Telhado Verde: as vantagens de investir no estilo

A existência de um Dia Mundial do Telhado Verde demonstra a importância que a arquitetura sustentável vem ganhando para espaços residenciais e empresariais. Neste post, entenda as vantagens de integrar um telhado verde na sua obra, com a ajuda do BIM. Como o BIM se relaciona à sustentabilidade? A consciência ambiental vem chegando à construção civil, especialmente por meio do uso do BIM, que permite que as obras sejam desenvolvidas a partir de uma conceituação mais sustentável do ponto de vista ambiental. Ainda que a intenção do projeto não seja primeiramente a sustentabilidade, essa área será atendida ao adotar um projeto com modelagem BIM. Mas, vamos resumir o que é BIM para quem ainda não está totalmente familiarizado. O BIM é uma metodologia de trabalho colaborativa baseada em um modelo único, tridimensional e carregado de um banco de dados, que serve a todas as etapas do ciclo de vida de um projeto. Além da fase de conceituação e design, o BIM oferece recursos tecnológicos, por meio de hardwares poderosos e softwares, que permitem um melhor planejamento, orçamentação, execução e gestão de obras, além de também reservar espaço para a sustentabilidade nos projetos. As possibilidades oferecidas pela metodologia permite propostas arquitetônicas muito mais eficientes para preservar o meio ambiente, análises energéticas já nas fases iniciais e uso de técnicas de construção com escolha de materiais mais ecológicos e com menos emissão de carbono. Além disso, os projetos podem simular o uso de energia solar e outras fontes de energias limpas, sistemas de ventilação cruzada, captação de águas pluviais, reuso da água, redução do consumo da água na edificação, etc. Todas essas possibilidades também apontam para uma solução ecológica como um telhado verde. O que é telhado verde? Entre iniciativas para um melhor aproveitamento de recursos na construção houve um verdadeiro impulso pelo uso de telhados verdes na arquitetura sustentável. Para se ter ideia, na França, desde 2015, uma lei obriga que os edifícios comerciais tenham telhados verdes e usem painéis solares, para redução de consumo de fontes de energia produzidas em usinas nucleares. Antes dessa lei, naquele país, 75% da demanda de energia tinha como fonte as usinas nucleares, segundo dados do World Nuclear Association. A importância do telhado verde já ganhou tanto notoriedade que existe o Dia do Telhado Verde, festejado em 6 de junho, logo após a Semana do Meio Ambiente (de 1 a 5 de junho). Mas, o que são telhados verdes? São um tipo de “telhado” ecológico, que ao invés de utilizar as usuais lajes e telhas, faz a cobertura da edificação com terra e vegetação aparente, que necessita de técnicas de impermeabilização e plantio realizado por um profissional especializado. Embora tenha obtido mais atenção e relevância neste século, essa técnica já fazia parte da arquitetura da antiga Babilônia (século VI a.C.). Quem não se lembra das aulas de história sobre os jardins suspensos da Babilônia? Mas a técnica também foi muito utilizada no Império Romano (27 a.C. a 476 d.C). Telhado verde: vantagens Além do embelezamento do cenário urbano, esses telhados verdes trazem diversos benefícios, como o conforto térmico dos edifícios. Vamos conhecer outros bons motivos para optar por um edifício ou casa com telhado verde: Conforto térmico e acústico Vamos começar pelo mais óbvio benefício do telhado verde, que possibilita que as mudanças bruscas de temperatura não sejam tão sentidas pelos usuários do ambiente: conforto térmico. Em relação aos telhados convencionais, essa solução ecológica vai garantir sempre uma temperatura sempre mais amena no interior das edificações do que o ambiente externo, porque promove também uma redução das ilhas de calor. Além disso, o telhado verde também permite uma espécie de filtro dos ruídos externos. Melhora a qualidade do ar Uma edificação que tem um telhado verde também vai ter uma melhor qualidade do ar em seu entorno, porque as plantas têm a capacidade de absorver o gás carbônico dos carros, reduzindo a poluição e reduzindo o efeito estufa. Economia de energia Com mais equilíbrio na temperatura dos ambientes, o telhado verde também reduz a necessidade de uso de refrigeração no verão ou aquecimento no inverno. Essa proposta já traz economia com uso de ar condicionado, aquecedores, mas também vai proporcionar redução no consumo de água. Reaproveitamento de água Com um telhado verde é possível reduzir o consumo de água potável por meio da captação da água da chuva, com isso, é possível reaproveitá-la em jardinagem, na limpeza dos ambientes e no reuso na descarga dos vasos sanitários. Para isso, é possível combinar com outras soluções ecologicamente corretas como cisterna de captação para água e sistema de tratamento de efluentes. Redução de inundações Esse é um benefício que não é só para a própria edificação que tem um telhado verde, mas para a cidade inteira. Essa solução permite diminuir os alagamentos nas cidades, porque o telhado verde cria uma “detenção” das águas pluviais e evita o excessivo volume de água para as redes públicas. Qualidade de vida Além de contribuir com a biodiversidade -- um telhado verde pode atrair animais, como pássaros--, também é benéfico para a qualidade de vida humana. Já existem estudos que demonstram que os ambientes com mais vegetação interferem positivamente no estado emocional das pessoas. Como fazer telhado verde? Uma grande quantidade de obras pode receber essa solução ecológica, inclusive, a edificação pode ter tipos e formatos diferenciados em suas coberturas, como um telhado verde inclinado. Em cada caso, irão necessitar da vegetação correta. Entre as plantas para telhado verde, essa cobertura pode ser desenvolvida com arbustos, gramas e árvores baixas. De acordo com uma aprovação de projeto paisagístico, até uma horta no telhado verde é uma opção viável. Para desenvolver o telhado verde, é imprescindível contar com especialistas no assunto, porque além dos cálculos de peso que já serão realizados no projeto para entender as sobrecargas que o telhado pode aguentar e os cálculos de inclinação de telhado, são necessários vários outros procedimentos. Telhado verde: detalhamento Existe bastante tecnologia no desenvolvimento dessa solução ecológica. São várias as camadas do telhado verde, que vão envolver a própria lajota que irá sustentar o telhado, impermeabilização, sistema de drenagem, barreiras de raízes e, por fim, terra e vegetação. Além disso, no projeto, também devem ser pensados os acessos que estarão disponíveis para as pessoas para realização de manutenção. Ressalvas para o telhado verde Para o telhado verde, o custo de desenvolvimento pode ser mais alto do que um telhado convencional, porque vai necessitar de projeto técnico e mão de obra especializada. Outro dado importante, é que será necessária aprovação do projeto na prefeitura, antes do início da obra. Além disso, é preciso lembrar que o espaço também vai necessitar de uma manutenção, que é simples e barata, que envolve poda e irrigação. Mas esses cuidados precisam ser constantes, para evitar pragas urbanas. Conclusão Os telhados verdes figuram entre as dicas de arquitetura mais modernas que indicam uma integração cada vez maior entre as pessoas e a natureza. Ao associar a modelagem BIM, com o Revit ou Archicad, o projeto vai ficar ainda mais completo, evitando retrabalhos e possibilitando cumprimento de prazos e orçamentos. Assim, o projeto não fica sustentável apenas do ponto de vista ambiental, mas também do financeiro.

A existência de um Dia Mundial do Telhado Verde demonstra a importância que a  arquitetura sustentável vem ganhando para espaços residenciais e empresariais. Neste post, entenda as vantagens de integrar um telhado verde na sua obra, com a ajuda do BIM. Como o BIM se relaciona à sustentabilidade? A consciência ecológica vem chegando à construção […]

Normas de Projeto: A importância de garantir a conformidade

As normas de projeto são as regras que os responsáveis devem seguir para atender a inúmeras exigências, que vão desde acessibilidade, prevenção contra incêndios, entre outros.

Falaremos um pouco sobre a importância de garantir a conformidade dessas normas de projeto, quais as principais normas, entre outros aspectos relevante sobre o tema.

Confira!

Gerenciamento de equipe de projeto

O gerenciamento de equipe de projeto é essencial para ter um melhor resultado para a confecção desta importante etapa da construção. Com a finalidade de falar mais sobre essa questão, fizemos esse artigo.

Aqui responderemos a algumas questões como: O que é o gerenciamento de equipe de projeto? Qual a sua importância?

7 Formas de avaliar o sucesso do projeto

O sucesso do projeto pode ser avaliado de inúmeras maneiras. É importante adotar critérios objetivos para definir o sucesso, pois a interpretação subjetiva pode levar a erros que levarão a um mal planejamento e tomadas de decisão equivocadas para a construtora ou empresa.

 Aqui apontaremos 7 formas para fazê-lo.

Como garantir que o projeto atenda o cliente

atenda o cliente

Quando se trata de projetos de arquitetura, a chave para o sucesso está em atender plenamente as necessidades e expectativas do cliente. Em um campo tão criativo e complexo, onde cada projeto é único e personalizado, é essencial estabelecer uma abordagem eficaz para garantir que o resultado final atenda o cliente.

Fachadas Modernas de Casas

As fachadas modernas de casas são elementos essenciais para garantir um bom aspecto estético para o que apresenta sua casa ao mundo. Sabe aquele ditado que afirma que a primeira impressão é a que fica? Ao projetar e executar uma boa fachada, você garante um excelente cartão de visita para o seu lar. Com o […]

Taxa de ocupação na arquitetura: o que é e como calcular

Quem trabalha com urbanismo, planejamento urbano e construção precisa entender direitinho o que é taxa de ocupação. Vamos entender o que é, como calcular taxa de ocupação e quais as normas em vigência para estar em conformidade com seu projeto. O que é taxa de ocupação? A taxa de ocupação é a relação percentual entre o espaço construído e a quantidade total de espaço disponível. Esse parâmetro é utilizado pelo poder público para acelerar, frear ou manter o crescimento urbano. A taxa de ocupação, o coeficiente de aproveitamento e taxa de permeabilidade são elementos definidos por equipes técnicas para determinar o zoneamento de uma cidade. Com esses parâmetros , além de outros elementos urbanos de cada local, os arquitetos podem testar as diversas possibilidades de edificações. No entanto, deve ser sempre lembrado qual é o objetivo de cada zona urbana, seja adensar, restringir a ocupação ou até mesmo preservar a paisagem. Nesta legislação, em geral, estão incluídos o plano diretor, lei de uso e ocupação de solo e código de obras. Quando alguém quer construir uma única casa ou um grande empreendimento residencial ou hoteleiro precisa conhecer a taxa de ocupação e os outros parâmetros definidos para aquela localidade para saber quanto poderá construir em um determinado terreno. Ao calcular taxa de ocupação de terreno, é necessário seguir algumas regras básicas para um projeto adequado: Consulta do código de obras do município, porque cada cidade tem o seu código próprio com características exigidas pelo plano diretor; Toda área coberta consta como área construída, incluindo edículas; Beiral só deve ser considerado como área construída quando tiver largura acima de 1 metro. Normas que definem a taxa de ocupação O setor de construção civil tem sua atuação definida pela NBR (Norma Brasileira) que é um conjunto de normas e técnicas criadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Uma dessas normas é NBR 6505, que estipula os índices urbanísticos, entre os quais está a taxa de ocupação. No entanto, não há uma lei federal ou regra geral que se aplique a todas as cidades. Cada município é que vai definir os detalhes da aplicação do parâmetro. Cálculo: taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento Para fazer o cálculo da taxa de ocupação basta somar o total construído do primeiro pavimento com a área excedente dos outros pavimentos e dividir esse valor pela área total do terreno. Por isso, saber a metragem exata do lote é a primeira informação necessária nesta conta. Mas é importante ressaltar que a taxa de ocupação será definida pela projeção no chão, e não na altura da edificação ou quantidade de pavimentos. Coeficiente de aproveitamento Já o coeficiente de aproveitamento é a relação entre a área total construída e a área total do terreno. Neste caso, o número de pavimentos irá contar porque vai indicar a quantidade máxima de metros quadrados que pode ser construída. Será importante para definir o total de cômodos, áreas ou integrações de uma edificação. É importante lembrar alguns detalhes: Subsolo não deve constar na soma da área construída; Garagens cobertas e varandas constam como áreas construídas; Marquises e beirais com mais de 1 metro constam como áreas construídas; Casas de máquinas e áreas abertas, como piscinas, não entram no cálculo da taxa de ocupação ou no coeficiente de aproveitamento. Taxa de permeabilidade do solo Junto com o cálculo da taxa de ocupação e do coeficiente de aproveitamento é preciso também conhecer a taxa de permeabilidade do solo para a realização de um projeto construtivo bem sucedido. Consiste na relação entre a área penetrável pela água da chuva e a área total do terreno, que revela a capacidade do terreno de absorver, por exemplo, a água da chuva. Em boa parte das cidades brasileiras esse percentual gira em torno de 15% a 30%, porém, em algumas cidades esses percentuais podem ser bastante alterados devido a características próprias. Por exemplo, em áreas rurais esse percentual pode ser até de 80%. Cada município tem a informação sobre a taxa de permeabilidade do solo local. Por exemplo, para um terreno de 500 metros quadrados, com uma taxa de permeabilidade do município de 15% , a área de permeabilidade será de 75m2. Esse tipo de informação pode estimular o arquiteto a trabalhar com materiais diferentes para ficar dentro da área permeável, como usar aqueles que permitam um maior escoamento da água. Equações para taxa de ocupação, índice de aproveitamento e área permeável TO = área total construída do primeiro pavimento + área excedente dos outros pavimentos) / área total do lote CA = Área total edificada / Área total do terreno Área permeável = taxa de permeabilidade x área do terreno É possível fazer esse cálculo no Revit? Para facilitar toda a compreensão desses parâmetros e de como vão interferir nos projetos, a plataforma BIM é uma ferramenta importante porque permite uso de softwares específicos para cada etapa do ciclo de vida da obra. Entre esses softwares está o Revit, que é um dos mais utilizados por arquitetos e engenheiros de todo o mundo para promover um design aprimorado, com total compreensão do projeto, tanto pelos profissionais envolvidos, como pelos clientes que contratarem os projetos. O Revit vai permitir cálculos exatos, além de simulações importantes para que os profissionais realizem as experimentações necessárias a partir dos resultados desses parâmetros. Com os recursos do software, podem ser realizados testes de design, materiais e outros elementos que vão permitir o máximo desempenho do projeto arquitetônico no que se refere ao coeficiente de aproveitamento e taxa de ocupação, além da taxa de permeabilidade e outros elementos necessários a uma construção. Leia mais: Construção 4.0

Quem trabalha com urbanismo, planejamento urbano e construção precisa entender direitinho o que é taxa de ocupação. Vamos entender o que é, como calcular taxa de ocupação e quais as normas em vigência para estar em conformidade com seu projeto. O que é taxa de ocupação? A taxa de ocupação é a relação percentual entre […]

Medição de obra com realidade aumentada ganha em produtividade

A indústria da construção vem adotando a tecnologia de forma permanente para aumentar produtividade e qualidade. Dentro dessa linha, a Realidade Aumentada surge como parte de uma solução para medição de obras. Veja neste post como a medição de obras pode ajudar a manter o projeto dentro do orçamento a partir do monitoramento do andamento da obra com o recurso da RA, que também vai permitir a correção de falhas e a prevenção dos atrasos. BIM faz uso de realidade virtual e aumentada Para entender o que é BIM, é preciso compreender uma nova mentalidade dentro do setor AEC, que permite muito mais previsibilidade de prazos de entrega, orçamentação e desempenho de uma edificação. A partir do BIM, o setor vem sendo amplamente modernizado, com uso de uma metodologia que trabalha com a união de 3 pilares: tecnologia, processos e pessoas. Com base em um modelo tridimensional único, carregado de informações, que permite o conhecimento de qualquer detalhe de um projeto arquitetônico e seus derivados complementares, o BIM traz a tecnologia para caminhar junto com as pessoas e processos, garantindo um fluxo de trabalho muito mais inteligente, eficiente e colaborativo. Dentro desses novos processos, a tecnologia é essencial porque o BIM faz uso de hardwares poderosos e softwares que trazem soluções a todos as etapas do projeto. Nestas fases, o uso da realidade virtual entra em cena para apresentar projetos que se tornam mais fáceis de compreender, visualizar, projetar, planejar e gerenciar, e que permitem maior interação entre as disciplinas. Mas em certa etapa do projeto, a realidade aumentada vai trazer elementos do mundo virtual, interagindo com os reais, a serviço de melhores resultados, como na fase da execução. Entenda melhor a diferença entre realidade virtual, aumentada e mista: Realidade virtual A realidade virtual é um processo de imersão virtual total, porque permite que os usuários mergulhem em um ambiente digital totalmente artificial, simulado por computador. Por meio da realidade virtual é possível fazer tours virtuais em qualquer ponto do mundo onde o usuário quiser, mas sem sair do lugar, ou mesmo ter a sensação de estar dentro de um jogo de computador. Para entrar em um universo virtual, é possível usar headsets, que são óculos que proporcionam uma experiência imersiva tridimensional. Realidade aumentada A realidade aumentada vai sobrepor elementos do virtual aos objetos do mundo real. Para entender melhor, quem não se lembra do jogo Pokemon Go, onde as pessoas saiam buscando elementos virtuais no mundo real? Na realidade aumentada é possível inserir elementos virtuais como vídeos, objetos 3D, imagens ou links externos em ambientes reais. Para que isso seja possível, basta usar smartphones ou tablets com aplicações de Realidade Aumentada, mas também é possível fazer uso de óculos especiais. É um avanço tecnológico que vai muito além de entretenimento, tem sido fundamental na área da arquitetura, engenharia e construção. Realidade mista A realidade mista é um passo além da realidade aumentada, porque não apenas sobrepõe, mas pode ancorar objetos virtuais no mundo real. As pessoas podem interagir com os hologramas 3D, dispensando os smartphones e tablets. Um exemplo é o do filme “Minority Report”, que o personagem principal tinha uma tela de computador virtual e interagia com ela. Outro exemplo, são as interações do personagem Tony Stark com seus objetos virtuais. O que é medição de obras? A medição de obras é uma tarefa comum dentro da indústria da construção civil para oferecer o panorama geral do andamento da obra em um canteiro. É uma forma de garantir um planejamento correto que vai levar aos resultados esperados. A partir de uma inspeção é feito um relatório de medição de obras que mostra o controle do acompanhamento do início e fim de cada atividade. Essa aferição vai avaliar também se o que foi previsto no projeto, o cronograma e orçamento estão em dia ou se há atrasos e estouros de verba. Para esse processo eficiente de medição é preciso: Vistorias de acordo com o indicado pelo responsável, podem ser diariamente, semanalmente ou mensalmente; Gerar evidências (fotos); Medição física de cada serviço realizado; Documentação para o desdobramento de atividades; Criação de planilha de medição de obra listando as exigências dos clientes, medições e previsões do projeto. BIM e a Realidade aumentada Com o BIM, as formas de monitoramento da obra estão cada vez mais sofisticadas e assertivas, permitindo realizar a medição de obra pública ou privada com os recursos da Realidade Aumentada. Já que os canteiros de obras são ambientes bastante complexos de se ter uma visualização precisa, o uso da RA surge também como uma forma de deixar mais compreensível o que está previsto no projeto para os supervisores, por meio de hologramas. Com essa inovação, é possível ter uma visão mais exata na medição da obra do que será construído, a partir do indicado no modelo 3D, e do quanto ainda falta para construir, com suas camadas ainda não visíveis no universo real. Além disso, os dispositivos de RA permitem também que sejam verificados os itens que geraram não conformidades durante a inspeção. Com esses instrumentos eletrônicos de medição e verificação para obras, é possível preencher as Fichas de Verificação de Serviço colocando as respostas para as diversas perguntas que devem ser realizadas em uma medição. A partir disso, já é possível verificar quais itens podem ter gerado problemas. Como fazer a medição de uma obra? Os critérios de medição em obra serão determinados pelas próprias construtoras ou por normas oficiais. Quanto mais frequentemente a medição é realizada, mais dados serão coletados para a boa evolução do projeto: Alvenaria: a medição será por área total em metros; Estruturas de concreto: a inspeção ocorre por eixos, ou seja, a medição entre um meio de viga e outro; ou a medição é face a face. Azulejos: medição é por área total de aplicação dos azulejos, descontando áreas de portas e janelas. Para isso, os profissionais podem contar com dispositivos de Realidade Aumentada, que vão mostrar o andamento da execução da obra de forma muito mais precisa, é como trazer o futuro diante dos próprios olhos: Óculos: costuma ser o dispositivo mais eficiente devido à estabilidade que proporciona, porque deixa as mãos do profissional livre e assim é possível interagir melhor; Smartphones e tablets. Aplicativo para medição de obra associado à gestão Os benefícios da Realidade Aumentada são imensos para a medição de obra de engenharia e arquitetura, porém, quando estão associados a uma solução de gestão, a eficiência fica ainda melhor, porque ajuda a garantir mais colaboração, mais controle de qualidade e também a melhorar a percepção dos clientes, sobre cronograma e programação de atividades. Em soluções como o aplicativo SGPar, é possível checar todo o avanço da obra nas medições e fazer o tratamento das não conformidades, além de proporcionar um aumento da compreensão do universo do canteiro de obras por meio de hologramas, que trazem menus, escalas, cores e maquetes com as quais podem ser realizadas interações. A partir das inspeções que podem ser tanto por percentuais, check list ou quantitativos, o app oferece um boletim de medição de obra que vai dar elementos para realizar a qualificação de impactos em prazos e custos; propor ações de mitigação, realizar análises críticas e também proporcionar estatísticas que vão garantir aprendizados para as próximas obras. Além disso, o próprio sistema, que será carregado com informações prévias, mostra qual é a periodicidade da solicitação de medição de obra de cada cliente, e vai gerar o que deve ser realizado no acompanhamento de obras e medição de serviços. Assim, já é possível enviar essa demanda para a equipe responsável e ter um maior controle de medição de obra. Há outros aplicativos para realizar medição de obra com uso da RA voltados mais à visualização do que a gestão, como o Aurasma, Daqri 4D, Augment, Dalux Viewer. Já o Gamma Ar, possibilita monitorar os canteiros de obra e sobrepor o modelo 3D, comparando com as informações de planejamento. Conclusão A Realidade Aumentada tem sido um instrumento poderoso para garantir mais qualidade na execução de uma obra e também melhorar a produtividade das equipes, devido ao melhor entendimento que proporciona para qualquer um dos stakeholders. Além disso, o uso de dispositivos como óculos, tablets ou smartphones permite também que seja realizada uma melhor gestão remota da obra. Ter esses dados acessíveis nas mãos dos profissionais e com as possibilidade de compartilhamento a qualquer momento pode proporcionar uma grande otimização do trabalho e dos resultados. Inclusive para medição de obras públicas, a RA é mais um aliado da transparência que surgiu com a modelagem BIM, porque gera muito mais exatidão nos números. Portanto, fica cada vez mais perto o momento que os vários instrumentos manuais convencionais para medição de obras se aposentem de vez nos canteiros de obras.

A indústria da construção vem adotando a tecnologia de forma permanente para aumentar produtividade e qualidade. Dentro dessa linha, a Realidade Aumentada surge como parte de uma solução para medição de obras. Veja neste post como a medição de obras pode ajudar a manter o projeto dentro do orçamento a partir do monitoramento do andamento […]

Lidando com imprevistos de projeto: 5 dicas fundamentais

Para evitar que estes imprevistos gerem erros que afetam de forma drástica a qualidade e orçamento da construção, é importante a lidar com eles. Tendo isso em vista, fizemos esse artigo apontando quais pontos devem ser apontados para que seja possível lidar com os imprevistos de forma adequada.

Desempenho lento do software de engenharia e arquitetura: como solucionar?

Desempenho lento do software de engenharia e arquitetura: um desafio comum que assombra muitos profissionais criativos. Quando se trata de projetar o futuro e dar vida a inovações arquitetônicas e engenharias impressionantes, a agilidade e a eficiência são cruciais.

No entanto, deparar-se com um software que parece estar atrasando os seus avanços pode ser frustrante e desanimador. Mas não se preocupe, pois neste artigo, vamos mergulhar fundo nas raízes do problema e descobrir como solucionar de forma eficaz o dilema do desempenho lento. Prepare-se para superar os obstáculos e elevar sua produtividade a um novo patamar!