Projetos complementares BIM: soluções de excelência para o setor

Com o surgimento dos projetos complementares BIM todos as disciplinas de uma obra passaram a ter um diálogo muito mais aberto e harmonioso.

Muitas disciplinas estão relacionadas na indústria AECO para a realização de uma obra, porém, com o surgimento dos projetos complementares BIM todos esses setores passaram a ter um diálogo muito mais aberto e harmonioso. Veja nesse post como o BIM pode promover uma perfeita compatibilização de projetos, com redução ao máximo de conflitos e erros. […]

Projeto estrutural em BIM: o que modifica para os engenheiros?

A engenharia ganha inúmeros benefícios quando utiliza um projeto estrutural em BIM, como mais segurança, eficiência e economia.

A modelagem tridimensional da construção já trouxe inúmeros benefícios para a arquitetura, porém, traz também grandes vantagens para a engenharia quando é utilizada em conjunto com um projeto estrutural em BIM. Usando essa metodologia, os engenheiros podem tomar decisões com mais bases de informação e com automatização de processos, que vai gerar mais eficiência no […]

Compatibilização de projetos em BIM

A construção de uma edificação envolve muitos desafios, mas é certo que a compatibilização de projetos em BIM trouxe muito mais eficiência.

A construção de uma edificação envolve muitos desafios, mas é certo que a compatibilização de projetos em BIM (Building Information Modeling) trouxe muito mais eficiência para o setor. Muito diferente dos processos tradicionais, a geração de um modelo único inteligente vai reduzir imensamente os erros provocados por interferências que vão ocorrer ao longo do ciclo […]

Projetos completos BIM: inovação para o setor AECO

O cenário do setor AECO tem evoluído cada vez mais, boa parte desse processo tem ocorrido devido aos projetos completos em BIM.

O cenário do setor AECO tem evoluído cada vez mais, tornando-se mais digitalizado e eficiente. Boa parte desse processo tem ocorrido devido aos projetos completos em BIM. A metodologia representa uma grande inovação no setor, garantindo impacto positivo cada vez maior em toda a cadeia construtiva. O que o BIM tem feito para a indústria […]

Construção modular: quais são as vantagens?

A construção modular tem se tornado popular ao redor do mundo porque traz mais agilidade à indústria da construção. Junto com o BIM promete grandes resultados para o setor no quesito eficiência. Vamos ver neste post o que é um sistema de construção modular e quais benefícios pode trazer ao setor. O que é construção modular? Segundo o Modular Building Institute, a construção modular é um tipo de construção na qual a edificação ocorre fora do canteiro de obras e sob condições de planta controladas. Enquanto as fundações e infraestrutura vão sendo construídas nos canteiros de obras, outras partes da edificação ocorrem paralelamente, em ambiente de fábrica. Podem ser dois tipos: Construção modular volumétrica: divisões inteiras são criadas (paredes, pisos e tetos), como salas, banheiros, quartos, etc, até a pré-fabricação de um edifício inteiro. Tudo é construído em uma fábrica e depois transportado ao local onde a obra será localizada; Construção modular em painéis: essas unidades pré-fabricadas podem ser realizadas por elementos como portas, janelas, escadas, telhados, também construídas em configuração de fábrica e transportadas para o local da instalação. É uma das iniciativas que visam produzir melhores resultados da indústria da construção civil que acumula décadas e décadas de problemas recorrentes como: erros de cálculos de materiais e desperdício, atrasos em obras, estouro de orçamentos e outros sérios problemas de sustentabilidade ambiental nos canteiros de obra. Junto com o BIM, a construção modular pode trazer muito mais benefícios ao setor, promovendo economias, mais rapidez no término das obras e muito mais eficiência em seus resultados. Mas o que é BIM? O BIM opera com um fluxo de trabalho inteligente. Começa com um modelo único em 3D carregado de um banco de dados que servirá para todos os estágios do projeto e possibilita o compartilhamento entre todos os envolvidos no setor AECO. Nesse estágio, a visualização do projeto atinge exatamente o que será o produto final físico. O modelo único vai transmitir o escopo do projeto, com suas etapas e resultados. Essa modelagem traz muitas vantagens para a análise de interferências, pois permite a detecção de conflitos antes da fase da construção e apresentação de soluções nas diversas disciplinas da obra, que vão envolver arquitetos, engenheiros, projetistas, construtores, etc. O BIM oferece também mais colaboração no projeto, o que se traduz em melhor comunicação entre todas as partes envolvidas, simulações do desempenho da obra por meio das representações digitais, cálculo exato de orçamentos e cronogramas, economia de materiais e recursos, etc. Com o BIM, será possível utilizar os padrões de coordenação modular tanto para dimensionar como para localizar objetos de construção em um quadro de referência modular. Essa integração das ferramentas do BIM com a construção civil modular permite aprimorar o design e realizar a automatização de atividades da modelagem e da documentação. Construção civil: modular em BIM Uma construção em módulos prevê as mesmas premissas de um projeto arquitetônico realizado com a construção tradicional, com vários elementos, como cálculos de inclinação de telhado, a elaboração de uma planta humanizada ou até trabalhar com arquitetura sensorial. Porém, a elaboração de conjuntos modulares pode ser bastante complexa, mas será otimizada com os recursos do BIM, a começar porque permite atuar com fluxos inteligentes, que vão envolver o design e a fabricação digital em todas as disciplinas. Devido às representações digitais da edificação, o BIM também permitirá uma visualização que auxilia na escolha de materiais, correção de possíveis erros ou redução de custos da execução da fabricação. Quais os benefícios da construção modular associada ao BIM? Tanto a metodologia BIM como a construção modular podem somar forças no que se refere aos benefícios para o setor. Embora a construção modular no Brasil ainda não seja tão popular como em outros países, as construtoras ao redor do mundo já revelam diversos impactos positivos onde o sistema foi adotado associado ao BIM. Porém, um exemplo recente de possibilidade para uso de blocos modulares para construção para obras que exigiam agilidade de término foram os hospitais de campanha construídos para tratamento da Covid-19. O Hospital Municipal M’Boi Mirim, na zona sul de São Paulo, por exemplo, foi construído em apenas 36 dias. Vamos conhecer mais benefícios desse sistema de construção associado ao BIM: Produtividade Um estudo da McKinsey já apontou que a construção modular tem um potencial para aumentar a produtividade de 5 a 10 vezes mais nos canteiros de obra. Além disso, estudos demonstram que, em geral, uma construção de casa modular ou outras instalações costumam ser de 30% a 50% mais velozes dos que nas métodos tradicionais. Menores custos de construção Com o BIM, todos os cenários já são previamente conhecidos, antes da construção. Esse fato, por si só, já aumenta a eficiência da entrega da obra porque elimina os erros ainda na fase de projeto e, assim, elimina custos de remodelação e retrabalhos provocados por erros, após a conclusão da obra. Além disso, o prazo mais rápido para conclusão do projeto também reduz as despesas dos clientes e pode gerar mais receitas em um tempo mais curto. Melhor qualidade do projeto Como a construção dos elementos ocorrem de forma industrializada há também uma maior garantia do controle de qualidade da construção. O ambiente interno das empresas de construção modular também contribui para a preservação dos componentes construídos. Cronograma aperfeiçoado Como o BIM permite o compartilhamento de informações entre todos os envolvidos nas etapas das obras, o fluxo de trabalho fica mais inteligente também no que se refere à construção modular, porque também é permitido o total gerenciamento e coordenação desta etapa associada às outras que envolvem o canteiro de obras. Porém, as condições climáticas que, muitas vezes, impactam a entrega da obra, também não afetam os prazos da construção porque módulos inteiros ou painéis são construídos em outros locais. Segurança Em configurações de fábrica, a segurança e saúde dos envolvidos na construção dos componentes também é mais assegurada. Isso é muito importante porque esse setor também acumula acidentes de trabalho. Sustentabilidade Embora sejam construídos com os mesmos materiais e especificações arquitetônicas do método de construção tradicional, com a pré-fabricação de elementos em outros locais, os canteiros de obra reduzem a perturbação sonora, fluxo de materiais recebidos e a quantidade de resíduos, melhorando o impacto ambiental. Conclusão De acordo com um estudo da Report and Data, o mercado global da construção modular deve chegar a U$ 191,62 bilhões até 2027. Em países frios como a Finlândia, Suécia e Canadá, as condições climáticas desfavorecem os métodos tradicionais de construção. Por isso, a construção modular tem sido uma alternativa. Só em 2018, aproximadamente 85% das casas na Suécia foram construídas com esse novo método. No Brasil, não há grandes problemas de excesso de frio, mas muitos dias chuvosos também impactam o cronograma das obras em muitas regiões do país. Além disso, é mais que conhecido o grande déficit habitacional do país, que também exige obras mais rápidas para atender a essa demanda. Com isso, a construção de casas ou com outras finalidades, com associação ao BIM, poderia ser a solução para redução de custos, menores prazos de entrega e aumento da produtividade do setor no país.

A construção modular tem se tornado popular ao redor do mundo porque traz mais agilidade à indústria da construção. Junto com o BIM promete grandes resultados para o setor no quesito eficiência. Vamos ver neste post o que é um sistema de construção modular e quais benefícios pode trazer ao setor. O que é construção […]

Projeto elétrico: BIM é aliado na eficiência

O BIM é uma metodologia de trabalho colaborativa, baseada em processos, pessoas e tecnologia, que garante melhores resultados em todo o ciclo de vida de uma obra, desde a elaboração do projeto arquitetônico aos complementares, como o projeto elétrico. Como reúne um nível altíssimo de informações coletivas, forma uma base muito consistente para todos os níveis de decisões que precisam ser tomadas no ciclo de vida da obra. Veja mais como esse processo inteligente pode ser utilizado em projetos elétricos industriais, residenciais ou prediais. O que é BIM e quais os seus ganhos? O Building Information Modeling tem levado o setor da construção civil a uma dimensão de digitalização nunca antes vista na cadeia. Envolve a elaboração de um modelo único em geometria, com altíssimo nível de detalhamento, carregado com informações sobre todos os elementos que compõem os projetos arquitetônicos e projetos complementares. Além disso, em seus processos, também traz métodos mais eficientes para os fluxos de trabalho para planejar, projetar, analisar, orçar, executar e gerenciar a construção das edificações. Para arquitetos, é um nível de aperfeiçoamento muito grande no design, mas também garante eficiência para os resultados de todas as outras disciplinas que fazem parte de todas as etapas da obra e além dela, como a manutenção predial. Nesse processo há uma grande interação entre todos os componentes da edificação, que são visualizados por meio de representações gráficas digitais inteligentes, que também podem ser associados a outros gráficos computacionais, atributos, dados e regras paramétricas. Assim, é permitida a compatibilização de projetos de forma muito mais tranquila. Esse sempre foi um momento muito desafiador na indústria da construção. O resultado disso é que em vários países onde o BIM já tem seu uso sedimentado, como Alemanha, Reino Unidos, EUA e Japão, já foram apresentados estudos que garantem que o uso da metodologia ajuda a reduzir erros, desperdícios, retrabalhos, atrasos e até custos. Segundo o relatório Smart Market BIM Research, 75% das construtoras que adotaram a metodologia afirmaram ter um ROI positivo. Como fazer projeto elétrico? O projeto é uma das partes mais importantes da instalação elétrica porque prevê planejamento prévio que vai refletir em tomadas de decisão essenciais. Para um projeto de elétrica, é importante ter em mente uma sequência de necessidades e passos. Em primeiro lugar, envolve analisar o projeto arquitetônico e seus requerimentos. Em todos os projetos complementares e até mesmo no projeto estrutural, tudo começa a partir do projeto arquitetônico. Mas nos projetos elétricos também é preciso promover a separação dos circuitos elétricos, localizar o padrão de energia e o Quadro de Distribuição de Circuitos, inserir a representação da instalação elétrica na planta arquitetônica, a previsão da carga, diagrama dos circuitos, etc. No projeto elétrico é necessária a reunião de todos os elementos do memorial descritivo que vão compor a justificativa do engenheiro elétrico para as soluções encontradas, as especificações e normas e conjunto de plantas baixas elétricas. Não importa se é um projeto elétrico residencial simples ou para obras complexas, se bem elaborado, será essencial porque vai permitir segurança nas instalações e melhor planejamento na execução do sistema elétrico. Com o BIM, o item economia também poderá ser acrescentado. Como funciona o BIM para um projeto elétrico? As muitas características técnicas das operações da engenharia elétrica exigem definição precisa e uma série de complexidades, que podem ser bastante facilitadas a partir da modelagem tridimensional BIM. Com software que suporta a metodologia, é possível criar um projeto elétrico residencial, predial ou um projeto elétrico industrial, contemplando todo o diagrama dos circuitos, conduítes, eletrocalhas, painéis de energia, luminárias, todos os layouts da simbologia elétrica e até mesmo a listagem do material elétrico com quantitativos automáticos. E, evidentemente, toda a descrição dos elementos que vão compor o projeto elétrico. Os desenhos de cada um desses elementos são inteligentes, carregados de informações como fluxo luminoso, rendimento, taxa de ocupação, corrente, tensão e potência, que ficam registrados na biblioteca da ferramenta e vão possibilitar usos mais precisos de seus dados para os projetos elétricos industriais, residenciais e prediais. Embora a coleta de detalhes dos componentes para o banco de dados do BIM demande um certo tempo para o projetista elétrico, esse trabalho também vai reduzir muito o nível de conflitos nas interações necessárias. Anteriormente, o design composto para a coordenação MEP com os desenhos do projeto elétrico Autocad, em 2D, sempre foram geradores de grandes conflitos nas obras. Algumas outras vantagens de usar o BIM em projetos elétricos: Permite muito mais colaboração As ferramentas do BIM permitem grande colaboração entre todos os envolvidos na cadeia com informações que podem ser compartilhadas em um formato aberto, conhecido como OpenBIM. Essas informações podem ser conhecidas devido à exportação e importação dos projetos pelos arquivos no formato IFC (Industry Foundation Classes). Assim, conflitos são resolvidos já nas fases essenciais da decisão. Melhor visualização As ferramentas do BIM também permitem a geração de desenhos precisos de todos os elementos do projeto elétrico. Assim, há um melhor entendimento dos projetos elétricos residenciais, prediais ou industriais. Alterações sincronizadas Em qualquer projeto, seja o arquitetônico ou qualquer um dos complementares, as alterações representam um verdadeiro terror para construtores porque, antes do BIM, poderiam provocar erros imensos no meio da obra ou ao final da obra. Em projetos elétricos, a alteração em um único elemento do sistema pode modificar níveis de tensão e correntes que podem prejudicar o circuito inteiro. Já com a metodologia, a atualização automatizada dos detalhes dos projetos vai permitir novas simulações que vão atingir de forma segura todas as várias etapas do projeto elétrico, desde a orçamentação e quantitativos ao desempenho do sistema. Conclusão Fazer um projeto elétrico predial, residencial ou industrial em BIM vai permitir que o engenheiro elétrico tenha uma visão muito mais precisa sobre as possibilidades de execução das soluções encontradas. Então, seja para a elétrica residencial ou de projetos de grande complexidade trabalhar com essa metodologia trará muito mais segurança de bons resultados. A implantação do BIM na indústria construtiva pode trazer alguns desafios em um primeiro momento, mas o retorno é realmente positivo para todo o setor AECO. Inclusive, empresas e profissionais precisam ficar atentos ao uso da metodologia, que tende ser cada vez mais presente no país, a partir de um decreto governamental que já coloca todos as atenções para o BIM a partir de 2021.

O BIM é uma metodologia de trabalho colaborativa, baseada em processos, pessoas e tecnologia, que garante melhores resultados em todo o ciclo de vida de uma obra, desde a elaboração do projeto arquitetônico aos complementares, como o projeto elétrico. Como reúne um nível altíssimo de informações coletivas,  forma uma  base muito consistente para todos os […]

Gestão de projetos BIM: o que pode melhorar no setor

A gestão de projetos BIM tem proporcionado uma grande viabilidade técnica e econômica para os processos da construção civil, porque permite a criação de uma linguagem única entre todas as disciplinas envolvidas no projeto, gerando mais integração. Isso é muito importante porque o gerenciamento é uma das partes mais complexas dos projetos do setor da arquitetura, engenharia e construção, que envolve uma série de variáveis, como recursos humanos, orçamentos, cronograma e cumprimento do escopo. Veja nesse post como o BIM pode facilitar tamanhos desafios. BIM: gerenciamento de obras mais eficaz O BIM tem um grande potencial de realmente transformar os projetos do setor, especialmente no que se refere à questão produtividade, que foi um item bastante prejudicado na indústria construtiva, que não acompanhou a transformação digital que outras indústrias já tinham experimentado nos últimos anos. Segundo um relatório da McKinsey, publicado em 2017, o crescimento da produtividade do setor até aquele momento tinha sido de apenas 1% ao ano durante as últimas duas décadas, enquanto outros setores alcançaram índices de 3,6% na indústria e 2,8% na economia mundial. Porém, o BIM chegou para mudar esse cenário. Especialmente no Brasil, o uso do BIM no setor construtivo tende a ser muito maior a partir de 2021, devido ao estímulo de um Decreto BIM do governo. A eficiência do BIM começa a partir do DNA dessa metodologia colaborativa, que é focada nos pilares tecnologia, pessoas e processos. É um processo inteligente baseado em um modelo em geometria único, carregado com um banco de dados de todas as disciplinas envolvidas. Traz um grande upgrade para o momento de projetar o design, porque em seus recursos há um grande número de informações e elementos que podem ser associados, contribuindo amplamente com o trabalho dos arquitetos e engenheiros, que também podem simular cenários, incluir análises energéticas e fazer cálculos de orçamentos, a partir de uma grande precisão nos quantitativos. Por isso, também é um grande aliado no momento do planejamento da obra, porque tem recursos avançados para somar o fator tempo e apresentar cronogramas precisos, amparados também pela orçamentação. Conforme o projeto avança e incorpora mais informações, serão permitidas novas análises e verificações com mais precisão para uma entrega eficaz. Devido à grande integração dos envolvidos e os fluxos de trabalho colaborativos, além da análise dos sistemas de projeto para construtibilidade e possibilidade de representação virtual antes da construção física, a gestão de projetos em BIM vai se somar aos muitos ganhos do uso da metodologia, como mais produtividade, redução de erros e desperdícios, além do aumento dos lucros. O que é gestão de projetos em BIM? O projeto pode ser definido como um esforço temporário em direção a um objetivo, no caso da indústria construtiva, a meta é a construção de um empreendimento. O gerenciamento e coordenação de projetos em BIM prevê a aplicação dos conhecimentos da metodologia, bem como o uso das habilidades dos profissionais envolvidos nas várias disciplinas. A aplicação do sistema BIM na gestão de projetos é fundamental porque permite o encontro dos profissionais, informações e iniciativas corretas para cada fase. Além disso, pode fazer uso da gestão de obras desde as fases iniciais. Com a transformação digital proporcionada pelo BIM é possível aprimorar o exercício das funções e responsabilidades dos envolvidos no que se refere aos projetos; impactar o ciclo de vida do projeto e a visão dos stakeholders sobre a obra; melhorar o sistema operacional, que vai impactar também a forma da entrega. BIM: gestão de projetos precisa papel bem definido A própria explicação sobre a metodologia também já vai ao encontro do que é o papel da gestão de projetos em BIM: coordenar, comunicar e compartilhar para atingir as metas. O papel desse profissional será gerenciar todas as informações dos profissionais das disciplinas, aliando o design para atender a todos os objetivos de custos, cronograma, qualidade, sustentabilidade e desempenho da obra. Além disso, também fará gerenciamento de equipes, contratos e problemas do projeto em si. Esse profissional vai atuar como um elemento integrador. Assim, uma boa gestão de projetos BIM precisa do desenvolvimento de uma equipe que tenha a mentalidade colaborativa, objetivos transparentes a todos, facilidade no processo de comunicação interna e grande interação com os interessados no projeto. A gestão de projetos tem um papel fundamental para o sucesso e conclusão do empreendimento, mas o profissional que vai lidar com o gerenciamento de projetos em BIM necessita ter um grande conhecimento da metodologia para permitir que esse fluxo seja organizado. Também poderá contar com a expertise de um BIM Manager, que é uma função relativamente nova dentro do ciclo construtivo e funciona praticamente como um guardião da metodologia, responsável também pela implantação da metodologia nas empresas. Softwares para gestão de obras BIM Como no BIM, tecnologia também é um dos pilares da metodologia, softwares também vão dar suporte ao gerenciamento de projetos, como o BIM 360 (AutoDesk), que é direcionado para o gerenciamento da construção, permitindo conexão e organização do processo de colaboração, revisões, documentações e outras operações. Outra opção é o software usBIM (Acca), que permite integrar plug-ins e plataformas para gerenciar o modelo BIM em um único ambiente, navegar e interagir com o modelo BIM, obter dados em todo o ciclo de vida do empreendimento e colaborar independentemente do software que esteja sendo utilizado. O PriMus (Acca) permite gerenciar o acompanhamento e a execução das obras por meio de múltiplos dispositivos. Outro software disponível é o QICloud (AltoQi) que permite o desenvolvimento do trabalho colaborativo dos projetos e gerenciamento das documentações na obra. Especialmente projetado para gerenciamento de projetos de construção digital para indústria da construção, um dos lançamentos mais recentes é o OpenProject BIM 10.4, que adiciona recursos como um novo visualizador IFC de código aberto para integrar modelos de construção e visualizá-los em 3D ou 2D. Com o uso desses softwares que dão suporte à metodologia, a gestão de projetos BIM vai permitir: Melhor qualidade para o projeto; Melhor colaboração; Melhor controle das atividades e funções na obra; Detectar conflitos entre disciplinas; Garantir o aproveitamento máximo das receitas; Reduzir os erros e retrabalhos; Fazer entrega mais rápida de projetos. Conclusão A gestão de projeto sempre foi uma tarefa de grande complexidade e está sujeita a muitas indefinições, mas a gestão de projetos BIM permite que os fluxos, processos e etapas sejam integradas para conhecimento de problemas antes da efetiva construção física de uma obra. Como percebe-se a metodologia em si já proporciona o impedimento de distorções que têm acompanhado a indústria da construção. É um verdadeiro passo transformador para o setor, que permite atingir resultados positivamente mais elevados.

A gestão de projetos BIM tem proporcionado uma grande viabilidade técnica e econômica para os processos da construção civil, porque permite a criação de uma linguagem única entre todas as disciplinas envolvidas no projeto, gerando mais integração. Isso é muito importante porque o gerenciamento é uma das partes mais complexas dos projetos do setor da […]

Análise estrutural: quais recursos o BIM oferece para otimização?

A análise estrutural é fundamental para um projeto arquitetônico 100% seguro. A partir do BIM, essa etapa dentro da indústria construtiva ficou muito mais integrada e rápida para a construção de instalações e edificações com desempenho muito superior. Entenda neste post, o que é BIM e o que essa metodologia permite para os resultados da análise estrutural. A importância do BIM nos projetos estruturais O Building Information Modeling atinge o setor construtivo como um todo. Com essa metodologia, é possível projetar de forma mais econômica, rápida e segura desde o projeto arquitetônico aos complementares e também o projeto estrutural de uma edificação, instalação ou obra de infraestrutura. O BIM fornece condições para todas as disciplinas envolvidas no setor AECO para planejar, projetar, construir, gerenciar e operar. Os profissionais colaboram a partir de um modelo virtual preciso, onde os dados são compartilhados nas diferentes partes do projeto, bem como na pós-conclusão da obra. Antes do BIM, quando se falava em projetos arquitetônicos e projetos estruturais, o processo era todo realizado em separado. Muitas vezes, esse sistema de trabalho pouco integrado resultou em grandes erros que só foram descobertos já na etapa da execução da obra, provocando grandes prejuízos. A partir do BIM, essa estrutura de trabalho mudou porque todas as informações estão disponíveis em um único modelo tridimensional (modelo federado), carregado com um banco de dados, onde estão todos os elementos de cada projeto. Os objetos vão se relacionar parametricamente, vinculando todas as informações do modelo. Representações gráficas digitais A partir de representações gráficas, é possível gerar gêmeos digitais que vão apresentar todos os dados e permitir análises de desempenho com simulações antes da edificação física, além de indicar possíveis problemas e incompatibilidades de projetos antes do início da obra. Além disso, também vai auxiliar no que se refere aos quantitativos e qualidade da obra, com estimativas de custos, necessidade de prazos e aquisição de componentes. Para o projeto estrutural com o BIM, há ferramentas disponíveis para alteração de formas geométricas em formas modeladas, de modelagem paramétrica, cálculo automático de movimentação de solo, quantificação de terraplenagens, etc. Com essas ferramentas, os engenheiros poderão realizar uma aperfeiçoada investigação de força, estabilidade e rigidez da estrutura para suportar a carga prevista com segurança. Outro ponto importante do uso do BIM no projeto estrutural é garantir mais segurança no entendimento das representações gráficas. O que é análise estrutural? A análise estrutural vai envolver a determinação dos efeitos das cargas sobre as estruturas físicas, bem como seus componentes. Por isso, realizar a interligação entre modelo físico e estrutural é de suma importância e utilidade. Com o BIM, o modelo analítico é criado automaticamente quando cria-se o modelo físico e pode ser exportado por aplicativos de análises e projetos. No projeto estrutural em BIM, é possível realizar a análise estrutural envolvendo toda uma padronização de componentes estruturais. Nesta análise, será estudado todo o material utilizado e realizados cálculos de toda a estrutura e resistência da edificação ou instalação. No BIM, o modelo analítico é uma representação tridimensional da descrição completa do modelo físico estrutural. Esse modelo consiste em componentes estruturais, geometrias, propriedades, que vão formar juntos o sistema estrutural. No modelo analítico todas as informações são absorvidas para serem transmitidas para realização do cálculo estrutural, para a execução de obras com segurança. Na investigação da análise estrutural estarão análises das cargas (permanentes e acidentais), cálculos das cargas e as tensões que atuam em uma edificação. Nestas análises também serão realizados os cálculos das forças e os tipos de solicitação (tração, flexão, ou torção) que exigem em uma obra. Na análise estrutural vão constar os pilares estruturais, elementos com vigas, pisos e paredes estruturais, bem como os diversos elementos da fundação estrutural. Na análise estrutural serão acrescidos: Propriedades materiais físicos; Cargas externas: ação dos ventos ou outras cargas impostas; Efeitos de ações acidentais; Posições relativas ao próprio elemento estrutural; Definições de apoio e articulação, etc. Softwares para análises estrutural Outro ponto crucial do BIM é a interoperabilidade. Ainda que sejam soluções isoladas não atingindo os projetos de forma totalmente integral, diversos softwares dão suporte para a metodologia BIM no que se refere à análise estrutural. Essas soluções vão garantir cálculos precisos e evitar que os engenheiros tenham que fazer cálculos manuais. Atualmente, os softwares são mais que úteis para contabilizar e analisar as cargas pontuais e cargas distribuídas em uma estrutura ou projeto de forma muito precisa. Conheça alguns softwares utilizados para projeto e análise estrutural: Scia Engineer Por meio de uma interoperabilidade do Archicad com SCIA Engineer (Nemetscheck), é possível realizar a análise estrutural de forma bem rápida. O software vai ler o modelo da forma como é apresentado no Archicad, com geometria, nós, barras, superfícies e apoios, etc. Então, o engenheiro pode fazer os carregamentos de carga, analisar o modelo e escolher os parâmetros para cálculos, e pedir para rodar o cálculo estrutural. TQS Por meio de uma integração com o Revit, o sistema CAD/TQS permite o desenvolvimento de projetos estruturais de concreto armado, pré-moldado e alvenaria estrutural. Com os softwares do sistema integrado, é possível realizar a modelagem, cálculo, análise estrutural de cada elemento de um projeto estrutural, dimensionamento de peças (vigas, lajes, pilares e blocos de fundação, etc), detalhamento das armaduras, emissão de plantas finais, etc. Eberick Tem múltiplas funções que passam pela modelagem, análise de estruturas e dimensionamento em estruturas em concreto armado ou materiais mistos. Sua interface é intuitiva e está em ambiente CAD, porém, permite que o modelo gerado possa ser visualizado em pórtico 3D. Bentley A Bentley tem uma suíte combinada de softwares para realização de análises estruturais, denominado Structure Entreprise. Com os apps STAAD, RAM e Microstran, é possível modelar, analisar e projetar com eficiência estruturas de todos os portes. Pesquisas sobre uso do BIM O BIM representa um grande impulso também nos setor de infraestrutura, que é muito importante para a economia do país, porque garante resultados mais assertivos para obras grandiosas e de grande complexidade. Segundo dados de uma pesquisa da empresa de consultoria KPMG, 50% dos 91 empresários do setor de infraestrutura consultados relataram crescimento no faturamento mesmo durante a pandemia. Para eles, a expectativa é que o setor tenha um aumento de 10% a 25% nas receitas também neste ano. Com uso do BIM, que é um grande protagonista da Construção 4.0, e que permite uma otimização dos recursos, essas expectativas tendem a se confirmar. Segundo uma pesquisa da Dodge Analytics, realizada em conjunto com a Autodesk, houve um crescimento expressivo do uso do BIM em projetos de infraestrutura nos últimos anos em nível mundial. Dados apontados pela consultoria McGraw-Hill confirmam esse crescimento. Pelas informações da empresa, na última década (2010-2020), o número de empresas de engenharia que usam o BIM cresceu e já ultrapassa os 65%. Além disso, segundo um dado da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), se metade das empresas do setor construtivo do Brasil adotarem o BIM entre 2020 e 2030, a projeção é que a construção civil brasileira sofrerá um crescimento de ao menos 7%. Conclusão O uso do modelo analítico do BIM é um grande elemento de assertividade para os engenheiros estruturais e o setor de modo geral. Incorporar esses fluxos e ferramentas BIM no projeto e análise estrutural vai trazer benefícios que vão alçar os resultados a um patamar muito superior, tanto no que se refere aos cálculos quanto ao desempenho. Vale apostar.

A análise estrutural é fundamental para um projeto arquitetônico 100% seguro. A partir do BIM, essa etapa dentro da indústria construtiva ficou muito mais integrada e rápida para a construção de instalações e edificações com desempenho muito superior. Entenda neste post, o que é BIM e o que essa metodologia permite para os resultados da […]

Projeto executivo na arquitetura: como o BIM otimiza o processo?

O projeto executivo na arquitetura visa simplificar a execução da obra, ajudar no entendimento dos problemas que possam surgir e também quantificar os custos, bem como especificar materiais que devem ser utilizados, para evitar retrabalhos, entre outros detalhamentos. É uma etapa do projeto arquitetônico, que deve ter início junto com a concepção da obra para produzir um fluxo contínuo. Entenda mais sobre o projeto executivo arquitetura passo a passo neste texto. O que é projeto executivo arquitetura? O projeto executivo faz parte do projeto arquitetônico, que é composto por estudo preliminar, anteprojeto, projeto legal e o projeto executivo. Essa última etapa vai reunir todos os elementos que são imprescindíveis para a execução completa da obra sob o ponto de vista arquitetônico. O projeto executivo será essencial para o início da obra, porque é nele que constam todas as informações e detalhamentos necessários para os cálculos estruturais, instalações hidráulicas ou elétricas, etc. No projeto executivo de arquitetura vão constar levantamento de informações apresentadas pelo cliente para atender aos objetivos do projeto; dados de pesquisa, como as informações topográficas e outros dados técnicos; propostas de soluções estéticas e funcionais; etc. Esse projeto é entregue em pranchas, com todos os desenhos técnicos que são necessários para o canteiro de obras e também aos demais profissionais envolvidos para que seja realizada a compatibilização de projetos. O projeto executivo bem elaborado e claro permite que os dados apresentados produzam um fluxo de trabalho sem conflitos do design à construção, garantindo um melhor entendimento em todas as fases, vai servir tanto em etapas de infraestrutura como em acabamentos como a paginação de piso. Além das exigências que devem ser cumpridas no local onde a obra será edificada, que muitos conhecem como projeto de prefeitura (projeto legal), a própria Associação Brasileira de Normas Técnicas também aponta a importância e necessidade do projeto executivo. O projeto executivo de arquitetura da ABNT, determinado pela norma 13.531/95, revela que é necessário gerar um conjunto de informações que sejam suficientes para a perfeita caracterização da obra e dos serviços a serem executados. Pela norma, é necessário um grande detalhamento para a representação de cada etapa da obra, seja para edificações novas ou reformas. Além disso, no projeto executivo na arquitetura não pode haver erros, porque uma falha poderia gerar muitas dores de cabeça em outras fases da obra e um risco imenso de perdas financeiras. Projeto executivo arquitetura: definição da ABNT “Executar o detalhamento de todos os elementos do empreendimento, de modo a gerar um conjunto de informações suficientes para a perfeita caracterização da obra/serviços a serem executadas, bem como a avaliação dos custos, métodos construtivos, e prazos e execução. Executar o detalhamento de todos os elementos do empreendimento e incorporar os detalhes necessários de produção dependendo do sistema construtivo. O resultado deve ser um conjunto de informações técnicas claras e objetivas sobre todos os elementos, sistemas e componentes do empreendimento. Essa fase se denomina: PE – projeto executivo.” Checklist projeto executivo arquitetura O projeto executivo é o produto final do processo criativo, é a fase mais avançada, no qual todos os estudos preliminares são reavaliados, determinando itens que devem ou não permanecer. Neste momento, já existem também todos os projetos complementares. Com o projeto executivo, o arquiteto já valida o quanto captou do desejo do seu cliente e também do que é necessário para cumprir os objetivos da obra. No escopo do projeto executivo de arquitetura devem constar: Dados de briefing; Levantamento físico e legal do terreno; Plantas baixas; Representações de cada ambiente; Detalhamentos de materiais e componentes que serão utilizados na obra; Elevações; Cortes; Tabelas de áreas; Cálculo de taxa de ocupação; Especificações de execução, Normas técnicas, etc. Além dessas informações contidas nas várias etapas de um projeto executivo de arquitetura, também é preciso ter um check list do projeto que deve constar no canteiro, com dados como: Maquete (ou representações digitais do BIM); Quadro geral de áreas que serão construídas; Quadro de materiais de acabamento; Orçamento preciso, etc. Arquitetura: projeto executivo com o BIM Já está no DNA da metodologia BIM a possibilidade da elaboração de um projeto executivo na arquitetura bem realizado, porque falar de BIM é também falar de detalhamento. A metodologia, que é amparada pelos pilares tecnologia, processos e pessoas, dá em sua própria sigla (BIM) a devida importância para o item “Informações” (Building Information Modeling), que constam em seus objetos paramétricos. A plataforma BIM permite não só um grande detalhamento em seu modelo único, tridimensional e carregado com banco de dados, mas também uma perfeita interação entre as equipes envolvidas no projeto em todas as fases. Por isso, o BIM é conhecido como um processo inteligente, que permite conceber, projetar, planejar, construir e operar de forma muito mais eficiente. O BIM também permite análises e simulações dinâmicas que vão dar muito mais embasamento ao projeto executivo, porque já geram modelos digitais que são compartilhados com todos os envolvidos na cadeia construtiva. Só com isso, já elimina as chances de qualquer erro devido ao tamanho fluxo de informações precisas. O BIM também facilita o entendimento do projeto, sejam os clientes ou demais profissionais que estarão envolvidos na obra, devido a um design muito mais aprimorado obtido pelos desenhos digitais tridimensionais. Para dar suporte em cada fase, como a metodologia também tem a tecnologia como um de seus pilares, diversos softwares foram desenvolvidos para o desenvolvimento de projetos mais eficientes. Os softwares mais utilizados nessa fase de concepção, design e compatibilização de projetos e desenvolvimento do projeto executivo são o Revit e o Archicad. Ambos apresentam recursos aprimorados para o design arquitetônico, mas também para a modelagem MEP e estrutural, além da apresentação de um fluxo de trabalho inteligente, orçamentação precisa e planejamento aprimorado. Com esses softwares, além da precisão de dados obtidos em cada objeto paramétrico, também é possível fazer a manipulação deles de acordo com a necessidade apresentada nas interações. Quando há qualquer alteração, todo o conjunto será atualizado e compartilhado com todos os envolvidos. Assim, o projeto executivo na arquitetura estará sempre atualizado a cada novo dado inserido, até que seja finalizado para seguir para a fase de execução. Conclusão O BIM é um protagonista da Construção 4.0, que surgiu como uma forma de facilitar o trabalho de arquitetos e engenheiros, bem como de todos os profissionais envolvidos na cadeia construtiva. Por isso, elaborar o projeto executivo, que exige uma quantidade imensa de informações, será muito mais produtivo com o uso do BIM. Além de mais produtividade e eficiência geral para os projetos, também oferece melhores resultados financeiros para o setor e menor impacto ambiental. Vale a pena investir nessa metodologia, que tem sido adotada fortemente na indústria construtiva do mundo inteiro.

O projeto executivo na arquitetura visa simplificar a execução da obra, ajudar no entendimento dos problemas que possam surgir e também quantificar os custos, bem como especificar materiais que devem ser utilizados, para evitar retrabalhos, entre outros detalhamentos. É uma etapa do projeto arquitetônico, que deve ter início junto com a concepção da obra para […]

Paginação de piso: saiba como fazer de forma correta

A paginação de piso pode conferir um aspecto organizado e harmônico para um ambiente, podendo até ser um plus na qualidade do design do projeto. Veja nesse texto o que é paginação de piso e como fazer a ordenação de forma adequada para realçar as características do ambiente. Paginação de piso: qual a importância? A paginação de piso é um planejamento que vai determinar onde a instalação começa, onde vai haver corte e até a direção das placas colocadas no ambiente. Esse é um passo muito importante dentro de uma obra, quando realizada corretamente, vai permitir melhorar a estética do espaço, porque estabelece um padrão de desenhos e pode ajudar até dar uma impressão de amplitude maior ou menor no ambiente, de acordo com a necessidade. Quando um ambiente tem paredes desalinhadas, a paginação do piso também vai permitir que esse detalhe seja o mais disfarçado possível com o padrão de assentamento definido para o piso. Com um projeto de paginação de piso, é possível calcular a quantidade de placas que serão utilizadas antes de iniciar a colocação, que podem ser de cerâmica, pastilhas, porcelanatos, madeira, laminados, vinílicos, ladrilhos hidráulicos, etc. Além disso, também ajuda a evitar os desperdícios de material porque vai reunir as exatas medidas do ambiente e informações sobre o revestimento escolhido (tamanho, modelo, marca e cor). Tipos de paginação de piso Cada material vai conferir possibilidades de modelo de paginação de piso, portanto, a maneira como as peças devem ser assentadas devem atender aos objetivos do projeto. Os pisos podem ser assentados com diferentes angulações, conhecidas como: Alinhadas: as peças têm os mesmos formatos e dimensões e ficam distribuídas uma ao lado da outra, de forma constante. É bastante econômico, porque exige menos recortes; Vertical: essa paginação será indicada para peças retangulares, são menos comuns em pisos, mas podem ficar bem interessantes em salas compridas, quando utilizado como referência o lado que tem maior medida ; Horizontal: as peças assentadas também são retangulares, mas ficam na horizontal, também são mais comuns em paredes do que em pisos, mas podem ficar interessantes no chão de banheiros; Diagonais: as peças ficam enviesadas no chão, e apesar de proporcionar uma impressão de mais movimento, vão ocasionar um maior corte das placas do piso e causar muito mais desperdícios de material, com perdas de 20% a 25%; Espinha de peixe: é realizada em zig zag em paralelo com a parede, também é indicado para placas retangulares, que serão assentadas em ângulos de 45 graus. A perda de material pode superar a dos assentamos diagonais, chegando a 30%; Escama de peixe: também compõem um efeito diagonal e é bem parecida com a espinha de peixe, a diferença será para a direção da instalação, que sempre fica com peças com um ângulo de 90 graus. A paginação de piso escama de peixe é muito utilizadas para pisos retangulares e podem ser colocadas na vertical e horizontal o que também é conhecida como paginação de piso chevron. Esse assentamento é um pouco mais complexo e também resulta em mais desperdício; Transpasse: ficam uma ao lado da outra mas sempre um pouco desalinhadas, como os tradicionais tijolinhos de parede, só que realizadas com peças maiores e que podem ter transpasses padrão (passa no máximo 15%) ou aleatórios (é para peças menores com as quais o transpasse pode chegar a 25%) que são determinadas pelo fabricante. Seja para realizar a paginação de piso laminado ou paginação de piso de madeira, o arquiteto começa com a planta baixa do projeto, determinando as orientações para os profissionais que vão assentar as placas. Especialmente para padronagens estampadas para paginação de piso e parede , que exigem um senso estético ainda mais apurado, muitas vezes, os arquitetos podem usar o recurso de montar o piso no chão, antes de colar, para que os profissionais que vão colocar o piso definitivamente tenham uma boa referência e não errem a ordem de colocação das peças. No entanto, com o surgimento do BIM, que oferece as visualizações realistas, esse recurso pode ser substituído pelas imagens do projeto em 3D, que vai, inclusive, quantificar exatamente a quantidade de peças a serem compradas, identificar as peças que serão recortadas e como fazer os recortes para menor perda possível. Por exemplo, num piso xadrez em preto e branco, é possível identificar a quantidade exata de peças pretas e de peças brancas, e onde colocá-las. O que é BIM? Building Information Modeling é uma metodologia de trabalho colaborativa, baseada nos pilares pessoas, tecnologia e processos. O BIM permite que os arquitetos e todas as disciplinas de engenharia e construção atuem em um modelo único em geometria, carregado com um banco de dados. O BIM otimiza o design de um projeto arquitetônico, ampliando a capacidade de compreensão para os envolvidos; geração automática de plantas, cortes e fachadas), permite simulações que revelam como a obra irá se comportar a cada alteração, cálculo de quantitativos e planejamento, análises energéticas, entre diversos outros benefícios que resultam em obras mais econômicas e com melhor desempenho. Para que todas as potencialidades do BIM sejam disponíveis para um projeto construtivo foram desenvolvidos softwares que dão suporte à metodologia, os mais populares são o Revit ou Archicad. Leia mais O que é BIM? Projeto de paginação de piso: como fazer e por onde começar? Para começar a fazer a planta de paginação de piso é preciso reunir as dimensões reais das peças, do tamanho do espaço onde o revestimento será assentado e inseri-las no desenho. Por isso, é bastante importante pensar em escolher o piso de acordo com as dimensões do espaço. Para fazer cálculos precisos, uma atenção importante que o arquiteto precisa ter é inserir também a espessura do rejunte para materiais que exigem essa adição no piso. Não calcular essas dimensões pode resultar em assentamentos de piso muito desarmônicos e até provocar a necessidade de retrabalho. O início da paginação vai começar sempre pelo canto de alguma parede, onde normalmente devem ficar as peças recortadas. As peças inteiras devem ser aproveitadas ao máximo no projeto e ser colocadas em locais onde há mais circulação para conferir um aspecto estético harmônico geral. Além disso, aproveitar o maior número possível de peças inteiras e deixar recortes disfarçados pelos cantos de parede, grandes mobiliários ou espaços atrás de portas também vai ajudar a evitar o desperdício. Usar um programa para paginação de piso (Tile Gem, Precision Tile Pro ou Tile Designer) pode ajudar os arquitetos a terem mais eficiência nesta etapa do projeto. Porém, mais do que um simples app para paginação de piso, os softwares BIM vão ajudar ainda mais porque permitem a inclusão de dados exatos de cada elemento contido no projeto, como por exemplo, as informações sobre o tamanho, formato original das placas dos pisos e orientação de fornecedores. Além disso, os software Revit ou Archicad também possibilitam uma melhor visualização dos resultados com simulações, que vão permitir fazer misturas harmônicas de tipos e desenhos de pisos, que podem ser um grande diferencial de um projeto. Como fazer paginação de piso com o Revit? Com o Revit, o planejamento desse assentamento de revestimentos pode ser muito mais eficiente porque com o software é possível criar uma espécie de simulador de paginação de piso, que vai oferecer inúmeras possibilidades, porque tem muitas ferramentas, como as famílias Revit, que trabalham justamente para auxiliar um melhor design. Além disso, o Revit também permite a criação de planta de paginação de piso com legenda, o que facilita ainda mais o entendimento do projeto. Ao entrar no software, a primeira medida para começar fazer essa paginação é seguir para a ferramenta piso e selecionar na barra de opções o elemento por face, onde pode trabalhar nos cômodos específicos que quiser. É possível também usar um tipo de padrão de superfície já determinado ou criar um material, aplicar uma textura e uma separação por hachura. Existem inúmeros recursos no Revit que vão possibilitar uma paginação de piso bem feita e que vai conferir um aspecto visual muito interessante para o projeto.

A paginação de piso pode conferir um aspecto organizado e harmônico para um ambiente, podendo até ser um plus na qualidade do design do projeto. Veja nesse texto o que é paginação de piso e como fazer a ordenação de forma adequada para realçar as características do ambiente. Paginação de piso: qual a importância? A […]