acessada; BIM 360 Build: melhora o controle de qualidade da construção e os programas de segurança; BIM 360 Glue: é bastante direcionado ao BIM Manager pois permite a integração dos documentos (Revit, Navisworks ou CAD) para visualização de categorias dos projetos; BIM 360 Field: dedicada ao canteiro de obras para verificação de dados; BIM 360 Ops: agiliza a organização de futuras atividades de manutenção direcionada para dispositivos móveis e navegadores web; BIM 360 Layout: esse aplicativo para android permite que os empreiteiros de construções verticais conectem o modelo coordenado ao processo de layout de campo. Principais recursos do BIM 360 Local centralizado para os projetos; Revisão de designs; Colaboração no design; Alterações de efeito na visualização; Relatórios e análises; Documentação; Gestão de questões; Coordenação multidisciplinar; Coordenação de serviços de construção; Compartilhamento de trabalho; Rastreamento e atribuição de tarefas; Gestão da segurança; Gestão da qualidade; Avaliação do status do projeto em tempo real. Vantagens de usar o BIM 360 Com essa variedade de recursos, o BIM 360 ajuda que os gerentes rastreiem tarefas, corrijam erros e controlem essas alterações. Além disso, a coordenação entre os stakeholders é agilizada. Com isso poderá atingir entregas muito mais eficientes. Veja mais benefícios de trabalhar com essa ferramenta: Melhoria da entrega do projeto; Planejamento colaborativo de curto prazo; Local centralizado para compartilhamento de informações e concentração de dúvidas sobre o projeto; Habilitar fluxo de trabalho inteligente com conexão de modelos e dados de campo; Análises de dados para o futuro do projeto; Redução de erros do projeto porque elimina a confusão de não saber qual é o conjunto de arquivos mais recente; Fornecimento de acesso em tempo real à versão mais recente do projeto; Conecta equipes de diferentes disciplinas; Aumento da produtividade, pois garante que as equipes trabalhem a partir de qualquer lugar; Redução de custos de deslocamento de equipes; Tomadas de decisões mais confiantes baseadas nas informações organizadas. Conclusão O número de funcionalidades que a plataforma BIM 360 possibilita é muito amplo, oferecendo uma imensa gama de recursos para organizar melhor o fluxo de trabalho da indústria construtiva. Essa organização é fundamental porque as mudanças necessárias em um projeto são legítimas, mas podem ocasionar perda de tempo e aumento nos custos se não estiverem bem coordenadas.

Uma construção traz grandes complexidades que podem ser esmiuçadas e detalhadas com um projeto realizado em BIM. Porém, um outro quesito que também é um grande calcanhar de Aquiles na indústria construtiva é o gerenciamento e documentação.  Porém, o software compatível com a metodologia, o BIM 360,  permite navegar por essas etapas  com muita mais […]

O que é o BIM?

Saber o que é o BIM e qualificar-se na metodologia é aspecto fundamental para quem quiser continuar presente de forma efetiva no mercado, porque decretos do governo, já em vigência, estão colocando uma verdadeira lupa sobre o uso da metodologia no país. Nos países mais desenvolvidos, essa metodologia já é essencial e, em alguns casos, obrigatória, para permitir um projeto, planejamento e execução de obras mais eficientes, colaborativos e rentáveis. Nesse post, entenda por que a dúvida sobre o que é BIM precisa ser sanada já, e que muitíssimo em breve será um conhecimento cada vez mais imprescindível para a carreira de todos os profissionais, desde os que já atuam na área até aqueles que estão saindo das universidades agora e no futuro. O que é BIM? O BIM é um acrônimo para Building Information Modeling que, na tradução para a língua portuguesa, significa Modelagem da Informação na Construção. É uma metodologia de trabalho colaborativa que apresenta um processo inteligente baseado em um modelo 3D, que está relacionada a todo o ciclo de vida uma edificação. Essa plataforma, amparada em 3 pilares (pessoas, processos e tecnologia), fornece aos profissionais da arquitetura, engenharia e construção, informações precisas e ferramentas para planejar, projetar, construir, gerenciar e operar com mais eficiência a edificação de prédios residenciais ou comerciais e obras de infraestrutura. Com um modelo tridimensional único e carregado com banco de dados, há um ambiente de colaboração, comunicação e interação entre todas as disciplinas, do projeto arquitetônico, aos projetos complementares e análise estrutural, etc O ambiente de interação, colaboração e comunicação do BIM para arquitetos, engenheiros e profissionais da construção civil possibilita que a indústria construtiva seja elevada a um outro patamar de eficiência, produtividade, consciência ambiental e resultados financeiros. O BIM é um conceito que surgiu a partir dos estudos sobre processos construtivos do professor Chuck Eastman, do Instituto de Tecnologia da Georgia (EUA), há mais de 30 anos. De lá para cá, vem representando uma inovação radical no setor, que, em breve, será também a principal metodologia de trabalho do setor construtivo no Brasil, a exemplo de outros países. Atualmente, o BIM já pode ser considerado o principal protagonista da Construção 4.0, que vem proporcionando uma digitalização para o setor que era considerado o menos tecnológico entre as áreas da economia. Com o uso do BIM, os profissionais também podem associar outras tecnologias para promover melhores resultados nos canteiros de obras, como o uso de drones, scanners e realidade aumentada. Principais características do BIM O fato de um projeto apresentar um design tridimensional, não significa saber o que é BIM. Para entender o que é modelagem BIM é preciso saber que existem características marcantes na metodologia, como: Modelagem paramétrica Os objetos do projeto BIM têm dados atribuídos e se relacionam entre si. Os componentes da edificação são projetados com representações digitais inteligentes (objetos) que “sabem” o que são e podem ser associados com gráficos computacionais, dados, atributos e regras paramétricas. Levantamento de insumos Os projetos em BIM trazem componentes que incluem dados descritivos de seu comportamento que são necessários para análises e processos de projeto, tais como levantamentos de quantitativos, especificações e análise energética. Por isso, o levantamento de insumos é muito mais preciso, e menos demorado do que na metodologia tradicional na qual esses levantamentos são realizados de forma manual e que podem gerar muitos erros de cálculos. Há softwares BIM específicos para fazer essa quantificação e cálculos. O que é interoperabilidade BIM? Significa que um software BIM tem a capacidade de fazer intercâmbio com outros softwares para troca de informações durante todo o ciclo de vida do projeto. Assim, os dados são coordenados de modo que todas as vistas do modelo sejam representadas de modo coordenado; Geração de simulações Dados consistentes e sem redundância de modo que alterações nos componentes sejam representadas em todas as vistas do componente. Essas simulações vão identificar possíveis interferências entre diversas disciplinas do projeto, identificando e esclarecendo a necessidade de correções ainda na fase de anteprojeto. O gerenciamento de informações e compartilhamento permitidos ao BIM apresenta a possibilidade de interferências ainda nesta fase de representação digital, permitindo que a obra tenha muito melhor desempenho quando passa para a fase de execução. Tecnologia BIM no Brasil: decretos e incentivos Essa modernização sem precedentes para o país, começou a ganhar ainda mais força com a publicação do decreto 9.377, em 17 de maio de 2018, que, posteriormente, sofreu alterações. Porém, em 2020, houve a assinatura de um novo decreto. Por meio da publicação do Decreto 10.306, de 2 de abril de 2020, o governo federal estabelece a utilização do BIM, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modeling – Estratégia BIM BR, na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal referentes a construções novas, reformas, ampliações ou reabilitações. A finalidade da Estratégia BIM BR é promover um ambiente adequado ao investimento na metodologia e sua difusão no Brasil. No decreto de 2020, ficou determinado que os ministérios da Defesa e da Infraestrutura seriam os primeiros a implantar o BIM de forma preferencial em seus projetos. Porém, os demais órgãos públicos também ficaram livres para fazer uso da metodologia. Além disso, uma frente parlamentar, dentro do Congresso Nacional, nomeada Frente Parlamentar do BIM, articulou alterações da Lei 8.666 que controla as licitações públicas. Esse trabalho resultou na sanção da nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos (14.133), publicada em 1o de abril de 2021, orientando que o uso da metodologia BIM seja preferencial nos projetos e obras do Governo. Janeiro de 2021 O BIM deve ser utilizado no desenvolvimento de projetos de arquitetura e engenharia nas disciplinas de estrutura, hidráulica, AVAC, instalação elétrica e na detecção de interferências, na extração de quantitativos e na geração de documentação gráfica a partir desses modelos. A partir de janeiro de 2024 BIM deverá ser utilizado na execução direta ou indireta de projetos de arquitetura e engenharia e na gestão de obras, e abrangerá os usos previstos na primeira fase, a orçamentação, planejamento e execução de obras e atualização do modelo e de suas informações como construído (as built), para obras cujos projetos de arquitetura e engenharia tenham sido realizados ou executados com aplicação do BIM. A partir de janeiro de 2028 Será necessário fechar o ciclo completo de utilização da metodologia BIM no desenvolvimento de projetos de arquitetura e engenharia, na gestão de obras e abrangerá os usos previstos na primeira e segunda fases, no gerenciamento e manutenção do empreendimento após a sua construção, cujos projetos de arquitetura e engenharia tenham sido desenvolvidos ou executados com aplicação do BIM. BIM: o que é no mundo A adoção cada vez maior da metodologia se revela muito pertinente para uma projeção de população mundial que deve atingir os 9,5 milhões e meio de habitantes até 2050, segundo dados da ONU. Assim, com mais eficiência, espaços mais inteligentes e resistentes podem ser criados, bem como a demanda do setor construtivo poderá ser mais facilmente atendida. No mundo inteiro, cada país está em um grau diferente de utilização do sistema BIM. Em nações como Estados Unidos, Reino Unido, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Áustria, Singapura, Hong Kong e Dubai o uso está bastante avançado. Lá, a implementação é completa desde a identificação até cada fase do projeto em todo o seu ciclo de vida. Assim, já puderam experimentar essa revolução digital entendendo o que é BIM e promovendo grande modernidade ao setor construtivo. Porém, outros países como França, Qatar e Escócia também já implementaram o BIM, enquanto outros da América Latina já estão mais a fundo nos programas de adoção. Assim como o Brasil, países como Nova Zelândia, Itália, Bélgica e Chéquia estão planejando a adoção da tecnologia no setor construtivo. BIM: projetos mais assertivos no país Em 2013, uma iniciativa pioneira também fez aumentar a popularidade do BIM em várias cidades do país. O Caderno BIM para obras públicas em Santa Catarina desvendou diversos “mistérios” que as empresas de arquitetura e engenharia poderiam enfrentar ao participar de uma licitação com obrigatoriedade do uso do BIM. No Caderno, diversos tópicos explicam o que é BIM, níveis de desenvolvimento, requisitos, elementos do projeto, nomenclatura, documentos, planejamento preliminar, etc. Foi a partir dessa iniciativa que o governo de Santa Catarina determinou que a partir de 2018, as obras públicas catarinenses seriam todas realizadas em BIM, para gerar mais assertividade e transparência em relação às obras públicas do Estado. Mas, além do Governo Federal e essa iniciativa de Santa Catarina, alguns estados e municípios já se movimentaram em prol da disseminação do BIM e seu uso. Governos dos estados do Rio de Janeiro e Paraná já possuem decretos estaduais. A cidade de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, também tem seu decreto municipal. Além dos governos, várias empresas, profissionais autônomos, estudantes de arquitetura e engenharia, faculdades e universidades, e outras instituições que trabalham em prol do mercado AECO, tem se juntado em associações como a CBIM (Câmara Brasileira de BIM) e a ABIM (Associação de BIM) espalhadas em diversos estados do país, com o papel de disseminar e ajudar a quem precisa de apoio para implantar o BIM. O que é o BIM na construção civil ? Sem margens de dúvida, é possível dizer que em todo o mundo o sistema BIM tem se tornado crucial para garantir que o design, planejamento e a construção sejam altamente colaborativos e eficientes. Perceberam que entender o que é BIM na arquitetura ou o que é BIM na engenharia, é fator para lá de relevante para a cadeia construtiva. A ferramenta BIM traz um sistema inegavelmente eficiente que será refletido em toda a cadeia e que vai permitir menos erros nos projetos, redução de custos, menos retrabalho e entregas no prazo. Antes do BIM, dentro do setor construtivo, alguns problemas se faziam muito comuns em todo o ciclo de vida de um projeto, como: Informações incorretas ou redundantes; Perda de dados e erros transferidos de uma etapa para outra; Compartilhamento inadequado de decisões que levavam frequentemente a um reprocessamento de trabalho; Aumento sem controle de custos e de tempo para a conclusão de uma obra; Falta de comunicação entre todos os envolvidos no ciclo construtivo. Mas para entender melhor o que é a plataforma BIM, é preciso saber que o termo software BIM não descreve a tamanha revolução que esse Modelo de Informações da Construção traz ao setor. Desde o seu conceito inicial, o BIM prevê que a criação de um modelo digital “sofra” interações entre elementos e suas representações das diversas áreas e etapas do ciclo de um projeto. Assim, todos os detalhes de um projeto BIM são modelados em 3D, de modo que possam ser analisados para criar opções de design e visualizações que auxiliem as partes interessadas a entenderem o projeto, antes mesmo de ser construído, porque apresenta simulações precisas. Como os componentes do BIM são inteligentes, com geometria e armazenamento de dados, sempre que algum elemento for alterado, o software atualiza o modelo, permitindo que permaneça consistente e coordenado em todo o ciclo de vida. Como altera as soluções técnicas profundamente, a metodologia BIM/tecnologia BIM evita erros que ainda são muito comuns nas sobreposições de mudanças necessárias para os diferentes setores de uma obra. Isso porque o “I” do BIM, que se refere às informações coletadas, proporciona o grande poder da metodologia, porque torna os dados não só coletáveis, mas também acionáveis. Pode-se dizer que os dados armazenados em um projeto elaborado com o BIM promovem: Melhor expressão da intenção do projeto; Total integração entre os setores envolvidos no projeto; Melhoria de precisão dos modelos; Melhoria na transferência de conhecimento entre as partes interessadas; Redução das dificuldades de entendimento entre as informações e a coordenação de campo; Redução de desperdícios de insumos; Redução de solicitações de alterações no pós-obra. O que é BIM na engenharia, arquitetura e construção civil? Cada setor da construção civil se beneficia com as possibilidades oferecidas pelo BIM: Arquitetura: ganha melhor decisão de design, sustentabilidade e desempenho da construção ao longo do ciclo de vida do projeto. Além disso, com a metodologia também é possível permitir a visualização 3D, automação de documentação e detecção de conflitos, que levam a um entendimento muito mais efetivo sobre os projetos arquitetônicos. Engenharia civil: melhora os fluxos de trabalho, obtendo mais produtividade, previsibilidade de entregas e lucratividade. BIM construção civil: interliga canteiro de obras com informações do projeto, permitindo um gerenciamento com mais eficiência dos custos e gastos. Estrutura: pode explorar melhoria de design estrutural, aprimorar o planejamento e tornar entregas de projetos de infraestrutura civil mais escaláveis e sustentáveis. Implantação do BIM A implantação do BIM nas empresas deve ser prioridade para atender os prazos exigidos pelo Governo Federal, porque à medida que projetos do setor público sejam realizados a partir dessa metodologia, o setor privado também seguirá os mesmos passos. Buscar o entendimento sobre a plataforma BIM, o que é, suas funcionalidades e potencialidades, pode ser um processo um tanto longo, com um nível de implantação complexa, porque exige logo de início mudança de mentalidade e cultura corporativa, que necessita de tempo de adaptação dentro de uma organização. Todos precisam estar na mesma página, entender o que é projeto BIM, sejam projetistas, arquitetos, engenheiros, incorporadoras, gerentes de projeto e de obra e até administradoras da manutenção do edifício construído a partir da metodologia. Como o BIM, como um todo, vai se referir ao processo de todos os envolvidos na construção e no ciclo de vida do que está sendo construído, vai promover mudanças que revelam complexidade porque precisam estar focadas nos 3 pilares do BIM: Pessoas: é mais que necessária uma mentalidade que caminhe ao encontro de fluxos de trabalho mais colaborativos, com melhor comunicação e interações positivas para os resultados; Tecnologia: é preciso qualificação dos profissionais para entender a metodologia BIM e as funcionalidades dos softwares, como o Revit, Archicad, Navisworks, TQS e outros; Essa implantação só estará completa se for equilibrada pelo pilar Processos, que também induz à produção de novos diagnósticos, definição de metas, planos de implantação, além do gerenciamento da implantação em si, não só em nível interno mas também interempresarial. Novos processos com o BIM Para que a implantação ocorra de forma satisfatória, se fará necessário um novo conjunto de processos, para otimizar as etapas de cada entidade envolvida no projeto para uma reestruturação completa. Será preciso uma nova coleção de documentos que regulam e consolidam esses processos e as políticas, práticas comerciais, uso e operação dessa nova infraestrutura tecnológica, ou seja, junto com o BIM surgem novos procedimentos, normas e boas práticas. O que é o BIM: como entender melhor? Para entender o que é projeto BIM e promover uma efetiva mudança de mindset, os profissionais precisam de qualificação, porque muitos deles já estão totalmente enraizados em processos antigos, que já estão sendo suplantados por essa tecnologia. Além disso, mesmo em algumas universidades que já apresentam a nova tecnologia aos estudantes, muitas não aprofundam esse conhecimento e, na hora da prática, os profissionais têm grandes dificuldades em desempenhar. Por isso, o ideal é que arquitetos e engenheiros busquem uma pós-graduação, de forma presencial ou à distância. Aqui no grupo AJ temos a pós-graduação BIM com a qual o profissional poderá entender: Como reunir todos os componentes de uma edificação em um só lugar; Acessar as informações para qualquer finalidade; Integrar aspectos do design com muita mais eficiência; Reduzir riscos de erros e custos de um projeto; Além disso, serão conhecidos diversos outros detalhes que vão permitir não só promover a implantação do BIM em qualquer empresa, como gerenciar esses processos. No Grupo AJ BIM, também oferecemos o curso Master em Revit, que é um software baseado em BIM com ferramentas elaboradas para dar suporte ao BIM. O Revit vai conceder a funcionalidade de criar um modelo arquitetônico tridimensional único, com grande exatidão em todos os aspectos. Além disso, também temos outros cursos no setor de Educação Técnica, como Planejamento e Gestão de Obras em BIM, Planejamento e Compatibilização com o Navisworks, Orçamento de Obras com o BIM, Estruturas BIM TQS.

O BIM (Building Information Modeling; na tradução para a língua portuguesa, Modelagem da Informação na Construção) é uma metodologia de trabalho colaborativa que apresenta um processo inteligente baseado em um modelo 3D.

Decreto BIM: como impacta o setor no Brasil?

A sociedade vive em um momento de transformação e adaptação que exige muito de todos os setores econômicos. Na indústria construtiva do Brasil, o decreto BIM, que entrou em vigor em janeiro deste ano, também promete impactar de forma positiva e trazer mudanças em todas as iniciativas para o setor. Esse é um grande estímulo que começa no âmbito governamental para a implementação do BIM no Brasil, para torná-lo um padrão da construção civil no futuro próximo. Entenda neste post o que é BIM e o que a metodologia pode provocar de mudanças no âmbito das obras públicas e privadas do país. O que é BIM? O BIM (Building Information Modeling –Modelagem da Informação na Construção) é uma metodologia baseada em 3 pilares: pessoas, tecnologia e processos. Esse sistema colaborativo de trabalho apresenta um processo inteligente baseado em uma geometria tridimensional, um modelo único, que vai criar e gerenciar todas as informações sobre o projeto e que vai produzir uma grande eficiência tanto para a organização individual como para as etapas coordenadas do projeto. Tanto para a arquitetura, engenharia, construção ou operações, o BIM vai trazer informações precisas e ferramentas para planejar, projetar, construir e gerenciar com mais eficiência a edificação de prédios residenciais, industriais ou comerciais e obras de infraestrutura. O uso do BIM vem crescendo fortemente no mundo inteiro. Para esse momento de transformação e adaptação no mundo inteiro, é fundamental. Com os processos implementados, pessoas treinadas e as tecnologias que dão recursos sofisticados ao BIM, é possível adaptar de forma bastante rápida os planos e estratégias de trabalho, o que está totalmente dentro dos conceitos da Construção 4.0. Basta dizer que essa metodologia foi o que possibilitou a construção rápida de diversos hospitais de campanha para combate da Covid-19. Vantagens do BIM O BIM possibilita a reorganização ágil dos projetos, o que se revela um trunfo muito grande neste momento, porque permite trabalho remoto, com acesso a dados armazenados em nuvem. Assim, os quesitos comunicação e compartilhamento de informações também ganham mais incremento dentro da metodologia. Com esses profissionais atuando em momentos-chave de decisão, a metodologia garante menos erros e desperdícios, devido às informações precisas, tanto no design quanto nos quantitativos, mais economia, velocidade nos projetos, planejamento e gerenciamento de obras muito mais estratégicas. Mas, embora os três pilares sejam imprescindíveis, não é possível pensar em utilizar a metodologia sem as políticas, que precisam trazer a legislação que vai viabilizar toda a implantação e implementação do processo BIM em um país. Isso significa que para padronizar o uso do BIM, o decreto é fundamental. Conheça o que está descrito no Decreto BIM Brasil O processo de estímulo ao BIM no país teve início em 2018 com o decreto 9.377, de 17 de maio que instituiu a Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling, que sofreu alterações em 2019. Porém, em 2 de abril de 2020, o governo publicou o Decreto 10.306, de 2 de abril de 2020: Estabelece a utilização do Building Information Modelling na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modeling- Estratégia BIM BR, instituída pelo Decreto nº 9.983, de 22 de agosto de 2019. Para difundir a metodologia, resumidamente, vamos apresentar algumas funções da Estratégia BIM: Coordenar a estruturação do setor público para adoção da plataforma; Criar condições favoráveis para investimentos públicos e privados; Estimular a capacitação; Desenvolver normas técnicas, guias e protocolos específicos; Desenvolver a Biblioteca Nacional BIM; Incentivar a concorrência no mercado por meio de padrões neutros de interoperabilidade BIM, entre outras iniciativas. O Decreto 10.306 tem implementação de forma gradual, em primeiro lugar será adotado pelos Ministérios da Defesa e da Infraestrutura e com um prazo que já começou a contar a partir de janeiro 2021. Porém, pelo decreto, qualquer órgão da Administração que queira implementar o BIM também estará livre para atuar com a metodologia em seus projetos da indústria construtiva. Os órgãos deverão usar o BIM no ciclo de vida de seus processos de construções novas, obra de artes especiais ou ampliação de construções, que representam modificações em construções preexistentes que resultem no aumento de área de implantação, área bruta de construção, área total de construção ou quantitativo de pisos acima ou abaixo da cota de soleira. Nas ampliações e novas obras, é previsto: Uso do BIM em programa de necessidades; Elaboração dos projetos de arquitetura e engenharia em seus diversos níveis de desenvolvimento ou detalhamento; Execução da obra; Comissionamento e as atividades de gerenciamento do uso e de manutenção do empreendimento após a sua construção. No Ministério da Defesa, o BIM começará a ser implementado nas atividades do setor executadas nos imóveis do Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira. Já no Ministério da Infraestrutura começará a ser implementado em aeroportos regionais, que têm atuação coordenada e executada pela Secretaria Nacional da Aviação Civil. Também vinculado ao Ministério da Infraestrutura, o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) também vai implementar o BIM para reforço e reabilitação estrutural de obras de arte especiais. Prazos para implementação do Decreto do BIM O Decreto BIM estabelece 3 fases para implementação gradual da metodologia nas licitações do governo: A partir de janeiro de 2021 O BIM deverá ser utilizado no desenvolvimento de projetos de arquitetura e engenharia nas disciplinas de estrutura, hidráulica, AVAC, instalação elétrica e na detecção de interferências, na extração de quantitativos e na geração de documentação gráfica a partir desses modelos. A partir de janeiro de 2024 O BIM deverá ser utilizado na execução direta ou indireta de projetos de arquitetura e engenharia e na gestão de obras, e abrangerá os usos previstos na primeira fase, a orçamentação, planejamento e execução de obras e atualização do modelo e de suas informações como construído (as built), para obras cujos projetos de arquitetura e engenharia tenham sido realizados ou executados com aplicação do BIM. A partir de janeiro de 2028 A partir deste momento será necessário fechar o ciclo completo de utilização da metodologia BIM no desenvolvimento de projetos de arquitetura e engenharia, na gestão de obras e abrangerá os usos previstos na primeira e segunda fases, no gerenciamento e manutenção do empreendimento após a sua construção, cujos projetos de arquitetura e engenharia tenham sido desenvolvidos ou executados com aplicação do BIM. No entanto, a Frente Parlamentar do BIM também vem articulando alterações da Lei 8.666, que está relacionada às licitações de obras públicas. Essa iniciativa visa transformar o BIM em um padrão para a indústria construtiva e, portanto, exigência nas licitações, já que o decreto, por enquanto, apenas estabelece o uso para alguns órgãos públicos, mas não torna o uso obrigatório em todas as obras públicas. Impactos com a vigência do Decreto BIM Pequenas empresas de engenharia e arquitetura e, principalmente, as grandes empresas, como incorporadoras e construtoras, precisam dar bastante atenção a este decreto, porque precisam estar preparadas para esse novo padrão. Para adotar a metodologia BIM, as empresas devem realizar um processo bastante sério e nada simples de implantação do BIM, exige treinamentos de qualidade para toda a equipe, para promover a curva necessária de aprendizado; e aquisição de hardwares e softwares. Esse processo é dispendioso, precisa ser bastante estruturado e exige mudanças de mindset, porém, terá muitos benefícios a longo prazo, especialmente quando o BIM for, de fato, um padrão para todas as obras do país. A partir do momento que o BIM for padronizado no país, ser um profissional qualificado ou contratar profissionais qualificados na metodologia será uma exigência do mercado, que vai excluir quem ficar obsoleto. Mesmo que ainda não seja a metodologia padrão da indústria construtiva, diversas empresas do setor já estão intensificando o uso do BIM no desenvolvimento de obras, por exemplo, a Petrobras e o Senai já a adotaram como um padrão na construção de seus empreendimentos há diversos anos. No entanto, é certo que o decreto do BIM atinge mais as grande empresas neste momento, porém, quando a metodologia for padronizada na construção civil, o setor privado também estará totalmente envolvido e isso vai atingir as pequenas e médias empresas do setor. O que já pode-se perceber que esse é um caminho sem volta. Quem não estiver preparado ou se preparando já ficou para trás. Decretos pelo mundo Onde o BIM tem sido adotado como um padrão da indústria construtiva, um dos objetivos foi garantir mais transparência e economia nos gastos públicos. No Brasil, o decreto BIM pode ser um fator positivo para que o país também tenha mais eficiência no setor construtivo, que já foi alvo de muitas denúncias de superfaturamento e desvios de verbas. Em vários países do mundo, foi exatamente assim que o BIM começou a operar: com um grande estímulo governamental e publicação de decretos. O Reino Unido, por exemplo, que hoje é considerado um dos líderes na utilização da metodologia, publicou uma Estratégia de Construção do Governo em 2011, estipulando que até 2016, a metodologia deveria ser implantada. O objetivo era reduzir o custo da construção do setor público em até 20%. O BIM já vem sendo adotado em diversos países por meio de decretos governamentais. Na Ásia inclui locais como Hong Kong, Índia, Malásia, Singapura, Coreia do Sul, Dubai. Na Europa, além do Reino Unido, o BIM foi adotado pela Áustria, Chéquia, França, Alemanha, Portugal, Letônia, Espanha, etc. Além disso, os países escandinavos (Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia) também estão entre os mais avançados no uso do BIM. Alguns deles já fazem até a modelagem das próprias cidades com o BIM. EUA, Canadá e Austrália também estão bem avançados no uso da plataforma. Além dos países já citados, várias outras nações de todos esses continentes estão em estágios diferenciados do uso da metodologia BIM. Assim como o Brasil, em 2018, países da América Latina também começaram a se organizar em encontros com a finalidade de estimular o uso da plataforma em cada nação, como: Argentina, Chile, Costa Rica, Colômbia, México, Peru e Uruguai. Conclusão Antes de mais nada será preciso uma mudança de olhar de cada organização empresarial para a adoção do BIM. A começar compreendendo que não é possível realizar essa implantação sem fazer investimentos, mas entre eles, também será necessário investir um tempo para entender muito bem o que está escrito e desenhado dentro do Decreto BIM e as oportunidades que trará ao setor. Quem entendê-lo de forma profunda, certamente, poderá sair à frente.

A sociedade vive em um momento de transformação e adaptação que exige muito de todos os setores econômicos. Na indústria construtiva do Brasil, o decreto BIM, que entrou em vigor em janeiro deste ano, também promete impactar de forma positiva e trazer mudanças em todas as iniciativas para o setor. Esse é um grande estímulo […]

Building Information Modeling: 7 especificidades da metodologia

O Building Information Modeling tem efeito transformador na indústria construtiva. Não à toa, diversos países já adotaram Mandatos BIM para tornar a metodologia um padrão de construção. Essa adesão cada vez mais crescente pelo mundo não é uma questão de modismo, reflete sim os ganhos reais que a plataforma proporciona à indústria construtiva devido a suas especificidades. Leia mais neste post para conhecer essas características do BIM. O que é BIM? Em linhas gerais, o BIM é um processo inteligente baseado em um modelo tridimensional único, que servirá a todas as disciplinas envolvidas em um projeto construtivo, sendo aplicável em todo o ciclo de vida. Com a visão ampliada proporcionada pelo modelo federado, os profissionais terão mais condições e ferramentas do BIM para projetar, planejar, executar, gerenciar e operar edifícios, instalações e obras de infraestrutura. Entender o que é BIM passa também por uma mudança de mindset, não se trata apenas de dominar uma tecnologia, envolve também a reformulação de processos e transformar a forma que os profissionais do setor estão acostumados a trabalhar. Mas embora a plataforma não se resuma à tecnologia, essa é uma parte essencial do BIM (Building Information Modeling), que envolveu o setor de uma forma como nunca visto antes. Esse é um dos pontos extremamente benéficos do BIM já que o setor construtivo tinha uma má fama de ser o menos digitalizado, o que rendeu muitos resultados aquém do esperado, com erros, desperdícios e prejuízos. Em diversos países onde o BIM já está atuando com níveis de maturidade maiores, os bons resultados já começaram a chegar para sedimentar essa transformação e levar à implantação completa da metodologia em todo o planeta. Outro fato a ser compreendido é que um modelo apenas 3D não será caracterizado como Building Information Modeling. Para isso, é preciso que as soluções ofereçam banco de dados associado, de forma que qualquer alteração ou revisão de qualquer parte do modelo seja automaticamente considerada em desenhos, tabelas ou relatórios gerados a partir do modelo único. Entre as especificidades do BIM estão esses aspectos: 1 - Infraestrutura de tecnologia No processo de implementação do Building Information Modeling nas empresas é imprescindível um investimento em hardware e softwares específicos. O hardware deve ter ajuste e dimensionamento para atender a aplicação das ferramentas da metodologia com bom desempenho, garantindo produtividade e cumprimento de prazos em todas as fases do projeto. Em relação aos softwares, existem as soluções específicas para cada fase. Por exemplo, para fase do modelo arquitetônico e projetos complementares são utilizados o Archicad e Revit. Já para a fase de planejamento, podem entrar em cena Navisworks, enquanto no modelo estrutural entram em cena Tekla, TQS, Advanced Concrete (Autodesk) ou soluções da Bentley. Cada escritório vai definir as soluções mais adequadas para suas demandas dentro do projeto BIM. 2 - Modelagem paramétrica Os componentes da edificação são representados com representações digitais inteligentes (objetos) que “sabem” o que são e podem ser associados com gráficos computacionais, dados, atributos e regras paramétricas. Esse processo de modelagem paramétrica pode ser utilizado para descrever e derivar muitas variantes do design, porque tudo está dentro de uma cadeia de informações. Com a metodologia BIM, esse processo permite que os layouts sejam facilmente regenerados a cada alteração. Essa abordagem também aumenta as capacidades do designer para produzir soluções eficientes para projetos complexos. 3 - Geração de simulações Ainda que a obra projetada seja das mais complexas, a modelagem 3D associada ao banco de dados vai possibilitar a visualização precisa do que está sendo projetado, oferecendo funcionalidades para a detecção de interferências e análises de desempenho de representações gráficas virtuais, que vão representar a obra física. Dessa forma, há dados consistentes e sem redundância para que as alterações nos componentes sejam representadas em todas as vistas do componente. Essas simulações vão identificar possíveis interferências entre diversas disciplinas do projeto, identificando e esclarecendo a necessidade de correções ainda na fase de anteprojeto. 4 - Colaboração A integração das equipes de trabalho é uma das grandes forças da metodologia, estará calcada em regras para realização do trabalho colaborativo, diretrizes de modelagem, padronização e codificação, diretrizes de comunicação, interoperabilidade e softwares, templates e arquivos, etc. O nível de colaboração é uma referência em muitos países onde há Mandatos BIM. Avalia-se em que ponto está o uso da metodologia a partir dessa referência. Esses níveis estão classificados de 0 a 3, sendo que o 0 é nenhuma colaboração, atuando apenas com sistemas CAD, enquanto o 3 é a colaboração total da equipe entre todas as partes e disciplinas usando um único modelo de projeto. 5 - Análises de construtibilidade Em muitas obras complexas, como hospitais ou até shoppings, há muitos subsistemas que vão além de instalações normais, e só para citar alguns, é necessário também sistemas de monitoramento e controle de alarme e segurança, água quente, gases, etc. São partes críticas que estão bem além dos conflitos físicos (geométrico). É necessário também verificar sequências de montagem, que devem ser seguidas para viabilizar a obra. Nestes casos, o BIM também faz análises de construtibilidade a partir da combinação das representações gráficas da obra física, com a identificação automática de interferências e o planejamento 4D. 6 - Levantamento de insumos Devido às informações fornecidas pelo modelo único, o Building Information Modeling permite levantamentos de quantitativos, especificações e análise energética. A extração automática de todas as quantidades de serviços e componentes dos modelos BIM é uma das funcionalidades que os profissionais mais utilizam e apreciam no BIM, porque gera mais consistência e precisão no levantamento de quantidades, além de uma maior agilidade para o processo. Esses recursos de extração de quantitativos vão gerar orçamento de obras preciso e confiável. Além disso, essas informações podem ser organizadas de acordo com as fases programadas para execução dos serviços. Algumas soluções do Building Information Modeling permitem que esses levantamentos sejam vinculados ao cronograma. 7 - Interoperabilidade O BIM permite intercomunicação entre softwares com dados coordenados de modo que todas as vistas do modelo sejam representadas de modo coordenado. Mesmo desenvolvidos por empresas diferentes, essas soluções possuem formatos compatíveis entre si, para atuar nas diversas disciplinas e ciclo de vida do BIM. Por exemplo, há o TQS para projetos de infraestrutura que é compatível com o Revit, ou mesmo o SCIA Engineer que é compatível com o Archicad. Também pode ser citado o OrçaFascio para a fase de orçamentos. Porém, esses são apenas alguns dentro do universo de interoperabilidade que o BIM permite aos projetos. Conclusão O Building Information Modeling, com todas as suas especificidades, está mudando os resultados dos projetos em torno do mundo. Questões como entrega mais rápidas e precisas, menos restrições de tempo, com desempenho melhor e mais rentabilidade estão fazendo a popularidade da metodologia crescer. No país, ainda há certas restrições de mentalidade para adoção da plataforma de forma mais generalizada, porém, contra fatos não há argumentos, fica a certeza que em breve o Brasil também será beneficiado com todo o potencial do BIM para transformar o setor também por aqui.

O Building Information Modeling tem efeito transformador na indústria construtiva. Não à toa, diversos países já adotaram Mandatos BIM para tornar a metodologia um padrão de construção. Essa adesão cada vez mais crescente pelo mundo não é uma questão de modismo, reflete sim os ganhos reais que a plataforma proporciona à indústria construtiva devido a […]

Cursos para arquitetos: BIM está no topo do ranking

Quais seriam os melhores cursos para arquitetos que não querem se descuidar da qualificação mesmo após a graduação? É possível dizer que garantir um melhor conhecimento em BIM está entre os pontos fortes do mercado. Entenda neste post por que um curso BIM para arquitetos pode ser uma verdadeira arma para que ele se torne mais atrativo no setor. Entenda o BIM O que é BIM é uma pergunta que muitos já não fazem na indústria construtiva, a plataforma tem se tornado cada vez mais popular entre os profissionais do setor AECO. Porém, ainda pode gerar dúvidas: é um software? É tecnologia? Em primeiro lugar, é possível dizer que se trata de tecnologia e software também, mas não só. Building Information Modeling é uma metodologia colaborativa baseada em um modelo único 3D, carregado com um banco de dados, com todos os elementos constituintes do projeto, do arquitetônico aos complementares (projeto elétrico, hidrossanitário, ar condicionado ou segurança) e estrutural. Está focado nos pilares tecnologia, processos e pessoas. A metodologia BIM é extremamente abrangente porque é aplicável em todo o ciclo de vida de um empreendimento, mas também pode ser utilizada em vários segmentos da indústria construtiva, como o de infraestrutura. Essas soluções tridimensionais baseadas em objetos paramétricos e inteligentes vão possibilitar condições muito melhores para arquitetos, engenheiros e construtores no que diz respeito à planejar, projetar, executar, gerir e operar edificações ou instalações. Com o BIM, é possível conferir todos os detalhes de um projeto com uma visualização aperfeiçoada, fazer simulações e ensaios virtuais que vão apresentar os resultados reais da obra física, análises de desempenho, detecção de interferências, levantamento assertivo de custos, redução de erros e desperdícios, documentação mais consistente, etc. Como resultado, os projetos ganham muito em custos, prazos, rendimentos e até sustentabilidade ambiental. Outro ponto importante do BIM é a possibilidade de associação com outras tecnologias para obter captura de dados e resultados para o projeto, como os laser scanners, os drones e realidade aumentada. Importância do BIM no Brasil Cursos na área de BIM são extremamente necessários para o momento do setor no país. O Decreto 10.306, de abril de 2020, estabeleceu o uso do Building Information Modeling na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, no âmbito da Estratégia Nacional de Disseminação do Building Information Modelling- Estratégia BIM BR, instituída pelo Decreto nº 9.983, de 22 de agosto de 2019. O Decreto atinge no primeiro momento diretamente as obras e reformas efetuadas nos Ministérios da Infraestrutura e Defesa, além de abrir espaço para utilização também em outros órgãos já desde o começo deste ano. Esse estímulo governamental também favorece que os olhos do setor privado se voltem à metodologia, que poderá ser um padrão e será condição mandatória para qualquer empresa de construção civil muito em breve no país. Mais expertise é cada vez mais necessária Ter expertise no BIM será fundamental também para que as empresas de engenharia e arquitetura estejam aptas para participar de processos licitatórios. A partir da nova lei de licitações (14.133), publicada em 1o. de abril de 2020, o BIM foi estabelecido como metodologia preferencial para obras públicas. Nesse ponto já é mais que necessário que existam profissionais qualificados na plataforma BIM. Buscar cursos para arquiteto sobre essa plataforma será extremamente útil, especialmente porque apenas algumas universidades apresentam um panorama geral do BIM a estudantes, enquanto outros saem da sala de aula completamente desconhecedores dessa nova metodologia. Então, quando um profissional recém-formado ou mesmo que já seja experiente começa a pensar no que fazer para melhorar sua empregabilidade e pensa em fazer cursos livres para arquitetos, como um curso de fotografia para arquitetos ou um até mesmo um curso de perícia para arquitetos, que também são capacitações ótimas, é bom ter um olhar mais amigável para o BIM, pode ser um investimento e tanto no próprio futuro (ou até mesmo no presente, pois o mercado já busca profissionais com esse perfil). Benefícios dos cursos para arquitetura em BIM Na construção civil, ter qualificação em processos tecnológicos tem sido uma grande vantagem para o profissional atualmente, porque o setor atingiu uma digitalização muito maior a partir do BIM. Além disso, o profissional que atua com a metodologia passa por uma grande mudança de mindset, porque opera dentro de processos muito mais colaborativos, que possibilitam uma integração muito maior entre os setores envolvidos. O trabalho também passa a ser mais produtivo e eficiente. Além disso, outro ponto forte do currículo de quem é qualificado em BIM é a valorização do próprio passe porque para operar com a metodologia é preciso ser um profissional da área, com formação e entendimento sobre as disciplinas de arquitetura e engenharia. Até por isso, os rendimentos de um profissional tendem a ser maiores dentro do setor construtivo. Cursos para arquitetura: metodologia e ferramentas Quem está disposto a realizar essa qualificação vai encontrar excelentes opções de cursos online para arquitetura. Como o BIM também é composto pelas tecnologias e softwares, que oferecem recursos para um design aprimorado, planejamento, orçamentação, gerenciamento da execução e manutenção de uma edificação ou instalação, mesmo após a conclusão da obra, cada desses cursos oferecem conhecimento nos recursos apropriados para a disciplina envolvida e durante todo o ciclo de vida do projeto. Portanto, é bastante interessante que o profissional tenha conhecimento nessas ferramentas, realizando, por exemplo, um curso de Revit online, Archicad ou outros softwares que atenderão etapas diferenciadas de um projeto . Veja algumas ferramentas que devem fazer parte do portfólio de cursos para arquitetos com conhecimento de um profissional de BIM: Revit (Autodesk) O AutoDesk Revit é uma solução de design e documentação, que ampara todas as fases e disciplinas de um projeto de construção. São inúmeros recursos que vão permitir um melhor uso do tempo para a criação de projetos. O Revit não é um curso de desenho para arquitetos mas traz diversas ferramentas importantes para aperfeiçoar o design dos projetos. Archicad (Graphisoft) O Archicad é um dos softwares da empresa húngara Graphisoft que dão suporte à metodologia BIM. É utilizado por profissionais de arquitetura do mundo inteiro, devido a recursos para modelagem 3D com banco de dados associado, permitindo um fluxo de trabalho inteligente e colaborativo, que é uma característica do BIM. Um dos grandes atrativos para o uso do software é a grande clareza para o usuário por apresentar informações de forma minimalista e orientada por gráficos, documentação automatizada e renderização fotorrealista, que permitem um processo criativo bastante integrado e fornecendo bastante liberdade para análises dos projetos arquitetônicos. Navisworks (Autodesk) O BIM é composto por diferentes dimensões que permitem troca constante de informações digitais para aprimorar os dados associados ao modelo tridimensional. Após essa modelagem em 3D, o BIM abraça uma outra etapa, conhecida como 4D, que envolve o planejamento e controle de obras associado ao tempo. Na dimensão 4D, será permitido associar o modelo com o cronograma, vinculação de tarefas e a visualização do andamento do projeto. É uma etapa anterior, mas também muito necessária para uma orçamentação adequada. É dentro deste contexto que o Naviswork opera, porque serve para revisão dos projetos em geometria e permite converter os grandes arquivos do Revit em modelos menores em 3D, que serão mais gerenciáveis para os diversos membros da equipe. Orçafascio O orçamento de obras faz parte da dimensão 5D que incorpora a análise de custos. Neste estágio, são extraídas as informações do modelo 3D para as estimativas e elaboração de um plano de custos. Softwares integrados ao BIM vão permitir uma estruturação de planilhas orçamentárias, onde poderão constar composições de serviços e até EAP (Estrutura Analítica do Projeto) de orçamento, possibilitando a integração total das quantidades do modelo projetado. O OrçaFascio é uma ferramenta nacional de orçamentação que atua com a metodologia BIM e tem sido considerado por arquitetos, engenheiros e construtores como o melhor software de orçamento de obras para construção civil. Utiliza 19 bases de composições, incluindo SINAPI, SICRO e SBC. Lumion 3D (Act-3D) Entre os programas de renderização de arquitetura, esse software é muito eficaz. Foi desenvolvido pela empresa Act-3D e tornou-se popular justamente por possibilitar renderizar imagens em tempo real. Tem uma biblioteca de componentes e permite a criar animações dentro do próprio programa. Com isso, traz muito mais facilidade para composição de cenários imaginados pelo arquiteto. Conclusão No Grupo AJ BIM há um setor dedicado à qualificação de arquitetos. Um dos principais cursos é a pós-graduação em BIM, que é um dos melhores do país, com a maior carga horária. Esse curso vai qualificar o profissional a ser responsável, fazer a implantação do BIM nas empresas e gestão da metodologia. Além de conceitos gerais sobre a metodologia, esse é também um curso de administração de obras para arquitetos, porque traz todos os elementos sobre gerenciamento. Em seu setor de Educação Técnica, o Grupo AJ tem também diversos cursos ligados às várias etapas do projeto BIM para qualificar o profissional para obter melhores experiências em seus trabalhos e resultados positivos.

Quais seriam os melhores cursos para arquitetos que não querem se descuidar da qualificação mesmo após a graduação? É possível dizer que garantir um melhor conhecimento em BIM está entre os pontos fortes do mercado. Entenda neste post por que um curso BIM para arquitetos pode ser uma verdadeira arma para que ele se torne […]

Análise estrutural: quais recursos o BIM oferece para otimização?

A análise estrutural é fundamental para um projeto arquitetônico 100% seguro. A partir do BIM, essa etapa dentro da indústria construtiva ficou muito mais integrada e rápida para a construção de instalações e edificações com desempenho muito superior. Entenda neste post, o que é BIM e o que essa metodologia permite para os resultados da análise estrutural. A importância do BIM nos projetos estruturais O Building Information Modeling atinge o setor construtivo como um todo. Com essa metodologia, é possível projetar de forma mais econômica, rápida e segura desde o projeto arquitetônico aos complementares e também o projeto estrutural de uma edificação, instalação ou obra de infraestrutura. O BIM fornece condições para todas as disciplinas envolvidas no setor AECO para planejar, projetar, construir, gerenciar e operar. Os profissionais colaboram a partir de um modelo virtual preciso, onde os dados são compartilhados nas diferentes partes do projeto, bem como na pós-conclusão da obra. Antes do BIM, quando se falava em projetos arquitetônicos e projetos estruturais, o processo era todo realizado em separado. Muitas vezes, esse sistema de trabalho pouco integrado resultou em grandes erros que só foram descobertos já na etapa da execução da obra, provocando grandes prejuízos. A partir do BIM, essa estrutura de trabalho mudou porque todas as informações estão disponíveis em um único modelo tridimensional (modelo federado), carregado com um banco de dados, onde estão todos os elementos de cada projeto. Os objetos vão se relacionar parametricamente, vinculando todas as informações do modelo. Representações gráficas digitais A partir de representações gráficas, é possível gerar gêmeos digitais que vão apresentar todos os dados e permitir análises de desempenho com simulações antes da edificação física, além de indicar possíveis problemas e incompatibilidades de projetos antes do início da obra. Além disso, também vai auxiliar no que se refere aos quantitativos e qualidade da obra, com estimativas de custos, necessidade de prazos e aquisição de componentes. Para o projeto estrutural com o BIM, há ferramentas disponíveis para alteração de formas geométricas em formas modeladas, de modelagem paramétrica, cálculo automático de movimentação de solo, quantificação de terraplenagens, etc. Com essas ferramentas, os engenheiros poderão realizar uma aperfeiçoada investigação de força, estabilidade e rigidez da estrutura para suportar a carga prevista com segurança. Outro ponto importante do uso do BIM no projeto estrutural é garantir mais segurança no entendimento das representações gráficas. O que é análise estrutural? A análise estrutural vai envolver a determinação dos efeitos das cargas sobre as estruturas físicas, bem como seus componentes. Por isso, realizar a interligação entre modelo físico e estrutural é de suma importância e utilidade. Com o BIM, o modelo analítico é criado automaticamente quando cria-se o modelo físico e pode ser exportado por aplicativos de análises e projetos. No projeto estrutural em BIM, é possível realizar a análise estrutural envolvendo toda uma padronização de componentes estruturais. Nesta análise, será estudado todo o material utilizado e realizados cálculos de toda a estrutura e resistência da edificação ou instalação. No BIM, o modelo analítico é uma representação tridimensional da descrição completa do modelo físico estrutural. Esse modelo consiste em componentes estruturais, geometrias, propriedades, que vão formar juntos o sistema estrutural. No modelo analítico todas as informações são absorvidas para serem transmitidas para realização do cálculo estrutural, para a execução de obras com segurança. Na investigação da análise estrutural estarão análises das cargas (permanentes e acidentais), cálculos das cargas e as tensões que atuam em uma edificação. Nestas análises também serão realizados os cálculos das forças e os tipos de solicitação (tração, flexão, ou torção) que exigem em uma obra. Na análise estrutural vão constar os pilares estruturais, elementos com vigas, pisos e paredes estruturais, bem como os diversos elementos da fundação estrutural. Na análise estrutural serão acrescidos: Propriedades materiais físicos; Cargas externas: ação dos ventos ou outras cargas impostas; Efeitos de ações acidentais; Posições relativas ao próprio elemento estrutural; Definições de apoio e articulação, etc. Softwares para análises estrutural Outro ponto crucial do BIM é a interoperabilidade. Ainda que sejam soluções isoladas não atingindo os projetos de forma totalmente integral, diversos softwares dão suporte para a metodologia BIM no que se refere à análise estrutural. Essas soluções vão garantir cálculos precisos e evitar que os engenheiros tenham que fazer cálculos manuais. Atualmente, os softwares são mais que úteis para contabilizar e analisar as cargas pontuais e cargas distribuídas em uma estrutura ou projeto de forma muito precisa. Conheça alguns softwares utilizados para projeto e análise estrutural: Scia Engineer Por meio de uma interoperabilidade do Archicad com SCIA Engineer (Nemetscheck), é possível realizar a análise estrutural de forma bem rápida. O software vai ler o modelo da forma como é apresentado no Archicad, com geometria, nós, barras, superfícies e apoios, etc. Então, o engenheiro pode fazer os carregamentos de carga, analisar o modelo e escolher os parâmetros para cálculos, e pedir para rodar o cálculo estrutural. TQS Por meio de uma integração com o Revit, o sistema CAD/TQS permite o desenvolvimento de projetos estruturais de concreto armado, pré-moldado e alvenaria estrutural. Com os softwares do sistema integrado, é possível realizar a modelagem, cálculo, análise estrutural de cada elemento de um projeto estrutural, dimensionamento de peças (vigas, lajes, pilares e blocos de fundação, etc), detalhamento das armaduras, emissão de plantas finais, etc. Eberick Tem múltiplas funções que passam pela modelagem, análise de estruturas e dimensionamento em estruturas em concreto armado ou materiais mistos. Sua interface é intuitiva e está em ambiente CAD, porém, permite que o modelo gerado possa ser visualizado em pórtico 3D. Bentley A Bentley tem uma suíte combinada de softwares para realização de análises estruturais, denominado Structure Entreprise. Com os apps STAAD, RAM e Microstran, é possível modelar, analisar e projetar com eficiência estruturas de todos os portes. Pesquisas sobre uso do BIM O BIM representa um grande impulso também nos setor de infraestrutura, que é muito importante para a economia do país, porque garante resultados mais assertivos para obras grandiosas e de grande complexidade. Segundo dados de uma pesquisa da empresa de consultoria KPMG, 50% dos 91 empresários do setor de infraestrutura consultados relataram crescimento no faturamento mesmo durante a pandemia. Para eles, a expectativa é que o setor tenha um aumento de 10% a 25% nas receitas também neste ano. Com uso do BIM, que é um grande protagonista da Construção 4.0, e que permite uma otimização dos recursos, essas expectativas tendem a se confirmar. Segundo uma pesquisa da Dodge Analytics, realizada em conjunto com a Autodesk, houve um crescimento expressivo do uso do BIM em projetos de infraestrutura nos últimos anos em nível mundial. Dados apontados pela consultoria McGraw-Hill confirmam esse crescimento. Pelas informações da empresa, na última década (2010-2020), o número de empresas de engenharia que usam o BIM cresceu e já ultrapassa os 65%. Além disso, segundo um dado da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), se metade das empresas do setor construtivo do Brasil adotarem o BIM entre 2020 e 2030, a projeção é que a construção civil brasileira sofrerá um crescimento de ao menos 7%. Conclusão O uso do modelo analítico do BIM é um grande elemento de assertividade para os engenheiros estruturais e o setor de modo geral. Incorporar esses fluxos e ferramentas BIM no projeto e análise estrutural vai trazer benefícios que vão alçar os resultados a um patamar muito superior, tanto no que se refere aos cálculos quanto ao desempenho. Vale apostar.

A análise estrutural é fundamental para um projeto arquitetônico 100% seguro. A partir do BIM, essa etapa dentro da indústria construtiva ficou muito mais integrada e rápida para a construção de instalações e edificações com desempenho muito superior. Entenda neste post, o que é BIM e o que essa metodologia permite para os resultados da […]